Em tempo de reclusão a leitura é um bálsamo. O livro que ando a ler:
Afinal o que é um robayat?
Rubayat  foi o título dado por Edward Fitzgerald à selecção de poemas atribuídos a Omar Khayyam  (1048-1131)   e traduzidos da escrita persa. Omar foi um filósofo, astrónomo e matemático, enfim, um sábio.
Um ruba'i é uma estrofe de duas linhas, com duas partes cada, daí o nome Rubaiyat (quarteto) que provém da palavra "quatro" em árabe.
A poesia de Rubaiyat ou Ruba'iyat canta a existência humana, a brevidade da vida, o êxtase e o amor. Omar Khayyam desenvolveu o êxtase do vinho como transcendência do homem. O poeta inglês Edward Fitzgerald foi o responsável por tornar conhecido o Rubaiyat, ao traduzi-lo e ao publica-lo em 1859.                                                                                                                    *Legenda no  final
 Fernando Pessoa foi influenciado pelos Rubaiyat do iraniano Omar Khayyam o qual leu através da tradução inglesa de Edward Fitzgerald. Existe um volume na sua biblioteca particular, na Casa Fernando Pessoa. «Este exemplar, publicado em Leipzig, em 1928, é de grande interesse para os estudiosos pessoanos, pois está sublinhado e anotado a lápis pelo poeta, contendo ainda inscritos alguns "rubai" da sua autoria. Fernando Pessoa compôs também o seu Rubaiyat, "Canções de Beber" inspiradas no poema homónimo de Omar Khayyam. Em vida, Fernando Pessoa publicou apenas três "rubai", com o título "Rubaiyat", no último número da revista Contemporânea, dirigida pelo seu amigo José Pacheco, em Julho de 1926 (p. 98)» (Wikipédia)
Fernando Pessoa foi influenciado pelos Rubaiyat do iraniano Omar Khayyam o qual leu através da tradução inglesa de Edward Fitzgerald. Existe um volume na sua biblioteca particular, na Casa Fernando Pessoa. «Este exemplar, publicado em Leipzig, em 1928, é de grande interesse para os estudiosos pessoanos, pois está sublinhado e anotado a lápis pelo poeta, contendo ainda inscritos alguns "rubai" da sua autoria. Fernando Pessoa compôs também o seu Rubaiyat, "Canções de Beber" inspiradas no poema homónimo de Omar Khayyam. Em vida, Fernando Pessoa publicou apenas três "rubai", com o título "Rubaiyat", no último número da revista Contemporânea, dirigida pelo seu amigo José Pacheco, em Julho de 1926 (p. 98)» (Wikipédia)
Fonte Wikipédia: 
Rubaiyat, Omar Khayyam. Clássicos do Oriente. Editora EKO, 2007.Márcia Manir Miguel Feitosa, Fernando Pessoa e Omar Khayyam: o Ruba'iyat na poesia portuguesa do século XX, Márcia Manir Miguel Feitosa. São Paulo: Giordano, 1998.
Uma cópia do exemplar do Rubaiyat em Inglês, que pertenceu a Fernando Pessoa, pode ser descarregada da Biblioteca Digital da Casa Fernando Pessoa.
Compemporanea, 3.ª série, n.º 3, Julho - Outubro de 1926.
Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal:
Compemporanea, 3.ª série, n.º 3, Julho - Outubro de 1926.
Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal:
Rubaiyat: odes ao vinho, Omar Khayyam, versão de E.M. de Melo e Castro. Lisboa: Moraes. 1970.
Rubaiyat, "Odes ao vinho", Omar Khayyam, versão de Fernando Couto, pref. E. M. de Melo e Castro. Lisboa: Moraes, 1982.
Rubaiyat: odes ao vinho, Omar Khayyam, trad. Fernando Castro, pref. E. M. de Melo e Castro. Lisboa: Estampa, 1990.
Rubaiyat: odes ao vinho, Omar Khayyam, trad. Fernando Castro, 3.a ed. Lisboa: Estampa, 1999.
Rubaiyat: celebração da vida, Omar Khayyam, trad. A. César Rodrigues. Queluz: Coisas de Ler, 2002.
Rubá'iyat, Umar-I Khayyãm, apres. Maria Aliete Galhoz, selec., trad. e notas Halima Naimova, rev. António Lampreia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2009.
Rubaiyat, "Odes ao vinho", Omar Khayyam, versão de Fernando Couto, pref. E. M. de Melo e Castro. Lisboa: Moraes, 1982.
Rubaiyat: odes ao vinho, Omar Khayyam, trad. Fernando Castro, pref. E. M. de Melo e Castro. Lisboa: Estampa, 1990.
Rubaiyat: odes ao vinho, Omar Khayyam, trad. Fernando Castro, 3.a ed. Lisboa: Estampa, 1999.
Rubaiyat: celebração da vida, Omar Khayyam, trad. A. César Rodrigues. Queluz: Coisas de Ler, 2002.
Rubá'iyat, Umar-I Khayyãm, apres. Maria Aliete Galhoz, selec., trad. e notas Halima Naimova, rev. António Lampreia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2009.
*Página de um manuscrito do Rubaiyat de Omar Khayyam. Caligrafia e ornamentação de William Morris, ilustração de Edward Burne-Jones.
 












