26/02/2015

Gatita



A gatita partiu. 
Rolam duas lágrimas.

Amor perdido entre as pedras

Amor perdido entre as pedras do chão, Amesterdão



Se te Abaixasses, Montanha

Se te abaixasses, montanha,
poderia ver a mão
daquele que não me fala
e a quem meus suspiros vão.

Se te abaixasses, montanha,
poderia ver a face
daquele que se soubesse
deste amor talvez chorasse.

Se te abaixasses, montanha,
poderia descansar.
Mas não te abaixes, que eu quero
lembrar, sofrer, esperar.


Cecília Meireles, in 'Poemas (1947)'

24/02/2015

Mariana e o Outro..., Manuel Poppe

Li num ápice a peça que Manuel Poppe escreveu sobre o amor de Mariana Alcoforado e o Marquês de Chamilly. Um presente magnífico que me levou a procurar Soror Mariana Alcoforado.
Henri Matisse, litografia da quinta carta de Mariana Alcoforado
A janela do Convento (franciscano) de Nossa Senhora da Conceição
de Beja, na capa do livro.
                     

Frontispício da 1ª edição das cartas portuguesas, 1669,
Daqui                                                                                                               Museu Regional de Beja 
Henri Matisse, litografia da segunda carta de Mariana Alcoforado
           


Paris, Versalles, 1668
De noite. Uma sala e, ao meio, uma grande mesa, papéis, jóias, medalhões, espalhados em cima da mesa, um candelabro de prata, com velas acesas, um cadeirão senhorial, de espaldar alto, com as armas de família. A parede de fundo deverá ser exageradamente alta e de um branco frio. Uma janela rasgada, que dá para o horizonte e prolonga a sala no exterior. Uma luz ao fundo da paisagem, acende, às vezes, as vezes que o encenador entender apropriadas mostrará a figura de Mariana Alcoforado.
p. 7
[Assim, se revela a cena que desvendará o amor de Mariana e de Noel Bouton, conde de Saint-Léger, futuro Marquês de Chamilly]

Mariana, irónica - Quando me deixavas, lembras-te?, dizias que já ias com saudades minhas... que eu te limpara a alma do lixo que trazias...do lixo da corte, de Versalhes..., e que a corte era um mundo de hipocrisia e que só aqui...

Noel, despeitado, furioso, como se a interrompesse - Pelintra! Aí na tua terra, em Beja, nesse país desgraçado, o que é que há?! O sol mata! O frio gela! À noite, na janela de Mértola, a que me chamavas...
p.13.

Manuel Poppe, Mariana e o Outro História do amor de uma freira portuguesa. Edição de Autor, 2013. Edição fora do mercado, assinado pelo autor e numerada de 1 a 40.
Exemplar nº 33. 

Obrigada, Manuel Poppe. Disse-me muito este presente e, talvez, por acaso, ou não, o nº que me calhou é o 33 o que simbolicamente me aqueceu o coração. Pois, 33 é o número que está intrinsecamente ligado à vida de Cristo.

22/02/2015

Contrastes

Um passeio à beira-rio. 
Final de Inverno. Sol fugaz, ... silêncio cortado pelo correr do rio. 
Um grasnar intermitente, um chilreio casual...


O movimento doce das árvores, catedrais.

Flora acorda a Natureza adormecida... prenúncio da Primavera?
Amores-perfeitos que maldade de nome. 
Pensamentos [pensée] é um nome tão mais profundo.
As flores são perfeitas, os homens não. 




20/02/2015

Laranja+amarelo - rosa



A Rosa

Tu, flor de Vénus,
Corada Rosa,
Leda, fragrante,
Pura, mimosa,

Tu, que envergonhas
As outras flores,
Tens menos graça
Que os meus amores.

Tanto ao diurno
Sol coruscante
Cede a nocturna
Lua inconstante,

Quanto a Marília
Té na pureza
Tu, que és o mimo
Da Natureza.

O buliçoso,
Cândido Amor
Pôs-lhe nas faces
Mais viva cor;

Tu tens agudos
Cruéis espinhos,
Ela suaves
Brandos carinhos;

Tu não percebes
Ternos desejos,
Em vão Favónio
Te dá mil beijos.

Marília bela
Sente, respira,
Meus doces versos
Ouve, e suspira.

A mãe das flores,
A Primavera,
Fica vaidosa
Quando te gera;

Porém Marília
No mago riso
Traz as delícias
Do Paraíso.

Amor que diga
Qual é mais bela,
Qual é mais pura,
Se tu, ou ela;

Que diga Vénus...
Ela aí vem...
Ai! Enganei-me,
Que é o meu bem

Manuel Maria Barbosa du Bocage, in  Cançonetas «Obras Poeticas» de Bocage, Odes Anacreonticas. Livraria Editora, 1910, pp. 30-31. 

http://www.santoandre.sp.gov.br/pesquisa/ebooks/344940.pdf



18/02/2015

Incomplete



Albrecht Dürer, Lírio, WikiArt

I think we both can agree,
what I want is not always what I needed
and what I need is to be tattered to you
till all I see is there's no end in view
for this to never stop
is for it to never work
the endless lonely sorrow
would be my sanctuary, my church
for this to never stop
is for it to never work
it's not defeat
to feel incomplete
I finaly do believe
to bear the cross to love
the losses
how I succeded
all I need is to be tempted by you
to all I see is there's no end in view
I think we both can agree
what I want is not allways what I needed
all I need is to be tattered to you
forevermore that won't be true
for this to never stop
is for it to never work
the endless lonely sorrow
will be my sanctuary, my church
for this to never stop
is for it to never work
it's not defeat
to feel incomplete
for this to never stop
is for it to never work
for this to never stop
it's not defeat to feel incomplete
End

16/02/2015

A chave


 
Comprei um livro para a minha colecção intitulada Principezinho. Não é de Saint-Exupéry mas foca-se na sua história. Perguntei-me se o discurso seria lamechas... A consideração é já a imperfeição da minha mente.


O que é um problema? (...)
- Um problema é como uma porta para a qual não temos chave.
- E o que se faz quando se encontra um problema? - perguntou o jovem, cada vez mais interessado na conversa.
- Bem - refleti -, a primeira coisa a fazer é ver se o problema é mesmo nosso, ou seja, se está a bloquear o nosso caminho. (...)
- E se o problema for mesmo nosso? - continuou, virando-se para mim.
- Então temos que encontrar a chave adequada e introduzi-la corretamente na fechadura.
- Parece simples - observou o jovem, acenando mais uma vez.
- Nem por sombras - respondi. - Há pessoas que não conseguem encontrar a chave, não por falta de imaginação mas porque não querem experimentar duas ou três vezes as chaves  que têm ao se dispor, às vezes nem uma só. 

Alejandro Guillermo D. Roemmers, O Regresso do Jovem Príncipe. (Tradução de Elsa Vieira). Alfragide: Leya, (Ilustração da capa de Laurie Hastings), 2011, p. 22-23.

A Chave com que a Rainha Beatriz da Holanda "abriu" o Rijksmuseum após as obras de restauro
Material polished bronze, rosewood dimension 70 x 175 x 50 cm, edition unique piece collection Rijksmuseum, Amsterdam.


Alejandro Guillermo Roemmers nasceu em Buenos Aires em 1958. Tem várias obras publicadas.

A. G. Roemmers esteve na Universidad Pontifícia de Salamanca em 14-05-2014. Um excerto sobre o autor:

D. Alejandro Guillermo Roemmers (Buenos Aires, 1958), autor de las obras ‘El regreso del Joven Príncipe’ o ‘España en mí’ entre otras, acude mañana a la Universidad Pontificia de Salamanca para ofrecer una ponencia sobre ‘El nacimiento de una nueva consciencia universal: éxito, felicidad y espiritualidad’.
Roemmers (íntimo amigo de Jorge Mario Bergoglio) visitó al Papa Francisco en el Vaticano en 2013 y le entregó un poema dedicado especialmente a él titulado ‘Un regalo para Francisco’, que forma parte de su libro ‘La memoria impar’.
Mecenas de las artes, Roemmers se confiesa como absoluto defensor de valores como el amor y la fraternidad e intenta ayudar a mejorar la realidad que nos rodea a través de la educación y la cultura porque, según defiende “no hay nada que cambie más la vida de las personas que los libros”.

Un regalo para Francisco

Quise encontrar un obsequio,
el más sencillo, el más humilde,
el que en su pequeñez
pudieras aceptar sin ofenderte.

Pensé que podría comprarlo y fui a la tienda
pero ningún objeto me conformaba.
Entonces escuché una voz santa que me dijo:
“…a quien tiene a Dios, nada le falta,
sólo Dios, basta.”

Creí ser poeta para ofrecerte palabras:
pero las hallé superfluas, pomposas, gastadas…
Hui de mí y perseverante
busqué en la tierra
pero hasta una semilla me pareció excesiva
pues podría albergar un árbol.

Cuando divisé la pradera
mi corazón vibró alegre,
pero intuí al momento que tú no aprobarías
que le restara una sola de sus flores silvestres.

Busqué entonces en el mar
y no hallé un confín
que tu nombre no hubiera alcanzado
y en toda su inmensidad
sólo tenías amigos.

Desafiante, me atreví hasta el abismo
y como un cielo vuelto al revés
lo encontré poblado de estrellas marinas.
Pero cuando tuve una en mis manos
creí que no podrías ser feliz
sabiendo que cada noche al cielo marino
le faltaría esa estrella…

Busqué entonces en el aire
respetando las abejas, luciérnagas, mariposas
y todas las criaturas vivientes,
pues tú no querrías detener sus alas
ni perturbar su vuelo.

Procuré traerte el aroma
sosegado y puro de las hierbas,
del hogar encendido y los jazmines…
pero no pude conservarlos.

Quise igualar el canto de la alondra,
el murmullo del río, el silbido del viento
cuando exhala en los campos profundos…
pero mi voz fue demasiado torpe.

Por un largo instante logré retener,
resbalando por mis dedos,
unas gotas del rocío temprano…
pero frescas y transparentes retornaron al aire.

Quedé entonces en silencio, desconsolado,
bajo el azul infinito
que mis ojos no podrían reflejar…
¿Francisco, pensé, en tu amorosa humildad,
es que no hallaría nada que pudiera agradarte…?

De pronto un árbol dejó caer una de sus hojas
que se depositó frente a mí en el suelo.
Luego otra, que llegó meciéndose en la brisa
hasta mis manos que la recibieron sin querer.

Luego otra, otra, y otra más,
hasta que sentí que el árbol, compasivo,
estaba dispuesto a entregarse por entero
y desnudar sus ramas
con tal de consolarme.

Tanto era su amor
que brotaron mis lágrimas
como un manantial redentor y agradecido.
Las hojas del árbol
continuaron descendiendo generosas
en una bendición inacabable…

Entonces pude comprender… y sonreí.
Y sonrieron conmigo los campos, las aves y los arroyos.
La brisa se detuvo
y ya no volvieron a caer más hojas…
El regalo que produjo la sensibilidad de aquél árbol
es el que ahora quiero ofrecerte:
el amor de una sonrisa.

Un obsequio humilde y efímero
que puedes multiplicar y compartir sin miedo
como los panes y los peces,
hasta que todos unidos a Jesús
habitemos finalmente el Reino de Dios.

Alejandro Guillermo Roemmers, Ciudad del Vaticano, 18/09/13



A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado.
Antoine de Saint-Exupéry (Wikipedia)
Inverno

14/02/2015

No dia em que se designou de Amor

Um homem de paz faz mais bem que um homem muito erudito.


Thomas Kempis, A Vida Interior.[Livro II da Imitação de Cristo, cap. 1]
(Tradução da versão inglesa, Jorge Pinheiro). 
Carcavelos: Coisas de Ler, 2005, p. 13

Será verdade?



Thomas Kempis foi monge (Agostinho) no mosteiro de Saint Agnetenberg,( Zwolle), de ascendência alemã, ligado ao misticismo. A sua obra mais importante foi A Imitação de Cristo.

A rosa amarela





A minha ária preferida desta ópera

12/02/2015

Poème pour un enfant lointain

Para as crianças da Ucrânia


Poème pour un enfant lointain

Tu peux jouer au caillou :
Il suffit de ne pas bouger,
Très longtemps, très longtemps.

Tu peux jouer à l’hirondelle,
Il suffit d’ouvrir les bras
Et de sauter très haut, très haut.

Tu peux jouer à l’étoile :
Il suffit de fermer l’œil,
Puis de le rouvrir,
Beaucoup de fois, beaucoup de fois.

Tu peux jouer à la rivière :
Il suffit de pleurer,
Pas très fort, pas très fort.

Tu peux jouer à l’arbre :
Il suffit de porter quelques fleurs,
Qui sentent bon, qui sentent bon.

Alain Bosquet

Anatole Bisk, também conhecido por Alain Bosquet , nasceu em  Odessa  (Ucrânia ), a 28 de Março de 1919 e morreu em Paris a 8 de Março de 1998. Viveu em Bruxelas e obteve a cidadania francesa em 1980 (Wikipedia)


10/02/2015

Os jogadores de xadrez jogavam

Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia

Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia
Tinha não sei qual guerra,
Quando a invasão ardia na Cidade
E as mulheres gritavam,
Dois jogadores de xadrez jogavam
O seu jogo contínuo.
À sombra de ampla árvore fitavam
O tabuleiro antigo,
E, ao lado de cada um, esperando os seus
Momentos mais folgados,
Quando havia movido a pedra, e agora
Esperava o adversário,
Um púcaro com vinho refrescava             
Sobriamente a sua sede.
Ardiam casas, saqueadas eram
As arcas e as paredes,
Violadas, as mulheres eram postas                      
Contra os muros caídos,
Traspassadas de lanças, as crianças
Eram sangue nas ruas...                                                       
Mas onde estavam, perto da cidade,
E longe do seu ruído,
Os jogadores de xadrez jogavam
O jogo do xadrez.                                                                                Ludovico Carracci, Jogadores de Xadrez

Inda que nas mensagens do ermo vento
Lhes viessem os gritos,
E, ao reflectir, soubessem desde a alma
Que por certo as mulheres
E as tenras filhas violadas eram
Nessa distância próxima,
Inda que, no momento que o pensavam,
Uma sombra ligeira
Lhes passasse na fronte alheada e vaga,
Breve seus olhos calmos
Volviam sua atenta confiança
Ao tabuleiro velho.

Quando o rei de marfim está em perigo,                                       Honoré Daumier, Jogadores de xadrez.
Que importa a carne e o osso
Das irmãs e das mães e das crianças?
Quando a torre não cobre
A retirada da rainha branca,
O saque pouco importa.
E quando a mão confiada leva o xeque
Ao rei do adversário,
Pouco pesa na alma que lá longe
Estejam morrendo filhos.
Mesmo que, de repente, sobre o muro
Surja a sanhuda face
Dum guerreiro invasor, e breve deva
Em sangue ali cair
O jogador solene de xadrez,
O momento antes desse
(É ainda dado ao cálculo dum lance
Pra a efeito horas depois)
É ainda entregue ao jogo predilecto
Dos grandes indiferentes.
Caiam cidades, sofram povos, cesse
A liberdade e a vida,
Os haveres tranquilos e avitos
Ardem e que se arranquem,
Mas quando a guerra os jogos interrompa,
Esteja o rei sem xeque,
E o de marfim peão mais avançado
Pronto a comprar a torre.
Meus irmãos em amarmos Epicuro
E o entendermos mais
De acordo com nós-próprios que com ele,
Aprendamos na história
Dos calmos jogadores de xadrez
Como passar a vida.
Tudo o que é sério pouco nos importe,
O grave pouco pese,
O natural impulsa dos instintos
Que ceda ao inútil gozo
(Sob a sombra tranquila do arvoredo)
De jogar um bom jogo.
O que levamos desta vida inútil
Tanto vale se é
A glória; a fama, o amor, a ciência, a vida,
Como se fosse apenas
A memória de um jogo bem jogado
E uma partida ganha
A um jogador melhor.
A glória pesa como um fardo rico,
A fama como a febre,
O amor cansa, porque é a sério e busca,
A ciência nunca encontra,
E a vida passa e dói porque o conhece...
O jogo do xadrez
Prende a alma toda, mas, perdido, pouco
Pesa, pois não é nada.
Ah! sob as sombras que sem querer nos amam,
Com um púcaro de vinho
Ao lado, e atentos só à inútil faina
Do jogo do xadrez,
Mesmo que o jogo seja apenas sonho
E não haja parceiro,
Imitemos os persas desta história,
E, enquanto lá por fora,
Ou perto ou longe, a guerra e a pátria e a vida
Chamam por nós, deixemos
Que em vão nos chamem, cada um de nós
Sob as sombras amigas
Sonhando, ele os parceiros, e o xadrez
A sua indiferença.

1-6-1916

Ricardo Reis, Odes  (Notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (imp.1994).  p.  57.




Com o recente prémio do 43º Prix de Lausanne do bailarino Miguel Pinheiro, de 17 anos, aqui deixo a sua performance.

Apesar do Ministério de Educação não ligar ao ensino artístico, esta vitória é uma bofetada para o Senhor Ministro.

«Um país sem artistas é um país de curtas vistas»,
slogan na manifestação em frente ao Ministério da Educação

07/02/2015

À Mesa com Frida Kahlo

«Eu não pinto sonhos ou pesadelos.
Pinto a minha própria realidade.»
Frida Kahlo




Molho Vermelho
O molho vermelho (ou molho ranchero) é um elemento básico na cozinha mexicana. A sua consistência pode variar de região para região, mas é consumido a toda a hora no país inteiro - ao pequeno-almoço, ao almoço, ao lanche e ao jantar. Por esse motivo, é importante contar com uma receita simples e... infalível.

Ingredientes:
4 tomates
1/2 cebola média
1 dente de alho
Uma selecção de malaguetas (por exemplo,
3 verdes, 2 vermelhas, ou 2 secas de 
qualquer variedade)
2 colheres de sopa de óleo
Sal a gosto.

Asse os tomates e corte-os em dois. Meta-os na liquidificadora e junte a cebola, o dente de alho e as malaguetas. Triture até todos os ingredientes ficarem bem incorporados.

Numa caçarola, aqueça o óleo em lume brando e adicione o molho. Deixe cozer aproximadamente vinte minutos. A cor do tomate irá alterar-se de cor de laranja para vermelho intenso. Tempere com sal. Nesta altura, o molho está pronto.
Este molho pode utilizar-se tanto quente como frio, e é uma boa alternativa para dar cor e sabor aos seus pratos.

Luz Matínez, À Mesa com Frida Kahlo. Lisboa: Parsifal, 2014, p. 38.


05/02/2015

"tratar de la luz dignamente"

Leonardo da Vinci, S. João Baptista, c. 1514, Louvre

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Quiera el Senõr, luz de toda cosa, 
esclarecerme a fin de que me sea dado tratar de la
 luz dignamente.

Leonardo de Vinci, Tratado de La Pintura. ( Tradución y prefacio de Manuel Abril) Buenos Aires: Espasa-Calpe Argentina SA, 1947, p. 16.

Um agradecimento à Cláudia da Livraria Lumière que mo reservou.



02/02/2015

"cuidar da razão"

Remedios Varo, Invocação

cuidar da razão

Administra a tua razão
como um anjo louco

João Rui de Sousa, os percursos, as estações. Lisboa: Edição ara/publicações dom Quixote, p. 29.

O poeta João Rui de Sousa doou o seu espólio à Biblioteca Nacional de Portugal, donde retirei
a Teoria do Manuscrito






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