À Myra, ao João e a José Pinheiro dou os parabéns pelo livro bonito que concretizaram.
Ao receber o livro e após a sua leitura sentei-me a pensar: o que é que ele me trouxe, qual o seu impacto? Provocou-me?
As minhas escolhas recaíram nas imagens e nos versos que apresento.
Foram as imagens ou as palavras que ditaram a escolha? Foram ambas, contudo, a escrita teve importância, sim. O que me levou a lembrar o filme protagonizado por Juliette Binoche e Clive Owen: Falar de Amor. Nele conclui-se que nem é mais importante a imagem, nem a escrita mas a simbiose perfeita entre as duas.
Os versos e as imagens que escolhi provocaram o meu sentido estético. Não pude deixar de ligar o presente ao passado, a imagem como reflexo da nossa visão sensitiva e cognitiva, o espelho como reflexo de um eu mais profundo e invisível.
O PASSADO / PRESENTE, daí a escolha da tapeçaria A Dama e o Unicórnio (Visão) e o Banho, atribuído a Van Eyk, a presença do espelho como a consciência da alma para acompanhar o Reflexo.
REFLEXO
vertigem
queda sem fim
espelho de luz
confronto de mim
Myra Landau e João Menéres, Imagini, Edição www.qualquerideia.com, ( Introdução e textos de José Pinheiro) 2015, p. 17,18 e 19.
. O banho ou a Toilette, Atribuído a Van Eyk
https://en.wikipedia.org/wiki/Woman_Bathing_(van_Eyck)
Detalhe da tapeçaria Pastrana, A Dama e o Unicórnio, A visão, Museu de Cluny, Paris.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Lady_and_the_unicorn_Sight_det1.jpg
Nas imagens que se seguem vi a mulher, centro do amor e da arte.
Myra escreveu: amar demais dói...amor amor... Escolhi a tela de António Ramalho por causa da cor do atelier onde o escultor cria a mulher/amor e ainda a Eva de Memling que está presente na fotografia e nos versos. A nudez sugerida representa o amor.
MULHER
eva que fora
era eu sem ser
seria ela
sem eu saber?
Myra Landau e João Menéres, Imagini, Edição www.qualquerideia.com, ( Introdução e textos de José Pinheiro) 2015, p. 33, 34 e 35
António Monteiro Ramalho,
o escultor Alberto Nunes no seu atelier, 1887 Hans Memling, Eva, c.1485
Museu José Malhoa, Caldas da Rainha Kunsthistorisches Museum, Viena
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ResponderEliminar~ ~ Uma inteligente homenagem ao talento artístico, do passado e presente,
realçando o livro interessante e original da Myra e dos amigos colaboradores.
~~~~ Beijinho, grato pela bela divulgação. ~~~~
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Obrigada, Majo por gostar das minhas extrapolações ou visão sobre o livro.
ResponderEliminarBeijinho. :))
Parabéns pelo post!
ResponderEliminarAcho sempre muito interessante como consegues interligar as coisas!
O livro é lindo e os autores estão de parabéns! Com esta autoria só podia ser um belo livro!
Beijinhos:)
Obrigada, Isabel,
EliminarBeijinhos. :))
Aninhasamiga
ResponderEliminarEste comentário já consta de mais blogues. Entretanto decidi publica-lo aqui, mesmo sem ter nada que ver com (mais ) excelente post. Mas parece-me que isso não é pecado; pecado é o que disse o nosso primeiro
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo…
O nosso primeiro, o Coelho, assegurou esta segunda-feira, em Bruxelas, que "Portugal manteve sempre uma atitude muito construtiva" nas negociações com a Grécia e apontou que foi inclusivamente uma ideia sua que ajudou a desbloquear o último obstáculo.
Poucas horas depois surgiu a hashtag (#) #PorAcasoFoiIdeiaMinha” e as piadas não param de surgir, estando este tópico entre os mais populares do dia no Twitter. "Ir além da Troika” #PorAcasoFoiIdeiaMinha", "Aprovar orçamentos inconstitucionais” #PorAcasoFoiIdeiaMinha", "A cura para a sida? #PorAcasoFoiIdeiaMinha” ah, mas ainda não descobriram? Não faz mal, quando lá chegarem fui eu", "O 25 de Abril ? #PorAcasoFoiIdeiaMinha", "A Operação Marquês?#PorAcasoFoiIdeiaMinha".
Entretanto na primeira entrevista após deixar o Ministério das Finanças, Varoufakis falou da “completa falta de escrúpulos democráticos por parte dos supostos defensores da democracia na Europa” e acusa os governos de Portugal e Espanha de serem “os mais energéticos inimigos do nosso governo”.
“Desde o início, esses países [os mais endividados] deixaram bem claro que eram os mais enérgicos inimigos do nosso governo(…). E claro que a razão era que o seu maior pesadelo era o nosso sucesso: se conseguíssemos um acordo melhor para a Grécia, isso iria obliterá-los politicamente..". respondeu Varoufakis na entrevista à “New Statesman”.
Coelho não se interessou por tudo isto; temos homem.
Qjs do alfacinha
:)))
EliminarObrigada, Henrique.
Beijinhos. :))