Li num ápice a peça que Manuel Poppe escreveu sobre o amor de Mariana Alcoforado e o Marquês de Chamilly. Um presente magnífico que me levou a procurar Soror Mariana Alcoforado.
Henri Matisse, litografia da quinta carta de Mariana Alcoforado
Henri Matisse, litografia da segunda carta de Mariana Alcoforado
Paris, Versalles, 1668
De noite. Uma sala e, ao meio, uma grande mesa, papéis, jóias, medalhões, espalhados em cima da mesa, um candelabro de prata, com velas acesas, um cadeirão senhorial, de espaldar alto, com as armas de família. A parede de fundo deverá ser exageradamente alta e de um branco frio. Uma janela rasgada, que dá para o horizonte e prolonga a sala no exterior. Uma luz ao fundo da paisagem, acende, às vezes, as vezes que o encenador entender apropriadas mostrará a figura de Mariana Alcoforado.
p. 7
[Assim, se revela a cena que desvendará o amor de Mariana e de Noel Bouton, conde de Saint-Léger, futuro Marquês de Chamilly]
Mariana, irónica - Quando me deixavas, lembras-te?, dizias que já ias com saudades minhas... que eu te limpara a alma do lixo que trazias...do lixo da corte, de Versalhes..., e que a corte era um mundo de hipocrisia e que só aqui...
Noel, despeitado, furioso, como se a interrompesse - Pelintra! Aí na tua terra, em Beja, nesse país desgraçado, o que é que há?! O sol mata! O frio gela! À noite, na janela de Mértola, a que me chamavas...
p.13.
Manuel Poppe, Mariana e o Outro História do amor de uma freira portuguesa. Edição de Autor, 2013. Edição fora do mercado, assinado pelo autor e numerada de 1 a 40.
Exemplar nº 33.
Obrigada, Manuel Poppe. Disse-me muito este presente e, talvez, por acaso, ou não, o nº que me calhou é o 33 o que simbolicamente me aqueceu o coração. Pois, 33 é o número que está intrinsecamente ligado à vida de Cristo.
I think we both can agree, what I want is not always what I needed and what I need is to be tattered to you till all I see is there's no end in view for this to never stop is for it to never work the endless lonely sorrow would be my sanctuary, my church for this to never stop is for it to never work it's not defeat to feel incomplete I finaly do believe to bear the cross to love the losses how I succeded all I need is to be tempted by you to all I see is there's no end in view I think we both can agree what I want is not allways what I needed all I need is to be tattered to you forevermore that won't be true for this to never stop is for it to never work the endless lonely sorrow will be my sanctuary, my church for this to never stop is for it to never work it's not defeat to feel incomplete for this to never stop is for it to never work for this to never stop it's not defeat to feel incomplete End
Comprei um livro para a minha colecção intitulada Principezinho. Não é de Saint-Exupéry mas foca-se na sua história. Perguntei-me se o discurso seria lamechas... A consideração é já a imperfeição da minha mente.
O que é um problema? (...) - Um problema é como uma porta para a qual não temos chave. - E o que se faz quando se encontra um problema? - perguntou o jovem, cada vez mais interessado na conversa. - Bem - refleti -, a primeira coisa a fazer é ver se o problema é mesmo nosso, ou seja, se está a bloquear o nosso caminho. (...) - E se o problema for mesmo nosso? - continuou, virando-se para mim. - Então temos que encontrar a chave adequada e introduzi-la corretamente na fechadura. - Parece simples - observou o jovem, acenando mais uma vez. - Nem por sombras - respondi. - Há pessoas que não conseguem encontrar a chave, não por falta de imaginação mas porque não querem experimentar duas ou três vezes as chaves que têm ao se dispor, às vezes nem uma só.
Alejandro Guillermo D. Roemmers, O Regresso do Jovem Príncipe. (Tradução de Elsa Vieira). Alfragide: Leya, (Ilustração da capa de Laurie Hastings), 2011, p. 22-23.
A Chave com que a Rainha Beatriz da Holanda "abriu" o Rijksmuseum após as obras de restauro
Material polished bronze, rosewood dimension 70 x 175 x 50 cm, edition unique piece collection Rijksmuseum, Amsterdam.
Alejandro Guillermo Roemmers nasceu em Buenos Aires em 1958. Tem várias obras publicadas.
D. Alejandro Guillermo Roemmers (Buenos Aires, 1958), autor de las obras ‘El regreso del Joven Príncipe’ o ‘España en mí’ entre otras, acude mañana a la Universidad Pontificia de Salamanca para ofrecer una ponencia sobre ‘El nacimiento de una nueva consciencia universal: éxito, felicidad y espiritualidad’.
Roemmers (íntimo amigo de Jorge Mario Bergoglio) visitó al Papa Francisco en el Vaticano en 2013 y le entregó un poema dedicado especialmente a él titulado ‘Un regalo para Francisco’, que forma parte de su libro ‘La memoria impar’.
Mecenas de las artes, Roemmers se confiesa como absoluto defensor de valores como el amor y la fraternidad e intenta ayudar a mejorar la realidad que nos rodea a través de la educación y la cultura porque, según defiende “no hay nada que cambie más la vida de las personas que los libros”.
Un regalo para Francisco Quise encontrar un obsequio, el más sencillo, el más humilde, el que en su pequeñez pudieras aceptar sin ofenderte. Pensé que podría comprarlo y fui a la tienda pero ningún objeto me conformaba. Entonces escuché una voz santa que me dijo: “…a quien tiene a Dios, nada le falta, sólo Dios, basta.” Creí ser poeta para ofrecerte palabras: pero las hallé superfluas, pomposas, gastadas… Hui de mí y perseverante busqué en la tierra pero hasta una semilla me pareció excesiva pues podría albergar un árbol. Cuando divisé la pradera mi corazón vibró alegre, pero intuí al momento que tú no aprobarías que le restara una sola de sus flores silvestres. Busqué entonces en el mar y no hallé un confín que tu nombre no hubiera alcanzado y en toda su inmensidad sólo tenías amigos. Desafiante, me atreví hasta el abismo y como un cielo vuelto al revés lo encontré poblado de estrellas marinas. Pero cuando tuve una en mis manos creí que no podrías ser feliz sabiendo que cada noche al cielo marino le faltaría esa estrella… Busqué entonces en el aire respetando las abejas, luciérnagas, mariposas y todas las criaturas vivientes, pues tú no querrías detener sus alas ni perturbar su vuelo. Procuré traerte el aroma sosegado y puro de las hierbas, del hogar encendido y los jazmines… pero no pude conservarlos. Quise igualar el canto de la alondra, el murmullo del río, el silbido del viento cuando exhala en los campos profundos… pero mi voz fue demasiado torpe. Por un largo instante logré retener, resbalando por mis dedos, unas gotas del rocío temprano… pero frescas y transparentes retornaron al aire. Quedé entonces en silencio, desconsolado, bajo el azul infinito que mis ojos no podrían reflejar… ¿Francisco, pensé, en tu amorosa humildad, es que no hallaría nada que pudiera agradarte…? De pronto un árbol dejó caer una de sus hojas que se depositó frente a mí en el suelo. Luego otra, que llegó meciéndose en la brisa hasta mis manos que la recibieron sin querer. Luego otra, otra, y otra más, hasta que sentí que el árbol, compasivo, estaba dispuesto a entregarse por entero y desnudar sus ramas con tal de consolarme. Tanto era su amor que brotaron mis lágrimas como un manantial redentor y agradecido. Las hojas del árbol continuaron descendiendo generosas en una bendición inacabable… Entonces pude comprender… y sonreí. Y sonrieron conmigo los campos, las aves y los arroyos. La brisa se detuvo y ya no volvieron a caer más hojas… El regalo que produjo la sensibilidad de aquél árbol es el que ahora quiero ofrecerte: el amor de una sonrisa. Un obsequio humilde y efímero que puedes multiplicar y compartir sin miedo como los panes y los peces, hasta que todos unidos a Jesús habitemos finalmente el Reino de Dios.
Alejandro Guillermo Roemmers, Ciudad del Vaticano, 18/09/13
A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado.
Um homem de paz faz mais bem que um homem muito erudito.
Thomas Kempis, A Vida Interior.[Livro II da Imitação de Cristo, cap. 1]
(Tradução da versão inglesa, Jorge Pinheiro).
Carcavelos: Coisas de Ler, 2005, p. 13
Será verdade?
Thomas Kempis foi monge (Agostinho) no mosteiro de Saint Agnetenberg,( Zwolle), de ascendência alemã, ligado ao misticismo. A sua obra mais importante foi A Imitação de Cristo.
Anatole Bisk, também conhecido por Alain Bosquet , nasceu em Odessa (Ucrânia ), a 28 de Março de 1919 e morreu em Paris a 8 de Março de 1998. Viveu em Bruxelas e obteve a cidadania francesa em 1980 (Wikipedia)
O molho vermelho (ou molho ranchero) é um elemento básico na cozinha mexicana. A sua consistência pode variar de região para região, mas é consumido a toda a hora no país inteiro - ao pequeno-almoço, ao almoço, ao lanche e ao jantar. Por esse motivo, é importante contar com uma receita simples e... infalível.
Ingredientes:
4 tomates
1/2 cebola média
1 dente de alho
Uma selecção de malaguetas (por exemplo,
3 verdes, 2 vermelhas, ou 2 secas de
qualquer variedade)
2 colheres de sopa de óleo
Sal a gosto.
Asse os tomates e corte-os em dois. Meta-os na liquidificadora e junte a cebola, o dente de alho e as malaguetas. Triture até todos os ingredientes ficarem bem incorporados.
Numa caçarola, aqueça o óleo em lume brando e adicione o molho. Deixe cozer aproximadamente vinte minutos. A cor do tomate irá alterar-se de cor de laranja para vermelho intenso. Tempere com sal. Nesta altura, o molho está pronto.
Este molho pode utilizar-se tanto quente como frio, e é uma boa alternativa para dar cor e sabor aos seus pratos.
Luz Matínez, À Mesa com Frida Kahlo. Lisboa: Parsifal, 2014, p. 38.