Foi com tristeza que soube do roubo de cinco obras famosas no Museu de Arte Moderna de Paris. Não escolhi as telas de Picasso, Matisse, Léger e Braque mas escolhi A Mulher com Leque de Modigliani por gostar deste retrato, das cores e do leque que nos transporta para o calor do dia.
É lamentável que, ainda hoje, este tipo de roubos aconteça e se prive a humanidade de partilhar a beleza criada.
x
La Femme à l'éventail de Modigliani
Vi ontem a notícia e também fiquei chocada... É uma perda enorme para a humanidade.
ResponderEliminarGostei do post sobre a Vitória de Samotrácia, que é uma das minhas esculturas preferidas.
Adoro a Vitória de Samotrácia!
ResponderEliminarObrigada e uma boa tarde para si! :)
Há 3/4 anos atrás, quando visitei o Prado, numa das salas estava um jovem a fazer uma réplica de um quadro.
ResponderEliminarEra tão perfeita -- Eu não tenho problema em achar-me um leigo irredutível! -- que se fosse feita a troca entre o original e a cópia, esta pendurada na parede confundiria muita gente.
O que aquilo significou para mim, é, nem mais nem menos, a tendência que no futuro será consagrada: as obras que as multidões de turistas verão são apenas boas réplicas de originais guardados à prova de roubo e vandalismo.
Lamentável, mas não deixará de ser assim.
#####
A propósito do quadro de Modigliani, reproduzo uma poema -- «Cent phrases pour êventails (1927) de Paul Claudel, coligidas por David Mourão Ferreira, na Colóquio Letras nº 165 Vol.3:
«Como falar-vos do Outono
se tenho ainda
no ouvido
essa acre flauta
da primavera
que me enche
a boca
de água»
Bjs
Obrigada pelo poema, não conhecia e é lindo!
ResponderEliminarÉ lamentável que não possamos olhar para o original,o sagrado, o único. As cópias são para mim ingratas porque se perde o único.
Bjs