Dante é o meu escritor favorito, já li e reli a Divinia Comédia porque é um livro que me deslumbra!
Como as almas ilustres, belas e profundas não morrem: Parabéns Dante.
Estou a homenagear Dante depois de ter lido o comentário de APS no Prosimetron. Obrigada APS, não gostaria de deixar de agraciar Dante no dia de aniversário.
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John William Watherhouse, Dante e Beatrice, 1915
Private Collection
Paraíso, Canto XXV
Se acontecer que o poema sagrado,
em que céu e terra puseram mão,
(magro me fez, de tanto ano passado)
Vencer a crueldade que em prisão
me exila do redil onde, cordeiro,
dormi, oposto aos lobos que o atacam;
Voz e pêlo distinto do primeiro
terei, chegando poeta, e me façam
a testa ornar com folha de loureiro …
(Retirado da wikipedia)
Paraíso, Canto XXV
Se acontecer que o poema sagrado,
em que céu e terra puseram mão,
(magro me fez, de tanto ano passado)
Vencer a crueldade que em prisão
me exila do redil onde, cordeiro,
dormi, oposto aos lobos que o atacam;
Voz e pêlo distinto do primeiro
terei, chegando poeta, e me façam
a testa ornar com folha de loureiro …
(Retirado da wikipedia)
Li a Divina Comédia numa edição muito fraca. Depois de ver este comentário decidi-me a ler outra vez, numa edição melhor. Gostei da Divina Comédia, mas fiquei sobretudo fascinada com as descrições do Inferno...A pintura é linda.
ResponderEliminarA pintura é extraordinária! A reverência daquele que ama ao ser amado. A reflectir aquela que, segundo consta, terá sido a própria vivência de Dante.
ResponderEliminarObrigada Margarida e Sara!
ResponderEliminarDante é para mim beleza, amor, ajuste de contas com a vida. A morte,o cmainho...a procura o esplendor...
Também, pela primeira vez, li numa edição não muito boa mas que tem magníficas ilustrações.
Comecei a coleccionar as edições que vão saindo mas por brincadeira.
Bom sábado!
Para Margarida e Sara este foi retirado de um dos livros que possuo.
ResponderEliminarCANTO XXXIII
(...) Qual geómetra todo se corrige
um circulo a medir, e não comprova,
pensando, esse princípio que se exige,
tal era eu naquela vista nova:
ver desejava como se conveio
ao círculo a imagem e onde encova;
nas minhas penas eram curto meio:
que então a mente me era percutida
por um fulgor em que seu querer veio.
Foi a alta fantasia aqui tolhida;
mas ânsia e vontade era a movê-las,
já como roda por igual movida,
o amor que move o sol e as mais estrelas.
A DIVINA COMÉDIA DE DANTE ALIGHIERI, Lisboa, Bertrand Editora, 2006, (trad. de Vasco Graça Moura, edição bilingue, desenhos Júlio Pomar), p.493.
Muito obrigada, Ana!
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