16/05/2010

Histórias...

Um palhaço esconde o rosto debaixo da máscara. Protege-se? Não sei. O rosto dele não se vê mas vêem-se os olhos. São castanhos de um negro brilhante! O seu olhar nada diz, conserva-se no silêncio. O que vi eu nele? As memórias da infância, um palhaço sem circo, nem palco. Fantasia. É mera fantasia. Nasce o palhaço a fazer lembrar Veneza.
Canta, ri, chora, adormece. Acorda. Ri, brinca. Sério olha através da cortina. O que observa?
A cidade estranha que acorda como se os homens lhe devessem prestar homenagem.
Esquece a cidade, olha para os bastidores e, ali só, senta-se a olhar para o firmamento imaginário.

2 comentários:

  1. Eu adoro o trabalho dos palhaços.

    Para mim, o mérito absolutamente inimitável deles é o da definição da nossa meninice.

    Inesquecível.

    (Gostei do teu Blogue.
    Serei assíduo.)

    Bjs

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  2. Obrigada JPD,
    Adoro palhaços e julgo que de vez em quando somos todos um pouco palhaços. Obrigada!
    Também gostei da "Sonata", apelidei assim, foi um dos melhores textos que li nos últimos tempos.

    Obrigada pela visita!
    Bjs

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