22/11/2010

Um anjo?

De Budapeste trouxe esta memória, uma escultura que ainda hoje me atormenta: O Génio da Morte.

Em plena época da Art Noveau (ou ainda resquícios de romantismo?), o escultor criou a peça com umas grandes asas, será a morte libertadora? x

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Donáth Gyula (1850-1909), The Genius of Death




Galeria Nacional Húngara, Buda, Budapeste, Húngria




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Trouxe Liszt na bagagem - Harmonies poétiques et religieuses, S.173 - 6. Hymne de l'Enfant à son réveil

Piano Leslie Howard






E a beleza de Peste vista de Buda, Budapeste, Húngria


14 comentários:

  1. "...será a morte libertadora?"
    Ana, não deixa de ser aliciante...

    beijo :)

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  2. AC,
    Muito obrigada.
    Pensei que o post era um pouco mórbido ou tenebroso, pois, coloquei-o logo a seguir ao post da Callas, onde a morte está presente. Mas foi a associação de ideias que me levou à escultura.

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  3. Em sentido figurado, é usual dizer-se que muitas vezes necessitamos morrer para renascer. Libertadora, então, se quisermos utilizá-la enquanto metáfora.
    E não posso deixar de considerar os seus últimos post pertinentes. A morte faz parte da vida e a arte não se furta à sua presença. Nem a arte o faz, nem a nossa reflexão o deve fazer.

    Uma boa semana para si, Ana!

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  4. Sara,
    Em sentido metafórico morro e renasço muitas vezes, gostava mesmo que isso não acontecesse!

    Libertadora?
    Não sei, nem mesmo metaforicamente.

    Uma boa semana!

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  5. Mais uma vez, o seu gosto especial... E a sua intuição... A morte é, para mim, uma realidade que não sei explicar. É absurda... Mas não sei... Não a desejo, mas aceito-a. Desde muito novo que o seu mistério me fascinou. Não sei...

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  6. Estive há dois anos em Budapeste.
    Gostei imenso.
    O Palácio defraudou-me um pouco.
    Achei-o despojado.

    Quanto ao Liszt acho uma delícia este peça que editas.
    Conheces os Concertos nº 1 e 2 para Piano?
    Fantásticos.

    O teu blogue merece um elogio: combina muito bem a arte com a música e isso só reitera uma excelente impressão sobre o teu bom gosto: compromissos plenamente garantidos entre estas duas manifestações de cultura.
    Bjs, Ana

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  7. Manuel Poppe,
    Pois, eu ainda não aceito a morte... porque não sei se tudo acaba com ela, e mesmo que não acabe, então ainda é pior a sensação...
    Gosto do tema na literatura, na pintura, na música... porque em todas as vertentes desafia o desconhecido.
    A morte pode ser bela se uma pessoa já viveu tudo o que tinha para viver, caso contrário não.
    Um abraço!

    JPD,
    Adorei Budapeste, trouxe-me inquietação porque visitei a Sinagoga e a Casa do Terror. Trouxe a beleza do rio que corre e une em vez de dividir.
    Visitei a ópera, o Museu de Belas Artes, a Catedral onde ouvi Liszt entre outros... vários cafés históricos e outras igrejas, uma delas a de S. Francisco que me tocou.
    Gostei das pessoas e compreendi a necessidade de reconstrução permanente.
    Abraço!

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  8. Olá Ana....
    Sabes, a morte não me assusta, a dor sim, a dor e a dependência assustam-me de uma forma terrivel.
    Falar da morte não considero mórbido, mais mórbido é o que se sente e vê em vida muitas vezes.
    Eu vejo a morte como algo libertador, sim.
    Mas digo-te que olhar a morte de frente mete respeito.

    Depois existe o que tu sentes, morrer e renascer várias vezes...mas essa é a nossa história de vida...

    Um beijo

    Blue

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  9. JPD,
    Esqueci-me de referir o Palácio e a Galeria Nacional onde fotografei a escultura que me fascinou e de certo modo, me atormentou.

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  10. Blue,
    Invejo-a no bom sentido, pois, gostava que a morte não me causasse medo.
    Gostava de ter a sua serenidade perante a morte. Obrigada.

    Libertadora... até posso aceitar, pelo menos tira a dor.
    Bjs.

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  11. Ana, Sim também eu gostei de Bucareste... No entanto, não me disse aquilo que me disse Praga. Olhe, permita-me um alvitre: dê um pulo a Israel. Visite Jerusalém e... demore-se em Telavive. Por força de ofício, vivi lá 5 anos, depois voltei, e não imagina a riqueza cultural daquele país... A viajar pela Galileia, pelo deserto do Néguev. percebi que ali nascessem os profetas e... o Cristo...

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  12. Manuel Poppe,
    Adorava andar por essas paragens, sair do país, viver outras experiências...
    mas acho que, por enquanto não é possível, embora, partir seja um desejo permanente.
    Ainda não fui a Praga mas este ano o destino tem que ser outro para ser completamente diferente!
    Adorava ir a Jerusalém mas o Egipto ainda me chama...são uma incógnita estas próximas férias...Egipto povoa o pensamento.

    Obrigada pelas suas palavras e troca de experiências.
    Bom dia! :)

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  13. Aqui esta uma cidade que gostaria muito de conhecer. Obrigada por partilhar as suas fotos :-) Sempre vamos saboreando um bocadinho :-)

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  14. Sandra,
    Obrigada. Vale a pena visitar. vai gostar.
    Bjs :)

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