A voz é tão poderosa como uma pintura. A ária "Ebben? ne andrò lontana", da ópera La Wally de Alfredo Catalani povoou uma parte da noite. Lembrei-me dela quando olhei para a barca e os corvos, símbolos de Lisboa.
Se com esta ária se pudesse pintar uma tela, o branco dos Alpes em festa de Inverno imperava, apesar da trágica morte dos amantes.
A vida e a morte surgem como uma pena que voa levada pela leveza do vento. A morte aparece como libertadora. O abismo e a neve são o cenário onde dois corvos negros simbolizam a passagem da barca para a ilha eterna onde nunca amanhece nem anoitece!
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S. Carlos, Lisboa
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Maria Callas faz desta morte o encontro com a serenidade!
E agora se faz silêncio....;)
ResponderEliminarUm bom domingo Ana
Beijos
Blue
Blueangel,
ResponderEliminarMuito obrigada!
Beijos
Que voz tão pura e tão fantástica a da Callas. Fico sempre espantada com a (aparente) facilidade com que a voz lhe sai... Perfeita, bela, inigualável!
ResponderEliminarBeijinhos
o falcão
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMJ Falcão,
ResponderEliminarA voz de Callas é inconfundível, bela e inagualável como afirma!
Porém, apesar de ser cristalina, parece que não é purista ou perfeita, se quisermos, como pude constatar numa entrevista que vi na exposição sobre Callas, no Museu da Electricidade. Mas é inconfundível
Beijinhos.
Belíssima edição, Ana.
ResponderEliminarContinuando o teu mote sobre a vida/morte, acrescentarei apenas que Maria Callas é um prodígio no belo canto,
Lembrar-mo-nos dela ouvindo as suas interpretações é exaltar a vida e lamentar a morte.
Bjs
JPD,
ResponderEliminarObrigada. Lamentar a morte é a palavra chave.
Boa noite! :)
Obrigado. Tudo aquilo que escolhe e diz tem tanta coisa dentro! Bem haja!
ResponderEliminarManuel Poppe,
ResponderEliminarUm sorriso de agradecimento!
Muito interessante o seu espaço. Enriquecedor e atractivo. cada post uma arte!
ResponderEliminarParabéns!
Beijinho
JB,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas suas palavras.
Bem-vinda.
Beijinho!