Dá rosas, rosas, a quem sonha rosas!
Dá rosas, rosas, a quem sonha rosas!
Ou não dês nada, que sonhar é tudo.
As flores naturais e preciosas
São as que eu sonho, transtornado e mudo.
Dá rosas, rosas, só em pensamento,
A quem não tem no mundo mais jardim
Que aquele que há entre o desejo e o intento
E onde haja as rosas que me dás a mim.
Fernando Pessoa, Poesia 1931-1935 e não datada , Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
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Bonito poema! Nao conhecia! :-) Bom Domingo!
ResponderEliminarlindo o poema. bom Domingo!
ResponderEliminarSandra,
ResponderEliminarMuito obrigada e desejo também um bom Domingo! :)
Beijinho.
Margarida,
Desta vez só dei ênfase à escrita não procurei uma tela, às vezes precisamos mais das palavras.
Beijinho. :)
Olá Ana, lindo...lindo...
ResponderEliminarE eu preciso de uma rosa...que não seja retirada de uma roseira....;)
Um beijo grande
Blue
Olá Blue.
ResponderEliminarEntão aqui tem a rosa... uma, duas, muitas!
Beijinho!
O quotidiano é inclemente para muita gente.
ResponderEliminarÑa actual conjuntura, há dois registos a ter em conta:
- o da satisfação das necessidades básicas;
- o da elevação cultural.
O contexto em que FP escreveu este poema é compreensível e seria óptimo que respondesse em pleno às necessidade superiores dos desvalidos.
Bjs
JPD,
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras recheadas de sentido!
FP é uma das minhas paixões.
Abraço!