Giuseppe Arcimboldo, Flora,1591
Óleo sobre madeira. 73 x 56 cm, Colecção privada, ParisAs flores levam-nos a sorrir tal como o nonsense de Arcimboldo.
O sorriso
Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade, Série poemas de Além-Mar.
(retirado do youtube)
Que sorriso tão belo, Ana! Gosto muito deste poema, do Eugénio de Andrade e da combinação ímpar de "sorrisos" que este vídeo proporciona: o do poeta, o das palavras e o que se desenha no nosso rosto.
ResponderEliminarMagnífica partilha. Obrigada e bom feriado também! (sorridente, se possível!)
O poema é muito bonito.
ResponderEliminarObrigada R,
ResponderEliminarPartilho do seu gosto por este poema e poeta. Vamos entrar neste sorriso e sorrir! :):)
Margarida,
Muito obrigada. Pensei em si quando estava a colocar esta Flora, um sorriso para si e bom feriado! :):)
Arcimboldo foi-me apresentado numa aula que um dia tive sobre criatividade e a sua associação ao pensamento divergente. Tem obras curiosas, sem dúvida.
ResponderEliminarQuanto ao poeta, basta dizer que é um dos meus preferidos, desde sempre.
Um bom feriado para si, Ana!
Obrigada Sara,
ResponderEliminarUm sorriso para si. :) :)