O encantamento dos livros iluminados levou-me à exposição Livros de Horas: o imagnário da devoção privada, patente na Biblioteca Nacional de Portugal. Uma sugestão que aqui deixo e que poderá visitar até ao dia 16 de Fevereiro.
Os Livros de Horas são livros de devoção cristã para leigos com orações indicadas para diferentes momentos do dia. Estes livros foram criados para facilitar a comunhão com Deus e os santos sem a intervenção direta do clero (devoção privada). Contêm uma coleção de textos, orações e salmos, acompanhado de ilustrações apropriadas. Junto com as seleções dos salmos, eles normalmente incluem um calendário de grandes festas e dias santos, seleções dos Evangelhos e orações para os mortos. Deste modo, o Livro de Horas servia como conteúdo de leitura litúrgica para determinados horários do dia. Encontram-se entre os manuscritos medievais mais belos e ricamente ilustrados. Enquanto alguns famosos são bastante grandes, a maioria é relativamente pequena para permitir que o proprietário os transportasse facilmente.
Livro de Horas: Virgem do Leite
Os Livros de Horas são livros de devoção cristã para leigos com orações indicadas para diferentes momentos do dia. Estes livros foram criados para facilitar a comunhão com Deus e os santos sem a intervenção direta do clero (devoção privada). Contêm uma coleção de textos, orações e salmos, acompanhado de ilustrações apropriadas. Junto com as seleções dos salmos, eles normalmente incluem um calendário de grandes festas e dias santos, seleções dos Evangelhos e orações para os mortos. Deste modo, o Livro de Horas servia como conteúdo de leitura litúrgica para determinados horários do dia. Encontram-se entre os manuscritos medievais mais belos e ricamente ilustrados. Enquanto alguns famosos são bastante grandes, a maioria é relativamente pequena para permitir que o proprietário os transportasse facilmente.
O imaginário dos Livros de Horas combina imagens sagradas,
com evocações do quotidiano medieval e do mundo natural.
Flores, frutos e animais reais e imaginários ocupam as iniciais
ou deslizam pelas margens em explosões de cor e criatividade.
Como um espelho, o Livro de Horas é um reflexo do seu encomendador
e uma extraordinária fonte de conhecimento e arte.
Autor Frei Carlos, Oficina do Espinheiro, 1518 a 1525 *
Reprodução do MNAA. Pintura a óleo e tempera sobre madeira de carvalho, 30 x 22 cm. Proveniência Mosteiro do Espinheiro (Évora). Mosteiro de Santa Maria de Belém (Lisboa).
Formidável, Ana !
ResponderEliminarAgora vou ouvir a música !
Até já.
Tive a sensação que esta cantata de Bach era de tempo de Paixão...
ResponderEliminarUm beijo.
O quadro, o livro, o fundo sonoro, tudo sublime.
ResponderEliminarTípico da ana.
Beijinhos
Que encanto!
ResponderEliminarNão me importava de ter um...:))
Estes livros são belíssimos!!
A Ana veio maravilhada com o que viu...
Tal como o Pedro Coimbra escreveu, tudo sublime.
Um beijinho.:))
João,
ResponderEliminarÉ de facto da Paixão, mas era a música que estava a ouvir. Talvez fizesse mais sentido um Gloria...
Beijinho. :))
Pedro,
Obrigada. Um bom fim de semana.
Beijinho.:))
Cláudia,
Obrigada. Vim maravilhada, sim.
Beijinho. :))
Gosto muito de Livros de Horas e de iluminuras. Tenho de ir ver a exposição. Bjns!
ResponderEliminarOu repetir a Dança das Horas, sei lá...
ResponderEliminarBach e Vivaldi, apesar de duas escolas e musicalidades diferentes, são dos compositores que não me cansa ouvir, por vezes até à exaustão, o que não é de admirar sendo eu um admirador incondicional da música do século XVIII.
ResponderEliminarQuanto à iluminura, ainda bem que me deixou aqui esta notícia, pois ainda me sinto muito "combalido" e até algo penalizado porque, em Guadalupe, não me foi permitido observar/admirar com o tempo e cuidado necessários os fantásticos livros miniados, alguns deliciosamente iluminados, que aquele mosteiro possui em quantidade e qualidade.
Poderei desforrar-me!
Manel
Olá, Ana!
ResponderEliminarNão quero perder a exposição, nem pensar!
Tenho um fascínio muito particular pela Iluminura, logo...
Obrigada pelo alerta.
Beijinho.
Estimo a sua sensibilidade
ResponderEliminarSempre gostei da imagem da virgem, sendo ela a senhora das horas.
ResponderEliminarmulher forte.
bjs muitos
Ana,
ResponderEliminarDe postagem em postagem, quase sempre simbólica, mais se consolida a ideia: a harmonia é questão fundamental nas suas cogitações. A busca é enorme, e a Ana sabe-o, mas insiste sempre. Talvez, na minha opinião, demasiado condicionada pela visão ocidental, mas uma busca genuína, sem qualquer dúvida. E admiro-a.
Beijo :)
Manuel,
ResponderEliminarObrigada pela sua visita. Partilho o gosto por Bach e Vivaldi.
Também, o Manuel, me despertou o interesse em visitar o mosteiro de Guadalupe.
Estou convicta que vai gostar da exposição da BN.
Boa noite. :))
MR,
Obrigada pela visita. :))
Beijinho.
GL,
Vai gostar de certeza. Boa visita à BN.
Beijinho. :))
Obrigada, Mar Arável.
Beijinho. :))
Amigas Vurdóns,
Obrigada. Maria fascina sempre.
Beijinhos para todas. :))
AC,
Muito obrigada pelas suas palavras. Sem dúvida, o Ocidente impõe-se, mas procurando nos nossos ancestrais há sempre um pouco do Oriente.
Beijinho. :))