18/11/2014

"Junto do mar"


Joseph Mallord William Turner, Storm Clouds, Looking Out to Sea, 1845, 
from the Ambleteuse and Wimereux sketchbook, Watercolour on paper. Tate Gallery

Num marcador de livros que a Bertrand me ofereceu:

Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar.


Sophia de Mello Breyner Andresen, Livro Sexto, Assírio e Alvim, 2014



***
O mar lava a alma e cauteriza as feridas.


22 comentários:

  1. O mar em Portugal só tem um grande problema para mi, ana.
    É friiiiiioooooooo!!!! :)))
    Beijinhos

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    1. Pedro,
      O mar da Figueira da Foz é realmente frio. Também não me agrada mas o cheiro a maresia e o azul são encantadores e deslumbram-me.
      Beijinho. :))

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  2. O mar está por toda a parte aqui... Sei que gostas e os mares de Turner são lindos de facto. beijinhos

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    1. Sim, são lindos. Turner tem mais bonitos do que este mas este é de um livro de bolso de desenho (se assim puder dizer-se) e por isso mais pessoal.
      Beijinho. :))

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  3. O mar está por toda a parte aqui... Sei que gostas e os mares de Turner são lindos de facto. beijinhos

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  4. Eu quero viver todos os momentos possíveis, perto do mar, enquanto por aqui ando...

    Beijinhos :)

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  5. Isabel,
    Estou perto dele e só o vejo uma vez por semana, acreditas?
    Só quando estou sozinha é que posso definir os meus horários e sempre que possível vou cheirar o mar. Esta semana posso fazê-lo duas vezes.
    Beijinho. :))

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  6. Sophia e o fascínio que tinha pelo mar, patente em toda a sua obra, parece querer resumir-se neste dois versos. Uma vida inteira é pouco para "viver" o Mar.

    Bj.

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    1. Lídia,
      Tem razão, uma vida é pouco. :))
      Sempre disse, cá por casa, quando morresse gostava que espalhassem as minhas cinzas no mar porque ele não é terra de ninguém, nem a legislação, coisa artificial, pode dividir o mar.
      Beijinho. :))

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  7. Junto do mar tudo é possível com a nossa Sophia

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    1. Sim com ela é encantador, sem ela continua a ser sublime porque é mar.:))

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  8. Que saudades do mar...
    E a música, sublime!

    Um beijinho.:))

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    1. Obrigada, Cláudia.
      Um beijinho. :))

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    2. Há afirmações que podem parecer frases feitas, esta não é: muito dificilmente viveria longe do mar. Tem qualquer coisa de mágico, uma força e beleza que nos fazem sentir vivos, como que comungando dos seus mistérios.
      Beijinhos, Ana.

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    3. É bem verdade - mistérios.
      Bjs. :))

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  9. Apesar de ter nascido rodeado de mar, e ainda por cima quente (!), de ter uma irmã que vive quase em cima do mar, este daqui dá-me arrepios e confesso que não me atrai muito.
    Gosto de o ver de vez em quando, mas não consigo lembrar a última vez que o usufruí.
    Pura e simplesmente deixou de me interessar, apesar de reconhecer as suas propriedades terapêuticas.
    Reconheço-me como um ser ligado intrinsecamente à montanha, ou às grandes vistas de campo, sítios onde raro me sinto infeliz. O mar torna-me inquieto e pouco atento ao que me rodeia.
    Mas não poderia deixar passar a referência que teceu a um dos meus artistas do Olimpo - Turner. Incontornável, e vê-lo (entre as duas fantásticas obras que temos o privilégio de ver na Gulbenkian, o "Estuário do Sena", é o meu preferido) faz-me ficar algo sensibilizado pela capacidade que este mestre apresenta de combinar e dominar a cor.
    E a Sophia é sempre alguém que me não deixa indiferente, será que deixará alguém?
    Já se passou metade da semana, que não tem sido fácil, espero que lhe esteja a ser mais tranquila
    Manel

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    1. Manuel,
      Foi uma semana trabalhosa mas ainda não terminou.
      Pois, o mar não me distrai, atrai. Gosto muito, não com multidões mas sereno, quase só para meia dúzia de pessoas.
      Também gosto de montanha, ou de sítios elevados e arborizados mas o mar faz-me falta, sinto-o como mais livre. Montanha e mar é magnífico.
      A Sophia não deixa ninguém indiferente, como diz.
      Que bom ter passado por cá.
      Boa noite!:))

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  10. Ana, as minhas desculpas.
    O comentário, sem que saiba como, ficou fora de ordem.
    Bjs

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  11. GL,
    Não faz mal.
    Obrigada pela sua presença.
    Beijinho. :))

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  12. Os zeros e os uns têm-me pregado partidas e, por isso, tenho andado às aranhas".
    A inquietude, a força, o desconhecido do mar exerce em nós um fascínio fatal.
    Há que diga que "viemos do mar".
    BFS

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