Comecei a ler o livro Under the Greenwood Tree que me foi gentilmente oferecido: obrigada. Caiu do céu e fez-me recordar como estou esquecida desta língua tão bonita. A minha mente procurou os locais que recentemente visitei em Sintra. Não pude deixar de pensar:
O destino é tecido por nós mas a casa onde se nasce é importante para o decidir.
To DEWLLERS in a wood almost every species of tree has its voice as well as is feature. At the passing of the breeze the fir-trees sob and moan no less distinctly than they rock; the holly whistles as it battles with itself; the ash hisses amid its quiverings; the beech rustles while its flat bough rise and fall. And winter, which modifies the note of such trees as shed their leaves, does not destroy its individuallity.
Thomas Hardy, Under the Greenwood Tree. Herfordshire: Wordsworth Editions, 1994, p. 3.
Monsanto
imagens de Thomas Hardy e do livro retiradas da Wikipedia
Vi o filme da BBC baseado no livro para mais facilmente me embrenhar nele.
Nunca feri uma árvore para desenhar um coração... acho que é uma acção mais masculina.
Agora que a ana lembra o hábito de desenhar corações em árvores, também nunca o fiz.
ResponderEliminarNão sei se será por ser pouco dado a esses romantismos de pacotilha, se é por achar pura tolice fazer um coração com uma setinha muito delicada na pobre da árvore.
Beijinhos e votos de boa semana
Pedro,
EliminarAchei graça ao "amor de pacotilha".
Boa semana.
Beijinho. :))
Gosto muito de árvores, bosques e florestas. Deve ser um belo livro. Beijinhos!
ResponderEliminarMargarida,
EliminarEstou a gostar do livro mormente a escrita de Thomas Hardy seja um pouco difícil.
O filme é bonito. A história é a história de pessoas e é uma história de amor com os seus reveses. :))
Boa semana.
Beijinho.
Coração nas árvores?... Não gosto. Tenho as árvores no coração.
ResponderEliminarBeijinho
Lídia
Lídia,
EliminarTambém tenho as árvores no coração. São tranquilas e belas quer nos seus murmúrios de Inverno quer quando se despem no Outono ou quando florescem e brilham na Primavera e no Verão.
Beijinho. :))
Há um recanto em Barcelona que acho encantador, na rua da Comtessa de Sobradiel (fico muitas vezes instalado em locais relativamente próximo), mesmo em pleno Bairro Gótico, transversal da Rua Avinyo, uma pequena rua, que, não obstante a sua estreiteza, se encontra arborizada, e onde, numa das fachadas, tem um pequeno painel de azulejo dentro de uma moldura metálica, que refere: "Respecten els arbres". Não conheço mais nenhum sítio por onde tenha passado onde tenha reparado em tal mimo!
ResponderEliminarEm Lisboa as árvores são para deitar abaixo, porque fazem lixo, porque não deixam os/as amantes da vida alheia espreitar de forma desafogada para o espaço circundante, porque causam alergias, porque incomodam e sujam os carros, porque não os deixam estacionar de forma desafogada, porque fazem sombra, enfim, porque existem e, por isso mesmo, há sempre uma razão válida para destruir uma árvore.
Quando as árvores começam a ter um porte apreciável, já fazem sombra e baloiçam suavemente à brisa dos dias de estio, atraem uma quantidade de insetos, os pássaros, perante tal raridade, já ali poisam, ainda que possivelmente não nidifiquem, vem numa bela e triste manhã uma carrinha da Câmara com uns tantos energúmenos (sei que cumprem ordens!) munidos de uns instrumentos ruidosos e destruidores e ... limpam-nas pela base! Realmente o espaço fica limpo!!! Em demasia, e de tal forma que a sua memória passa a ser uma nostalgia do passado!
Este livro é interessante e com uma conclusão algo desconcertante, além de ser dotado de um enredo algo surpreendente. Respira-se uma natureza novecentista nesta obra da velha Albion.
Uma boa semana
Manel
Manuel,
EliminarQue painel mais digno. Já há muitos anos que não vou a Barcelona. Julgo que está na hora de regressar a essa magnífica cidade.
É uma pena que em Lisboa não se respeitem as árvores, que seja necessário ir a um jardim para as usufruirmos.
Felizmente que ainda não as tiraram da Avenida da Liberdade.
Estou a gostar do livro. Já tinha lido do mesmo autor "Longe da Multidão".
O ambiente novecentista e a caracterização das personagens é assaz interessante.
Uma boa semana.:))
Creio que a frase em catalão é mesmo "respecteu els arbres", eu é que a estava a puxá-la para um aportuguesamento enganador!
ResponderEliminarManel
:))
ResponderEliminarTambém acho que a casa onde se nasce pode ser bem importante para decidir o destino de alguém.
ResponderEliminarNormalmente gosto mais de ler um livro e só depois ver o filme.
A tua foto está muito bonita!
Beijinhos e uma boa semana:)
Isabel,
ResponderEliminarO livro foi escrito no século XIX, 1872, o que me obriga a ter muita concentração pois o inglês é mais complexo do que o actual. De forma que o filme ajuda a entrar na história. Gostei muito do filme mas o livro é mais rico como é usual.
Obrigada, o dia estava belíssimo, quente e luminoso.
Uma boa semana.
Beijinhos. :))
Cada árvore é um ser
ResponderEliminarcada árvore uma história
em cada árvore um amor
cada árvore um destino
"o destino é tecido por nós".
Um cheirinho a outono, Ana.
Agostinho,
ResponderEliminarObrigada pelos seus versos. :))
Neste registo o Outono ainda é suave.
Boa noite!