Monserrate [A flor fora bela]
A flor que eu encontrei
já murcha um dia,
tinha vivido, fora bela e feliz.
Encontrei-a sem cor,
sem ilusão, sem esperança.
Chorei-a com muita dor
e vislumbrei que a vida,
é só constituída
por mudança
João Mattos e Silva, Sem Contorno. Lisboa: Edição Excelsior, s.d., p. 28.
Um dia feliz!
O verde das folhas de nenúfar
ResponderEliminarO verde cantar de Verdi
Deixam a esperança
Da desejada mudança
Rogério,
EliminarO desejo de mudança é muito. Vamos ver o que nos reserva o futuro. :))
Boa tarde!:))
Sabe do que é que me lembrei, ana?
ResponderEliminarDo elefante saltando levemente de nenúfar em nenúfar para atravessar o lago :)))
Beijinhos
Pedro,
EliminarE é tão gira essa lembrança revejo-a nos olhos, neste momento.
Beijinhos. :))
Bom dia! Com mudança, claro. E já agora com o verde da "esperaça"...para rimar!
ResponderEliminarUm beijo e tudo bom para ti neste começo de "mudança" de ano lectivo!
Obrigada, Maria João!:))
EliminarBeijinho especial.
Uma pequena nota: são bonitos estes versos!
ResponderEliminarSão bonitos, claros, límpidos.
EliminarBeijinho. :))
A Ana hoje a recordar-nos de que tudo tem um tempo, todos têm o seu tempo.
ResponderEliminarO Rogério colocou lá em cima as palavras-chave: nenúfar, Verdi, esperança e mudança.
Obrigada, Agostinho. :))
EliminarBoa tarde!
A fotografia é linda!
ResponderEliminarbeijo amigo
Obrigada, Daniel.
EliminarVindo de si é muito bom pois tem registos fotográficos excelentes.
Quem me dera ter a sua visão. :))
Um beijinho. :))
Gostei muito da foto e achei os versos muito bonitos:)
ResponderEliminarBeijinhos:)
Isabel,
EliminarObrigada. Tens de ir a Monserrate, é um local maravilhoso. :))
Beijinho.:))
Quando, em inícios dos anos setenta, visitei pela primeira vez a Palácio de Monserrate e o seu fantástico parque, reparei, dentro deste último, e sob as ruínas dos restos que tinham sido em tempos a capela de N. Sra de Monserrate, a existência de sarcófagos ornados de belíssima escultura e, sabendo alguma coisa, ainda que pouca, sobre a moda vigente no período romântico dos "ismos" julguei tratar-se de qualquer cópia que alguém tinha feito da antiga arte etrusca. Achei até descabido e sem sentido fazê-lo aqui em Portugal!
ResponderEliminarMal sabia eu, à época, que estava em presença de verdadeiras obras etruscas !!!!, únicas em Portugal, que poderiam remontar aos séculos VII ou VI a. C., não sei datar estas peças com precisão - dou graças aos responsáveis que os colocaram a bom recato no Museu Arqueológico de Odrinhas. Estavam acessíveis às humidades, que as cobriam de verdes camadas de musgo, a gente sensível e amante da arte, assim como a vândalos - uma benesse e um perigo!
Neste momento Monserrate está relativamente saudável, após um longo período de degradação e abandono esquecido (durante vários anos bastava saltar o muro para se apreciar o parque, ou, como deve ter acontecido, com finalidade criminosa, pois muitas obras de arte foram roubadas dos jardins), oxalá continue para que o futuro o possa apreciar, ainda que só como sombra do seu antigo esplendor.
Não é das minhas óperas favoritas, mas entre as de Verdi será com certeza (pensar que, quando jovem, me interditaram a leitura da Dama das Camélias!!!!!!! que anacrónico!).
Alongo-me sempre, peço perdão
Manel
Julguei que eram cópias também. O que me diz é fantástico, Manuel.
ResponderEliminarVou inteirar-me sobre esse museu, fiquei muito curiosa. :))
Tempos diferentes, também não tinha a Dama das Camélias em livre acesso. Gosto desta ópera.
Gosto de Verdi, embora aprecie mais Puccini.
Boa tarde, Manuel e bom fim-de-semana! :))