Para a Luísa a história dos quadros que escolhi para o Dia da Mulher.
O ponto de partida da escolha das telas foi o poema. Andei à procura de imagens e encontrei estas duas formas de ver a mulher que curiosamente foram pintados no mesmo ano. Esse facto atraiu-me.
O meu pai nasceu a 8 de Março e já não é vivo. Ele tinha um papagaio desde solteiro, oferecido por uma irmã, trazido do Brasil. O papagaio sobreviveu ao meu pai, vivia com a minha avó que foi uma mulher importante na minha vida. Vivi com ela a minha adolescência.
A minha avó ensinou-me a ser mulher e a mulher que me ensinou a ser está representada na primeira tela. O papagaio depois do meu pai se casar ficou com a minha avó, ele não o quis levar, tinha um grande amor pela mãe.
A segunda tela representa a forma mais comum dos artistas interpretarem a mulher e é a mulher que eu descobri alguns anos depois, e conscientemente há pouco tempo.
A primeira tela aproxima-se das mulheres que morreram pelo modo como está vestida e pela contemporaneidade.
E porque todas as mulheres do mundo se vestem e despem quer espiritualmente quer carnalmente achei que era a escolha perfeita.
Um quadro conta uma história, cada um interpreta à sua maneira!
Qual é a sua interpretação?
Gostei de a ver por cá, gosto muito do seu blogue.
Bjs, Ana! :)
O ponto de partida da escolha das telas foi o poema. Andei à procura de imagens e encontrei estas duas formas de ver a mulher que curiosamente foram pintados no mesmo ano. Esse facto atraiu-me.
O meu pai nasceu a 8 de Março e já não é vivo. Ele tinha um papagaio desde solteiro, oferecido por uma irmã, trazido do Brasil. O papagaio sobreviveu ao meu pai, vivia com a minha avó que foi uma mulher importante na minha vida. Vivi com ela a minha adolescência.
A minha avó ensinou-me a ser mulher e a mulher que me ensinou a ser está representada na primeira tela. O papagaio depois do meu pai se casar ficou com a minha avó, ele não o quis levar, tinha um grande amor pela mãe.
A segunda tela representa a forma mais comum dos artistas interpretarem a mulher e é a mulher que eu descobri alguns anos depois, e conscientemente há pouco tempo.
A primeira tela aproxima-se das mulheres que morreram pelo modo como está vestida e pela contemporaneidade.
E porque todas as mulheres do mundo se vestem e despem quer espiritualmente quer carnalmente achei que era a escolha perfeita.
Um quadro conta uma história, cada um interpreta à sua maneira!
Qual é a sua interpretação?
Gostei de a ver por cá, gosto muito do seu blogue.
Bjs, Ana! :)
La Cumparsita era uma das músicas preferidas dos meus pais que dançavam muito bem.
Como o meu pai a interpretava ao piano.
Uma interpretação mais erudita.
Ana
ResponderEliminarMagnífico post!
Obrigada pela partilha.
Abraço
Ana, «um quadro conta uma história, cada um interpreta à sua maneira», e eu gostei muito de conhecer a sua interpretação.
ResponderEliminarMas não fico convencida de que o Courbet – que era um sujeito vaidoso – e de que o Manet – que foi autor de «femininos» escandalosos (e ainda hoje, para mim, ligeiramente chocantes) – não tenham feito, no seu subconsciente, a associação da mulher ao papagaio palrador… ;-)))
Obrigada Luísa pela sua visão.
ResponderEliminarNão me ocorreu a mulher como palradora, que interessante!
Vou pensar sobre essa perspectiva.
Bjs :)
Virgínia,
ResponderEliminarObrigada por ter gostado. São memórias. O dia 8 de Março é um dia especial para mim pelas duas vertentes.
Assusta-me é se fui deselegante por falar de mim. Mas gostei de contar à Luísa e de saber a sua interpretação que para mim foi surpreendente, aprendi a olhar o quadro sobre uma outra vertente, o que agradeço!
Abraço.
Anamiga
ResponderEliminarExcelente ideia e estupenda escolha; uma vez mais, tenho de o dizer.
E um texto lindo. Porque não acho essencial um Dia da Mulher, (aliás como outros Dias de) porque entendo que ele deveria ser eles, todos os dias - da Mulher, da Mãe, da Luta contra a Sida, da Liberdade, da Solidariedade, dos Bombeiros Voluntários, do Coração, etc., etc., etc.
Fica, porém, o registo, a ternura e a tua belíssima iniciativa. Obrigado.
Quanto às visitas (mesmo de médico) lá à Travessa - niente, nothing, rien du tout, nadinha mesmo. Estás zangada comigo? Tratei-te mal? Ofendi-te? Penso que não. Oxalá não
Qjs
Henrique Antunes,
ResponderEliminarMuito obrigada pela visita e pelas suas palavras.
Não, não estou zangada, e porque é que deveria estar?
Tem sido sempre amável, eu é que tenho tido mais trabalho e visito quem me visita mais vezes. Só isso. Aparecerei e grata deixo um Abraço! :)
adorei ler o post!
ResponderEliminartake care,
Rosa
Rosa,
ResponderEliminarMuito obrigada! :)