Hasegawa Tōhaku, pintor japonês (1539-1610), Shōrin-zu byōbu
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Redemoinho do Tsunami do Japão
O silêncio, o que é o silêncio? perguntei ao mestre.
- Uma floresta cheia de ruído.
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Casimiro de Brito, in "Arte da Respiração" (retirado do citador)
No Japão o silêncio foi interrompido pelo choro das árvores, pelos gritos de dor e pelas lágrimas.
Ninguém entende as guerras nem as catástrofes naturais. Não sei porque é que me lembrei do filme de Spielberg: "O Império do Sol" que me tocou particularmente. A causa poderá estar ligada às últimas notícias sobre os dois reactores nucleares que se danificaram como consequência do Tsunami e por ter passado no blogue O Falcão de Jade. Temo por aquele povo!
Um grande filme! Inesquecivel!
ResponderEliminarÉ uma situação terrível...
ResponderEliminarPor muito que estejam habituados e até preparados para enfrentar as consequências dos sismos, ninguém consegue superar de ânimo leve esta tragédia de dimensões tão gigantescas.
ResponderEliminarFiquei a conhecer o pintor japonês aqui. Obrigada, Ana
ResponderEliminarQuando chora a natureza?
ResponderEliminarAcho que choraram juntos, Homens e natureza.
Quando escutamos o choro das águas?
Quando já tivermos secos.
E nós, o que faremos?
5 bjs - Homeopatas dos Pés Descalços
Quando na sexta-feira ao serão via as notícias, em estado de choque como muitos ficaram, ouvi a jornalista perguntar a um convidado japonês o porquê da aparente serenidade dos japoneses no momento do sismo. O convidado alegou o hábito, a convivência com estes fenómenos. Mas não posso deixar de ponderar que nenhum hábito prepara para esta dimensão de catástrofe.
ResponderEliminarTem razão, Ana, é um choro colectivo.
Um abraço e um bom domingo.
Sandra,
ResponderEliminarAdorei este filme e choro sempre que o revejo.
Margarida,
É tristeza...
Catarina,
É verdade, a Mãe-Natureza não se compadece dos avanços do homem.
Homeópatas Descalços,
Tão bonito o que escreveu!
Obrigada.
Sara,
A elegância japonesa, a sua espera pelos desastres, no entanto, tem razão Sara, nunca se espera uma calamidade e dor tão grande.
Abraço e bom Domingo!
Acontecimentos como estes alertam para a nossa própria vulnerabilidade e para a falta de humildade que frequentemente caracteriza esta espécie 'consciente' que somos. Lamento imenso pelas pessoas que pereceram, pelas que tudo perderam e pelas que sofrem as consequências de tal devastação. Oxalá o silêncio se instale, mas feito de serenidade e de feridas cicatrizadas.
ResponderEliminarAbraço e votos de uma excelente semana, ana.
R,
ResponderEliminarObrigada pela visita. Sim façamos força, pensando num povo que sofre para que a serenidade e o silêncio se instalem, e apenas se ouça o ruído das árvores como se fossem notas musicais.
Boa semana também para si e um abraço!
Ana, as catástrofes naturais vão-se entendendo. O que é a Terra, afinal, senão um aglomerado rochoso sobre um núcleo em fusão, que só promete, realisticamente, instabilidade? ;-D
ResponderEliminarO que não se entende, racionalmente, é a guerra entre seres racionais, o «desperdício» que representa de vidas, de recursos, de tudo. Enfim, lá satisfará, de um modo ou de outro, uns raros egos, em detrimento da humanidade inteira.
Luísa,
ResponderEliminarObrigada pela sua visita e palavras. Sim as guerras não se entendem são produzidas pelos homens, pelas suas escolhas e desejo de poder.
Mas as catástrofes também nos causam alguma revolta pela prepotência. Se existe Deus, ou deuses, ou força superior porque deixa que tanta gente sofra?
Gostei muito...
ResponderEliminarObrigada, MJ Falcão.
ResponderEliminarBeijinho! :)