BALANÇA
No prato da balança um verso basta
para pesar no outro a minha vida.
Eugénio de Andrade, In Ofício de Paciência
The Night of Enitharmon's Joy (formerly called 'Hecate'),c. 1795
Nabucco de Verdi com libreto de Temistocle Solera.
Va, pensiero, sull'ali dorate;
Va, ti posa sui clivi, sui colli,
Ove olezzano tepide e molli
L'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
Di Sïonne le torri atterrate...
Oh mia patria sì bella e perduta!
Oh membranza sì cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,
Perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto riaccendi,
Ci favella del tempo che fu!
O simile di Solima ai fati
Traggi un suono di crudo lamento,
O t'ispiri il Signore un concento
Che ne infonda al patire virtù!
O lilás da glícinia é exuberante e muito perfumado.
Simetrias ao acaso
A minha rosa não é exuberante como a glicínia mas já a tenho há uns tempos, ia morrendo duas vezes. Contudo, a minha persistência em salvá-la, o carinho que lhe dou, vai permitir que este ano nasça uma rosa. Vale a pena a perseverança.