18/04/2012

Oh, mia patria si bella e perduta!

Oh, mia patria si bella e perduta!


The Night of Enitharmon's Joy (formerly called 'Hecate'),c. 1795




Nabucco de Verdi com libreto de Temistocle Solera.


Va, pensiero, sull'ali dorate;
Va, ti posa sui clivi, sui colli,
Ove olezzano tepide e molli
L'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,

Di Sïonne le torri atterrate...
Oh mia patria sì bella e perduta!
Oh membranza sì cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,

Perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto riaccendi,
Ci favella del tempo che fu!
O simile di Solima ai fati

Traggi un suono di crudo lamento,
O t'ispiri il Signore un concento
Che ne infonda al patire virtù!


Em especial para Manuel Poppe do blog Sobre o Risco que incansavelmente luta contra a falta de humanidade dos nossos políticos.

12 comentários:

  1. Sou um apaixonado pelas óperas de VERDI !


    Um beijo e obrigado por este final de blogosfera esta noite.

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  2. ana,
    Sempre que ouço Va Pensiero, sobretudo se é ao vivo, arrepio-me.
    Acredita?
    Acontece-me o mesmo com Vesti la Giuba e com a morte da Butterfly.
    Bjs

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  3. Bravo, Ana!
    Diz bem, incansavelmente... Mas está tão sozinho nesta luta! Muitas mais vozes se deveriam fazer ouvir.
    Manuel Poppe é um homem íntegro, culto e que luta por um país mais justo e mais igualitário.
    Beijinhos

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  4. Muito obrigado, Ana! O seu excelente post traz muita coisa. Além de humanidade... a nossa Itália... Bem haja!

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  5. João,
    Obrigada pelo comentário. Também gosto muito das óperas de Verdi, quanto a mim são paixão e o devir do triunfo. :)

    Pedro,
    Adoro o "Vesti la Giuba e também a morte de "Madame Butterfly" são intensos os sentimentos. Confesso que os Palhaços foram a ópera que ouvi primeiro.
    Ainda só assisti ao vivo a óperas de Puccini, mas não foi a Madame Butterfly, e de Bizet.
    Tenho imensa pena de ainda não ter assistido a uma de Verdi.
    Beijinho Pedro e obrigada pela partilha. :)

    Cláudia,
    Estou inteiramente de acordo com as suas palavras. :)
    Beijinhos. :)

    Manuel,
    É um prazer partilhar esta sua voz. Quem agradece sou eu.
    Beijinho. :)

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  6. Não percebo o poema, mas acho este trecho da ópera lindo.
    Partilho contigo e com a Cláudia a admiração ENORME por Manuel Poppe - a pessoa e o escritor.

    Um beijinho

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  7. Isabel,
    Aqui está uma tradução possível. (retirei da net porque me satisfez)

    Vá, pensamento, sobre as asas douradas
    Vá, e pousa sobre as encostas e as colinas
    Onde os ares são tépidos e maciosCom a doce fragrância do solo natal!
    Saúda as margens do jordão
    E as torres abatidas do sião.
    Oh, minha pátria tão bela e perdida!Oh lembrança tão cara e fatal!
    Harpa dourada de desígnios fatídicos,Porque você chora a ausência da terra querida?
    Reacende a memória no nosso peito,
    Fale-nos do tempo que passou!Lembra-nos o destino de jerusalém.
    Traga-nos um ar de lamentação triste,
    Ou o que o senhor te inspire harmonias
    Que nos infundam a força para suportar o sofrimento.

    Tens razão é admirável como pessoa e como escritor.
    Beijinhos. :)

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  8. Obrigada Ana, pela tua simpatia.
    Sabia mais ou menos o conteúdo deste excerto da òpera, porque já li, mas não percebo as palavras.
    Obrigada

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  9. Isabel,
    De nada, fico contente que gostes. Não é a melhor tradução mas dá para ver.
    Beijinho.:)

    Pedro,
    Tinha-me esquecido que vi o Rigoletto no Gil Vicente.
    Beijonho. :)

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