09/05/2011

Comunhão de ideias

A simple rose / in a test tub,
falling down / like a star.





Aproxima-te; fiquemos por momentos em silêncio.
Olha para esta rosa sobre a minha mesa;
não é a luz que a rodeia tão tímida
como a que brilha sobre ti? Também ela não devia estar aqui.
No jardim lá fora, não misturada comigo,
devia ter ficado ou partir, -
agora dura assim: o que é para ela a minha consciência?

Versos de Rainer Maria Rilke retirados do Requiem por uma Amiga, in As Elegias de Duíno, Lisboa: Assírio & Alvim, 2002, p. 123.(Tradução de Maria Teresa Dias Furtado)

Origada JJ do blogue Substante.


E porque me deu saudades de ouvir Bjork e a sua voz envolvente.


6 comentários:

  1. :))))))))))


    "A rosa não tem porquê. Floresce porque floresce.(...)"

    Angelus Silesius.



    Jinhos.

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  2. Gosto do poema.
    Mas gosto especialmente da música

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  3. Um poema triste, mas muito belo. Boa semana!

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  4. Ana,

    Que belo acompanhamento....:)

    As rosas devem estar em liberdade....tu sabes..

    Um beijo

    Blue

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  5. As rosas deveriam estar em liberdade, mas quem resiste a levar tanta beleza para casa?
    Cá para mim se o fim é admirá-las e gostar delas, elas não se importam de ser colhidas e postas numa jarra...

    Bonito post.

    Um beijinho
    Isabel

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  6. JJ,
    Gostei de ver por aqui Angelus Silesius. Deu-me uma ideia.
    Bjs. :)

    Pedro Coimbra,
    Adoro a Bjork, ela tem uma voz peculiar.
    Obrigada! :)

    Margarida,
    Adoro Rilke e todos os poemas em que entram flores, não sei porquê.
    Bjs.:)

    Blue,
    Sim, mas gosto de as apanhar e de as ter junto de mim. É egoista eu sei. No entanto, aprecio deleitar-me com elas...
    Bjs. :)

    Isabel,
    Comungo da sua ideia de colher as rosas e as colocarmos junto de nós.
    É isso, trazer as flores para dentro de casa para as observarmos, cheirarmos e sorrirmos.
    Bjs. :)

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