Com os meus parabéns a Margarida Elias. Foi um prazer ler este livro e descobrir novas facetas em Columbano Bordalo Pinheiro.
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Retrato de Maria Cristina Bordalo Pinheiro, 1912
(detalhe)
Óleo sobre tela 150 x 130 cm, Museu do Chiado, Lisboa
"O Retrato de Maria Cristina Bordalo Pinheiro corresponde a uma tentativa de Columbano conferir maior claridade à sua paleta e maior graciosidade aos seus modelos, seguindo o conselho de Batalha Reis de dar mais "variedade à sua obra variando nos retratos". A alusão ao lento ritual do chá bem como à sereniddade da pose constituem valores estáticos que contrastam com certos elementos do trajo que indiciam a sua ruptura iminente. Com efeito, o chapéu sobre a cabeça e a sombrinha na mão indicam que ela estava entre dois tempos, tendo acabado de entrar ou estando prestes a sair, sendo que o pintor a cristalizou num momento de fruição doméstica, anterior ou posterior a uma experiência de mundaneidade".
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Margarida Elias, Columbano Bordalo Pinheiro, Pintores Portugueses, Matosinhos: Quidnovi, 2010, p. 77.
UM MONGE PINTOR
"Em Portugal , Columbano vai aumentar o número dos seus admiradores, criando-se uma mitificação em torno da sua personalidade que era alimentada pela crítica. O seu nome era associado com vocábulo religioso, relacionado com a natureza monacal da sua vida (18/3/1912)".
Margarida Elias, p. 78-79 ob. cit.
Depois de ler este trecho compreendi melhor Columbano. Viajei num período da História portuguesa conturbado e pude apreciar a evolução cromática do pintor.
UM MONGE PINTOR
"Em Portugal , Columbano vai aumentar o número dos seus admiradores, criando-se uma mitificação em torno da sua personalidade que era alimentada pela crítica. O seu nome era associado com vocábulo religioso, relacionado com a natureza monacal da sua vida (18/3/1912)".
Margarida Elias, p. 78-79 ob. cit.
Depois de ler este trecho compreendi melhor Columbano. Viajei num período da História portuguesa conturbado e pude apreciar a evolução cromática do pintor.
Há uma tela de Columbano de que gosto especialmente: Inês de Castro, de 1902, que está no Museu Militar. Um dia destes colocá-la-ei.
Obrigada Margarida!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMargarida não levo nada a mal. Eu é que não me lembrei que era do Malhoa, e sei-o bem.
ResponderEliminarVou emendar.
Obrigsada!
E eu junto-me à Ana nos parabéns à Margarida Elias. Ainda não comprei o livro (penso que terá saído ontem, se a memória não me falha), mas não deixarei de o fazer. Este excerto não deixa de constituir um belo estímulo!
ResponderEliminarUm abraço e bom resto de semana. :)
Boa semana, Sara!:)
ResponderEliminarQuero congratular-me pelo facto de andarmos a ler a mesma obra.
ResponderEliminarSempre gostei das caricaturas do «Mano» Rafael e agora fiquei deslumbrado com os quadros do «Mano» Columbano.
Também gostei deste quadro que te serve de ilustração e cheguei a comentar com colegas o quadro das Tagides e Camões, para além de outras ilustrações do magnífico livro.
Boas leituras, ana
Bsj
Columbano
ResponderEliminarum Pessoa
a descobrir
JPD,
ResponderEliminarO quadro, "Camões e as Tágides" é muito bonito. Confesso-me também deslumbrada. Redescobri o Columbano!
O Rafael também é fantástico, cada um à sua maneira, os dois na arte de uma forma diferente!
Mar Arável,
:))
Um abraço aos dois e obrigada pelas ideias que trazem e partilham.:))
É uma obra magnífica, como é magnífica a História da arte lusitana e dos mitos que a rodeiam. Ora aí está um aspecto interessante da arte e da História: são uma fonte inesgotável de interrogações :)
ResponderEliminarContinuação de excelentes descobertas e os votos sinceros e retribuídos das melhores amizades do mundo, ana :)
R,
ResponderEliminarObrigada pelos seus votos fazem-me sorrir e ficar melhor!
Boa noite!:)
Muito obrigada Ana! Fiquei muito contente com este post!:))
ResponderEliminarParabens, Margarida!
ResponderEliminarO livro deve estar belissimo!! Estou tao curiosa!!!
Obrigada, Ana, por nos dar um bocadinho do mel ;-))
Sandra,
ResponderEliminarFoi um prazer partilhar a minha primeira impressão do livro, que está belíssimo!
Renovo os parabéns à Margarida. A incursão sobre outros pintores e suas influências em Columbano deixaram-me maravilhada, alguns foi uma surpresa agradável!
El Greco e Velásquez eram um dado adquirido mas os outros não.
Boa noite para as duas. :))