11/09/2010

No côncavo das mãos...

Rodin, Mãos de Amantes, 1904, gesso

Museu Rodin, Paris

No côncavo das mãos se deposita
a alma da palavra que é redita.

João Mattos e Silva, Intemporal, Lisboa: Universitária Editora, 2003, p. 72

4 comentários:

  1. E a palavra, essa, esgueira-se na incapacidade das mãos...

    Beijo :)

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  2. AC,
    É verdade, há uma incapacidade de recolher nas mãos a beleza, ela "esgueira-se" como uma fuga de Bach!

    Abraço :)

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  3. Belo, belo, belo. A escultura de Rodin é ímpar e intemporal, e as palavras que a acompanham são sublimes. As mãos, essas, são, sem dúvida, depósito e reflexo das palavras reditas na vida de cada um.

    Bom fim-de-semana!

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  4. R,
    Obrigada.
    Sim este poema é sublime, tem a beleza das coisas simples que em poucas palavras diz muito.

    Um quase silêncio é como o defino.

    É belo e coloquei-o como felicitação porque o autor faz hoje anos. :)

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