Escolhi este poema, do poeta holandês Toon Tellegen, porque gostei da sua simplicidade e grandeza. As coisas mais simples são as mais belas...
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"E no céu pendia um outro ser", algures entre os céus de Budapeste e Portugal.
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Eu podia escolher
Eu podia escolher
Não tinha ideia
Escolhi a paz.
A verdade e a beleza
Deixei-as ir,
E também a sageza e a nostalgia
Até o amor,
Que tão embevecido me olhava,
Negras nuvens com ele se deslocavam
Paz, era paz.
E nos recônditos da minha alma
Dançavam seres
De que nunca tinha sequer ouvido!
E no céu pendia um outro ser.
Toon Tellegen, Rosa do Mundo, 2001 Poemas para o Futuro, Lisboa: Assírio & Alvim, 2001, p.1795 (trad. Fernando Venâncio)
O poema é muito bonito, de facto. gosto também da fotografia. Bom dia!
ResponderEliminarBom dia Margarida,
ResponderEliminarQue bom vê-la por aqui.
Espero que tenha tido umas boas férias se foi caso disso.
Obrigada! :)
Poema muito profundo, boa escolha.
ResponderEliminarVim agradecer a visita e espreitar. Pelo que vi, vai ter mais um seguidor assíduo.
Beijo :)
AC,
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras gentis.
Bem-vindo!
Esqueci-me do sorriso. :)
ResponderEliminarNão conhecia o poeta, obrigada por esta "apresentação". O poema é sublime e deixa-nos a pensar: se nos fosse dado escolher, para qual penderíamos? Grande dilema me traria...:)
ResponderEliminarUm abraço!
Sara,
ResponderEliminarA mim também traria um grande dilema. :)
Por isso é que o achei belo!
A colectânea de poemas de onde o retirei é excelente.
Boa noite! :)
Simples e complexo
ResponderEliminarpor isso talvez
belo
Mar Arável,
ResponderEliminarResolvi colocar um espelho e ler o seu poema, minimalista, como a escrita de Leonardo da Vinci. :)
Boa noite!:)
"belo
por isso talvez
Simples e complexo"
RESULTA!!