25/08/2016

Leituras de Verão... Grass

Sobre a Finitude de Günter Grass
É um livro amargo, lúcido, com o poder de nos fazer sorrir e de nos fazer chorar sem lágrimas.
Uma pérola que se guarda na arca de tesouros, um berlinde que se joga no deserto.

Com o pé no Tejo
NA PEUGADA

Ao longo da orla do mar
venho descalço -
para lá e para cá -
ao meu encontro.

Günter Grass, Sobre a Finitude. (Tradução João Bouza da Costa). Lisboa: D. Quixote, 2016, p. 176

DIÁLOGOS

A espuma branca do mar
num movimento contínuo -
para lá e para cá -
deposita a nudez das memórias.

ana, 22 de Agosto, 2016.


19 comentários:

  1. E o objectivo foi alcançado, Ana !
    Ainda não estive nesse miradoiro mas depois de ver a tua magnífica imagem a vontade redobrou !

    Um beijo amigo e GOOD LUCK !

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    1. Obrigada, João.
      Vale a pena ver Lisboa a 360 º.
      Beijinhos. :))

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  2. A foto está um espectáculo!
    E gostei dos diálogos:)

    Beijinhos:)

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  3. Também ainda não visitei.
    E este ano podia/devia tê-lo feito.
    Beijinhos

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  4. Bem bonito! E a vista excepcional...Também nunca lá fui! beijos

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  5. Sem drone, uma fotografia "monumental".
    Gunter Grass é um dos pesos-pesados que nos deixou ha pouco tempo.
    BFS

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    1. Agostinho,
      Sem dúvida. Tenho gostado de o ler.
      BFS. :))

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  6. Todos os elementos se conjugam harmoniosamente
    e contribuem para a superioridade deste 'post'...
    Beijinhos.
    ~~~~~

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  7. Respostas
    1. Mariam,
      Tem razão a nossa capital é linda.
      Obrigada.
      Beijinho. :))

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  8. "A nudez das memórias" é uma belíssima metáfora, Ana!
    beijinhos

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