Cubo de Rubik Solar de Serrade, Monção
Como um cubo de Rubik
desdobro o pensamento,
as cores misturam-se numa multiplicidade
de vida confusa: o caos.
A ratio procura de novo a ordem
Arrumando cor, a cor, os quadrados iguais entre si.
Lucidez?
Sempre ela à procura de criar o axioma
que dê sentido ao universo,
o descreva,
o articule com o interior
acabando com o abismo
entre o que o homem sente e faz
entre o que quer e o que espera
entre o que o tempo lhe reserva
e o que a acção cria.
A mão… afaga devagar o cubo, vira-o,
revira-o, vira-o, revira-o, vãmente…
as cores não se iterseccionam,
ausentam-se do equilíbrio.
O arco-íris teima em não surgir
estável no céu com nuvens de algodão.
A acção é trocada pelo impasse
do tempo que tudo resolve, ou nada…
12-08-16
Como um cubo de Rubik
desdobro o pensamento,
as cores misturam-se numa multiplicidade
de vida confusa: o caos.
A ratio procura de novo a ordem
Arrumando cor, a cor, os quadrados iguais entre si.
Lucidez?
Sempre ela à procura de criar o axioma
que dê sentido ao universo,
o descreva,
o articule com o interior
acabando com o abismo
entre o que o homem sente e faz
entre o que quer e o que espera
entre o que o tempo lhe reserva
e o que a acção cria.
A mão… afaga devagar o cubo, vira-o,
revira-o, vira-o, revira-o, vãmente…
as cores não se iterseccionam,
ausentam-se do equilíbrio.
O arco-íris teima em não surgir
estável no céu com nuvens de algodão.
A acção é trocada pelo impasse
do tempo que tudo resolve, ou nada…
12-08-16
No caos que é a vida, é preciso procurar dias com sentido.
ResponderEliminarLi e reli o teu poema...gostei! E gostei da foto!
Um beijinho e uma boa semana:)
É Isabel, é isso mesmo.
EliminarTemos encontrar a razão, o sentido, ou procurá-lo. :))
Obrigada.
Beijinho e boa semana para ti.:))
O post é sublime, ana.
ResponderEliminarNas palavras e na melodia.
Beijinhos, boa semana
Obrigada, Pedro.
EliminarBeijinhos, boa semana para si. :))
Gostei do seu poema. Beijinhos Ana!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarBeijinhos, boa semana.:))
O tempo esse grande escultor, navega de forma serena nas palavras deste belo poema, meditando, na passagem das horas, sobre o caminho a seguir.
ResponderEliminarO tempo multifacetado à procura do sentido. :))
EliminarObrigada.
Boa semana. :))
Ana, gostei do teu poema e da tua música!
ResponderEliminarMJ,
EliminarObrigada.
Beijinhos, boa semana.:))
Na fotografia a claridade dum momento onde, num lapso de tempo, a ordem parece harmonia. Mas, se lhe dermos espaço, de repente, o turbilhão inrrompe num desconcerto selvagem de ideias e cores a exigir mais cliques. Mais instantes.
ResponderEliminarA nossa geometria redonda passa pelo cubo.
Gostei, Ana. Como sempre há um fio intacto. Manuseado com tacto.
Obrigado. Vou dar uma volta ao cubo e, amanhã, digo.
Bj.
Obrigada, Agostinho.
EliminarBeijinho.:))
Um poema belíssimo, Ana, maravilhoso!
ResponderEliminarA cortina também a tentar lobrigar o além, o que interior não alberga...
beijinhos
Obrigada, Graça.
EliminarBeijinho.:))