Se disso não, chorar de que é que sóis?
Dante, Inferno, Canto XXXIII, 42., Dante Alighieri, A Divina Comédia Lisboa: Bertrand, 2006, p.159
(trad. Vasco Graça Moura e ilustr. de Júlio Pomar)
[E se não choras, do que costumas chorar?- outra tradução encontrada, só colocada porque achei a frase bonita, pois Vasco Graça Moura impõe mais segurança.]
[E se não choras, do que costumas chorar?- outra tradução encontrada, só colocada porque achei a frase bonita, pois Vasco Graça Moura impõe mais segurança.]
Resposta a Dante
De raiva por construir castelos no ar
De raiva por ingenuidade.
Janis Joplin, nesta interpretação, arrepia.
ResponderEliminarBeijinhos, bfds
Pois é, Pedro.
EliminarBeijinhos.:))
Mais vale sonhar e chorar, do que o inverso. Pode ser que por vezes os sonhos se realizem. Beijinhos!
ResponderEliminarSim, Margarida. No entanto, nunca é quando nós gostaríamos.
EliminarJulgo que o cansaço também promove que os sonhos se desfaçam.:))
Beijinho.:))
Se os sonhos vão ficando por concretizar, podemos chorar, nem que seja interiormente! Mas não devemos deixar de sonhar!
ResponderEliminarPelo sonho é que vamos...
Impossível será chorar, com uma fotografia como a da túlipa!
Um beijinho, Ana.:)
Obrigada, Cláudia.
EliminarA túlipa faz sorrir, sim. Sonhemos com isso.:))
Beijinho.:))
Bom, a minha tradução foi muito igual à de Vasco Graça Moura, portanto, fico com a dele, que é como quem diz, com a minha.
ResponderEliminarO desabafo não entendi, mas deve significar. Que a raiva passe e mais tulipas despontem.BFS
Sem dúvida, VGM é um homem louvável nas letras e na tradução do italiano.
EliminarAchei graça à outra frase mas os créditos são poucos. O desabafo está ligado ao cansaço, os sonhos ficam menos visíveis e parecem-nos mais remotos; isto é deixamos de acreditar.
A tristeza toma conta de nós. BFS:))
Desejo-lhe um fim de semana descansado e sem pressas. Talvez, quem sabe, reponha a crença. Não sou grande apreciadora de citações, mas há uma vez para tudo. Escreve Torga num dos seus últimos diários "acredito que a vida é um absurdo maravilhoso e a morte um escândalo sem remissão". Acho de uma verdade inquebrável. E gostava de o ter escrito eu. Ora, ainda estamos no "absurdo maravilhoso".
EliminarBom Dia:)
Obrigada, Bea.
EliminarConhecia esta citação e teve sempre o condão de me encantar e de me alegrar.
mil graças.:))
Boa noite.:))
Nos jardins as flores humanizam os olhos lúcidos
ResponderEliminarÉ verdade.
EliminarBj.:))
ABEA tem a sua tradução e o VGM também.
ResponderEliminarTraduziram a ideia e não à letra. Daí darem mais consistência ao que lemos.
Quanto à tulipa, vês como a colheste no teu jardim ?
Um beijo amigo.
Obrigada, João.
EliminarBeijinho.:))
O choro (visível ou invisível) funciona como catarse, é a purificação dos seres sensíveis.
ResponderEliminarInfelizmente concretizar sonhos não depende apenas de nós!
Eu estou aqui <3
Beijinho grande
Eu sei Gracinha.
EliminarMuito obrigada.
Beijinho.:))
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ResponderEliminar~ Os dissabores tornam-nos sempre mais fortes.
~~~~ Beijinhos amigos. ~~~~~~~~~~~~
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Pois é, Majo.
EliminarBeijinho.:))
Andei a tentar ler a Divina Comédia numa edição velhinha, há uns tempos. Não estava na graça de Deus (como costumo dizer) naquela ocasião não sei se no inferno ou no purgatório: li-a, não em diagonal mas mais depressa, a atravessar. É surpreendente a densidade de Dante pelo sumo que se pode espremer dali.
ResponderEliminarJá ouvi dizer que a tradução do VGM é magnífica. Poderei voltar a pegar-lhe e ir comendo às colheradas. Antes da apagar o candeeiro.
Agostinho,
ResponderEliminarÉ um dos meus livros preferidos.
É beleza do início ao fim.
Boa noite.:))