O gesto e a sombra
Só nos pertence o gesto que fizemos
não o fazê-lo como, iludida,
a divindade que em nós já trouxemos
supõe errada (e não) por convencida.
Porque o traçado nosso em breve cessa,
para que outro o recomece e não progrida;
que um gesto em ser gesto real se meça,
não está em nós fazê-lo, mas na Vida.
Assim o nada a sagra quando finda
porque o que é, só é o não ainda.
Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1'
Bela homenagem no centenário do escritor.
ResponderEliminarAo som dos grandes Radiohead.
Beijinhos, bfds
Obrigada, Pedro.
EliminarBeijinho e boa semana. :))
Ana, magnífica a fotografia!
ResponderEliminarBelas as palavras de Vergílio Ferreira.
Há quanto tempo não ouvia esta música...
Um beijinho.:))
Obrigada, Cláudia.
EliminarGosto de pequenos detalhes.
Ouvi esta música quando me deslocava para o trabalho. Já não a ouvia há algum tempo e bateu no fundo da alma.
Beijinhos. :))
Que belo, tudo - mas sobretudo a fotografia e o poema. Bjns!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarPeço desculpa pela minha ausência.
Beijinho. :))
verdade, "o que é, só é o não ainda". Mas vivemos quase sempre como se sejamos eternos. E é bem que assim seja, porque, de certo ângulo, somos infinita efeméride.
ResponderEliminarBea,
EliminarO VF era/ é,porque vive entre nós, um homem profundo.
Boa noite. :))
Foi um bom escritor!
ResponderEliminarSem dúvida. :))
EliminarBeijinho.
O comboio passa
ResponderEliminarmas no apeadeiro fica uma memória
Sempre.
Eliminar:))
Bj
Vergílio Ferreira não é fácil...
ResponderEliminarGosto da foto e adoro esta música!
Obrigada
beijinhos
Graça,
EliminarNão é. Contudo, atrai-me imenso.
Beijinho. :))
"O gesto e a sombra" !
ResponderEliminarA Ana trouxe aqui um tema que merece uma reflexão profunda: a nossa condição humana animada do gesto divino e eterno .
O casamento da fotografia com o poema é genial.
Parabéns.
Obrigada, Agostinho.
EliminarHá algum cansaço, peço desculpa pela ausência.
Beijinho. :))