08/11/2015

Numa tarde de sol

Numa tarde de sol veio parar-me à mão um livrinho por empréstimo que teve o condão de me maravilhar. 
Um livro com uma espiritualidade profunda que poderia pertencer a todas as religiões. Fez-me lembrar: Sidharta por causa de uma viagem, embora não tenha nada a ver com este livro. A relação foca-se na viagem dentro de nós. A viagem onde expurgamos os nossos ódios... onde temos a possibilidade de nos reencontrarmos.
O Senhor Ibrahim e as flores do Alcorão poderia ser não só a flor do Alcorão, mas também a flor do Cristianismo, a flor Hebraica, a flor de Buda - Lótus.


Imagem do livro: cortesia do google
Aquilo que tu dás, Momo, será teu para sempre; o que tu guardas perder-se-á para sempre!

Nem sempre podemos dar...

Eric- Emmanuel Schmitt, O Senhor Ibrahim e as flores do Alcorão. Queluz: Marcador, 2013, p. 40.



27 comentários:

  1. Li Sidharta em março de 2014 (consultei o meu “notebook” onde tomo nota dos livros que leio... : ). Adorei este livro!
    O senhor Ibrahim li em abril de 2013. Tb gostei imenso. Há um filme baseado neste livro. Omar Sharif desempenhou o papel de senhor Abrahim. Nunca cheguei a ver o filme.
    Este último livro tinha dois contos. O outro era precisamente Óscar e a senhora cor-de-rosa. Emocionante.
    Gosto do Capricho Árabe.

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    1. Catarina,
      Li o Sidharta há uns anos e gostei muito. Este livro foca o amor e a religiosidade que há em cada um. Essa foi a abordagem que eu quis interpretar.
      No entanto, ainda não sei bem qual foi o propósito do autor.
      Em França há muitos muçulmanos e alguma intolerância. Talvez o propósito fosse esse. Há só um senão que me está atravessado - mas como não conheço o autor e encontrei pouco sobre ele na internet - o Momo é judeu e converte-se ao islamismo, será anti-semita?
      Não quis pensar nisto, porque a mensagem do livro é bonita. Mas...
      Obrigada, Catarina. Se por acaso souber alguma coisa sobre o escritor agradeço as dicas.
      Beijinho. :))

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  2. Não li este livro, nem vi o filme que a CATARINA refere.
    Mas tenho uma alegria imensa quando posso oferecer algo a alguém que lhe possa ser útil.

    Um beijo amigo.

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    1. João,
      Eu sei bem e comprovo a sua generosidade. Fiquei muito grata com o D. Sebastião. :))
      Também não vi o filme. Transcrevo o que disse à Catarina:
      Ainda não sei bem qual foi o propósito do autor.
      Em França há muitos muçulmanos e alguma intolerância. Talvez o propósito fosse esse. Há só um senão que me está atravessado - mas como não conheço o autor e encontrei pouco sobre ele na internet - o Momo é judeu e converte-se ao islamismo, será o autor anti-semita? Será só contra a intolerância e algum xenofobismo francês?
      Não quis pensar nisto, porque a mensagem do livro é bonita. Mas...
      Beijinho. :))

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  3. Sidharta fez-me agora recordar “Disse-me um adivinho” de Tiziano Terzani que li em 2010 e que ficou comigo desde então. Quase a terminar o livro, soube que o jornalista/escritor tinha falecido. Foi uma sensação de perda muito grande. Tenho a sensação de que a Ana iria gostar... não sei porquê! : )

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    1. Catarina,
      Obrigada, irei procurar o título que diz. Fiquei curiosa.
      :))

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  4. Ana, não conheço o livro e sequer seu autor (irei em busca dele), mas a frase que você colocou é de uma profundidade... Lembra-me Antonio Cícero e seu poema Guardar, que usei como epígrafe em meu livro. Há um trecho que diz: "Guarda-se mais o voo de um pássaro, do que um pássaro sem voos". Também para pensar... Beijos, bom final de semana.

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    1. Jane,
      Também não conhecia. Foi uma amiga minha que tinha em casa dela, em cima de um móvel e o título achei-o sugestivo e curioso. Ela teceu elogios que me convenceu pois é uma pessoa especial. :))
      Transcrevo o que disse acima à Catarina e ao João,
      Ainda não sei bem qual foi o propósito do autor.
      Em França há muitos muçulmanos e alguma intolerância. Talvez o propósito fosse esse. Há só um senão que me está atravessado - mas como não conheço o autor e encontrei pouco sobre ele na internet - o Momo é judeu e converte-se ao islamismo, será o autor anti-semita? Será só contra a intolerância e algum xenofobismo francês?
      Não quis pensar nisto, porque a mensagem do livro é bonita. Mas...

      Beijinho. :))

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    2. Deixou-me curiosa e vou ver se por aqui o livro está à venda. Beijos, boa semana.

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    3. Jane,
      Depois diga-me a sua opinião.
      Beijinhos. :))

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    1. Margarida,
      A mensagem é bonita. No entanto transcrevo o que disse acima:
      Ainda não sei bem qual foi o propósito do autor.
      Em França há muitos muçulmanos e alguma intolerância. Talvez o propósito fosse esse. Há só um senão que me está atravessado - mas como não conheço o autor e encontrei pouco sobre ele na internet - o Momo é judeu e converte-se ao islamismo, será o autor anti-semita? Será só contra a intolerância e algum xenofobismo francês?
      Não quis pensar nisto, porque a mensagem do livro é bonita. Mas...
      Beijinhos. :))

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  6. Li o Sidharta há alguns anos e foi uma experiência boa. Este não li mas já tinha ouvido ou lido o título e autor em qualquer lado.
    Há uma tendência a gora para a edição de calhamaços ou resmas de papel de que temos como exemplo o José Rodrigues dos Santos. O volume não é sinónimo de qualidade...
    Bj

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    1. Agostinho,
      Também, li o livro há uns anos e adorei a essência do livro. Herman Hess é um escritor especial.
      Realmente, o peso do livro não tem que ver com a qualidade. Como disse este é bonito e é espiritual mas devo comunicar algum receio ou dúvida como referi noutros comentários:
      Ainda não sei bem qual foi o propósito do autor.
      Em França há muitos muçulmanos e alguma intolerância. Talvez o propósito fosse esse. Há só um senão que me está atravessado - mas como não conheço o autor e encontrei pouco sobre ele na internet - o Momo é judeu e converte-se ao islamismo, será o autor anti-semita? Será só contra a intolerância e algum xenofobismo francês?
      Não quis pensar nisto, porque a mensagem do livro é bonita. Mas...
      Beijinho. :))

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  7. ~~~
    Ainda não li o livro, porém, o título não me é estranho.
    ~ Gosto do tema, pelo que, fico grata pela sugestão.

    ~~~~~~ Uma semana muito feliz. Beijinhos. ~~~~~~
    ~ ~ ~

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    1. Majo,
      Uma semana muito feliz para si também. :))
      Beijinho. :))

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  8. Não conheço.
    Agradeço e registo a sugestão.
    Beijinhos, boa semana

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  9. Não conheço o livro

    mas amanhã lá estarei
    em mais uma récita de finalistas

    Bj

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  10. Ana, li o livro em questão recentemente e gostei muito.
    Já tinha lido Óscar e a senhora cor-de-rosa, que me tocou imenso, pela temática e pela maneira como está escrito. Um livro triste, mas de um realismo comovente!
    O filme nunca vi.
    Um beijinho.:))

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    1. Cláudia,
      O filme também não vi. O título que refere não li mas irei procurar para tentar conhecer melhor o escritor.
      Beijinho. :))

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  11. Este livro é lindo. Sou uma grande fã de Eric- Emmanuel Schmitt.
    Tb gostei do filme com Omar Sharif.
    Bom dia!

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    1. MR,
      Também achei lindo. Não conheço o escritor mas este livro tocou-me, embora me tenha deixado algumas dúvidas quanto ao propósito do autor. Preciso de ler mais livros dele.
      Obrigada pelo comentário.
      Boa noite. :))

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  12. Não li este livro e desconhecia mesmo a sua existência; mas apreciei Sidharta que me foi recomendado por um amigo. E é verdade que Hermann Hesse me é especial, a sua escrita é bem agradável.

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    1. bea,
      Seja bem vinda.
      Já tinha lido outro livro deste escritor mas mesmo assim conheço-o mal. Gostei deste livro e do outro que li: "Quando eu era uma obra de arte".
      Boa tarde. :))

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  13. Beautiful blog. Thank you Ana.
    Beijinhos, boa semana.

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