O Verão de 2012 é um livro que foca o confronto entre a vida e a morte.
Isaac Whood (1688-89–1752) Two Boys with Greyhounds
Isaac Whood (1688-89–1752) Two Boys with Greyhounds
http://bjws.blogspot.pt/2015_07_31_archive.html
Há muita gente que não gosta de animais nem de pessoas, o que é compreensível; há gente que gosta de animais mas não de pessoas, o que é lógico; mas não há ninguém que não goste de animais e goste de pessoas, esta última hipótese não pode verificar-se, porque quem não consegue experimentar o amor sem causa não pode encontrar em parte alguma causa bastante para o amor.
Paulo Varela Gomes, O Verão de 2012. Lisboa: Tinta da China, 2014, p. 52.
Conhecer com mais precisão a fatalidade da morte é um acto de solidão.
Julgo que o autor do livro está a vencer a doença.
Conheci Paulo Varela Gomes em Goa, na Fundação Oriente. Pouco privei com ele mas parecia-me uma pessoa com sensibilidade. Acolheu-me muito bem.
A especialidade dele é História da Arquitectura e das Artes.
A análise do PVG é brilhante !
ResponderEliminarObrigado, Ana !
João,
EliminarTambém acho.
Beijinho.:))
Beijinhos, bfds, ana.
ResponderEliminarAo som (sublime) do Rodrigo Leão.
Beijinho, Pedro.:))
EliminarBom fim-de-semana.
.... o amor sem causa não pode encontrar em parte alguma causa bastante para o amor.
ResponderEliminarSem dúvida, Nada.:))
EliminarBoa noite.
Gostei muito do texto. Bjns!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarÉ um livro algo difícil mas é interessante.
Beijinho.:))
A escolha da tela, que não conhecia nem sequer o autor, é sugestiva para o trecho apresentado. Vou procurar ler o livro. A forma como PVG expõe o problema desfaz a possibilidade de fuga à questão, da razão do amor.Há a possibilidade do homem não gostar quer de homens quer de animais pela simples razão de não gostar de si próprio.
ResponderEliminarRodrigo Leão à sobremesa.
BFS, Ana
O pintor é um interessante retratista. Vai gostar do livro Agostinho. Encontra na Bertrand ou na Fnac.
EliminarBom fim-de-semana.:))
Gosto de livros, ó se gosto, mas cada vez leio menos. É que a proliferação de livros, nos tempos que correm, é de tal forma que só recorrendo a Diógenes se encontra um bom escritor. :) Valem-me os clássicos, são fiável sementeira.
ResponderEliminarDito isto, não é minha intenção colocar Paulo Varela Gomes em questão. Recomendado pela Ana, é boa leitura, com toda a certeza.
Um beijinho :)
AC,
ResponderEliminarPaulo Varela Gomes escreveu este livro quando lhe foi diagnosticado um cancro que julgo está a vencer, por agora. A escrita é muito lúcida. Acho que ia gostar.
Ele viveu em Goa, e outras partes do mundo, e neste momento julgo que vive numa quinta perto de Penela.
Um beijinho.:))
Obrigado pelo esclarecimento, Ana. Por razões várias.
EliminarUm beijinho :)
Tanto que eu gostava de assistir o concerto de Rodrigo Leão no Coliseu. É um músico que aprecio.
ResponderEliminarO cancro é uma chatice de doença. Tem vezes em que parece que se deixa vencer, mas é só até certa hora. E depois ataca muito mais forte, esteve apenas a tomar balanço. Esperemos que não seja o caso deste autor.