Museu do Chiado - Museu Nacional Arte Contemporânea, Lisboa (Matriznet)
29/02/2012
Espelho com auto-retrato
Museu do Chiado - Museu Nacional Arte Contemporânea, Lisboa (Matriznet)
28/02/2012
"The Fantastic Flying Books..." e magnólia singular
Uma magnólia singular para agradecer a todos a presença e pedir desculpa se não respondo de imediato.
26/02/2012
A Máquina de fazer Sonhos ou a Invenção dos Sonhos
O sonho, a máquina de construir sonhos ou a invenção dos sonhos, uma biblioteca, um autómato, duas crianças, um propósito, a história do cinema, num movimento contínuo, recheado de sensibilidade, tristeza e alegria, a alegria do happy end. Simplesmente delicioso... Para além da caixa dos sonhos, foi para mim uma caixinha de música!
Sou um construtor, conserto coisas, Hugo, interpretado por Asa Butterfield.
Qual é o meu propósito? Isabelle, Chloë Grace Moretz.
Ben Kingsley interpreta o cineasta Georges Méliès.
"I like to imagine that the world is one big machine. You know, machines never have any extra parts. They have the exact number and types of parts they need. So I figure if the entire world is a big machine, I have to be here for some reason, too."
Brian Selznick, The Invention of Hugo Cabret (p.378).
"If you've ever wondered where your dreams come from when you go to sleep at night, just look around. This is where they are made.” Citações retiradas do Google.
Em especial para a Cláudia pois o filme tem como mentores os irmãos Lumière, como a sua livraria.
25/02/2012
Na "Tela"..."uma raíz de sol"
Agradeço à Cláudia da Livraria Lumière que mo arranjou.
Foi através deste livro que conheci o pintor Pedro Chorão, a fotografia da capa é uma das suas telas.
A minha escolha recai neste poema:
TELA
É pelo branco todo que procuro
uma raíz de sol por onde arda.
Para o Pedro Chorão
Alberto Soares, Escrito para a Noite, Lisboa: Plural, Gota de Água, Imprensa- Nacional, 1084, p. 24.
23/02/2012
Box
A película era a forma de reter as histórias de família. Em casa dos meus pais há várias câmaras antigas e modernas.
Teria razão, não sei, mas a verdade é que me deixou o gosto pela fotografia e, apesar de não saber nada do assunto, ele transmitiu-me a vontade de apanhar pequenas histórias.
Recebi este livro recentemente e não consegui deixar na pilha de livros que tenho para ler.
Günter Grass escreveu a(s) sua(s) história(s) de família através da Box uma Agfa. Não obstante ter outro livro dele para ler este ganhou novo significado.
O trecho escolhido foi a pensar no meu pai que adorava tocar piano. Nunca teve um piano de cauda mas vertical ou de parede (não sei se é assim que se diz) era onde ele extravasava as suas alegrias e tristezas.
Ao meu pai. xxxxxxxxxxxO desenho é do escritor.
Günter Grass, A Caixa, Histórias da câmara escura, Lisboa: Casa das Letras, 2008, página 45. (trad. Paulo Rêgo)
22/02/2012
"Biutiful"
«Look in my eyes. Look at my face. Remember me, please. Don't forget me, Ana. Don't forget me, my love, please».
«My love, what you see over there aren't stars. It's your nervous system.» Uxbal (daqui)
21/02/2012
Regeneram-se os ciclos
Myra Landau, Árvore Solitária.
Árvores
murmuram segredos em dias de vento,
choram em dias de chuva, lamentam-se desnudando-se no Outono.
Nuas aguardam que Flora apareça para as vestir de novo. Sorriem.
Regeneram-se os ciclos numa translação perfeita.
"TREE SONG" : Extrait du ballet "BLUE LADY" de Carolyn Carlson. Musique René Aubry. Lumières Claude Naville. Filmé au Théatre De La Ville (1984).
Agradeço a Myra a sua árvore e deixo esta citação de Leonardo:
O sol dá às plantas a vida e o espírito, e a terra alimenta-as com a humidade.
Leonardo da Vinci, Os Apontamentos de Leonardo (org. H. Hanna Suh), Lisboa: Centralivros Lda., 2007, p. 152.
19/02/2012
18/02/2012
Iron Lady - A Dama de Ferro
Margaret Tatcher: Watch your thoughts for they become words. Watch your words for they become actions. Watch your actions for they become...habits. Watch your habits, for they become your character. And watch your character, for it becomes your destiny! What we think we become.
Um dos momentos memoráveis durante o governo de Tatcher
~
Concerto em Berlim - Queda do muro
A um mundo sem muros!
17/02/2012
O rio
O rio
encheu-se de gaivotas
profusamente vestidas a rigor.
Os reflexos difusos no espelho de água
exibiam a imagem invertida
do outro lado da câmara.
Do lodo emaranhado
emergia o restolhar
de pequenos sons vivos
geometricamente dispostos.
Os troncos vazios desnudados
pelo silêncio do inverno sem chuva,
dançam majestaticamente,
em diagonal, o membro etéreo da árvore da vida.
16/02/2012
Um passeio
A Fonte dos Amores
Estavas, linda Inês, posta em sossego.
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito, Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
Luís Vaz de Camões, Lusíadas, Canto III, 118-137.
Raízes centenárias entre a luz e a sombra num dia de sol intenso.
Livros miniatura:
Jesus Cristo:
«Filho de Deus.»
O casamento,
«Os afectos podem , às vezes, somar-se. Subtrair-se nunca.»
Pitágoras
para o pai,
«Não há maior alegria para um filho que a glória de seu pai e para um pai que os feitos de seu filho.»
Atribuído a Sófocles
14/02/2012
O que é não importa. "I Will Always Love You"
É dor?
É alegria?
É chorar e rir?
O que é não importa...apenas é.
I would only be in your way.
So I'll go, but I know
I'll think of you ev'ry step of the way.
And I will always love you.
I will always love you.
You, my darling you. Hmm.
Bittersweet memories
that is all I'm taking with me.
So, goodbye. Please, don't cry.
We both know I'm not what you, you need.
And I will always love you.
I will always love you.
I hope life treats you kind
And I hope you have all you've dreamed of.
And I wish to you, joy and happiness.
But above all this, I wish you love.
And I will always love you.
I will always love you.
I will always love you.
I will always love you.
I will always love you.
I, I will always love you.
You, darling, I love you.
Ooh, I'll always, I'll always love you.
12/02/2012
Palavra interdita
09/02/2012
Apanhei a estrada
Os olhos vidrados no asfalto,
dividido por uma linha branca,
perguntavam: onde está o limite?
O gelo da noite tolhia as mãos,
que sem regaço pegavam
no volante.
A mente saltava de pensamento
em pensamento...
e o silêncio gélido,
era pontuado pela lua cheia.
Não havia sinais, o carro reconhecia o caminho:
devagar, sem rumo, nem GPS
cheguei a casa
e pousei a cabeça nas nuvens!
Eddie Veder e Johnny Depp
06/02/2012
O Amor e a Loucura!
No amor tudo é mistério; as suas setas e a sua bolsa, a sua chama e a sua infância eterna.
Mas por que é cego o amor?
Aconteceu que num certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Nessa altura o amor ainda não era cego.
Entre eles emergiu um desentendimento qualquer. Solicitou então o Amor que se reunisse o conselho dos deuses, para tratarem desse assunto.
Mas a Loucura, na sua impaciência, deu-lhe uma pancada com tal violência que lhe privou da visão.
Vénus, mãe e mulher, pôs-se a clamar por vingança, aos gritos.
E diante de Júpiter, Némesis - a deusa da vingança - e de todos os juízes do Inferno, Vénus exigiu que aquele crime fosse reparado. O seu filho não podia ficar cego.
Depois de estudar com bastante detalhe o caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu em condenar a Loucura a servir de guia ao Amor.
Jean de La Fontaine, Loucura e Quotidiano, Lisboa: Padrões Culturais Editora, p. 13-14.
Jean de La Fontaine nasceu em Château- Thierry, Champagne, a 8 de Julho de 1621 e faleceu em Paris, a 13 de Abril de 1695.
04/02/2012
The Help - As Serviçais
daqui
03/02/2012
As Rosas
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
02/02/2012
...numa casa partida
Para ela flores e sonhos.
01/02/2012
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