11/09/2017

Regresso à infância

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Ilustrações de José A. Cambraia, 2ª edição do livro em Portugal, 1971


As leituras de férias já voaram. Agora, talvez, porque regressar ao trabalho custa; pensamos sempre, não podemos ficar mais um bocadinho?...
Então decidi re-re-reler um livro de infância. Um livro da grande Senhora Enid Blyton, "Uma Casa da Árvore Oca". 
Escusado será dizer que o gosto com que o leio é o mesmo de outrora.
Não é um livro para a menina ou para o menino, é um livro para jovens, com a idade escolar da 4ª classe, no passado, do 2º ciclo, no presente. Ele desperta a curiosidade, a interpretação, a moral, a justiça, o afecto, a camaradagem e as vicissitudes do ambiente social que nem sempre é o mais favorável. 
Já aqui foi focado quando a Cláudia Ribeiro, da Lumière, mo arranjou.

Blyton era genial!

Todavia, também o trouxe a pensar num amigo que hoje faz anos, que leu alguns títulos que eu li porque todos os pais ou amigos ofereciam os livros da Colecção Azul, ou os livros da Enid Blyton...

Parabéns, João Mattos e Silva!
Tenha um dia feliz.

Fazer anos é também fazer uma viagem à infância.

Nunca tive uma casa na árvore, o mais semelhante, foi ter um navio realizado com cadeiras e um sofá, na casa da avó. Acreditem que as viagens eram fantásticas.




17 comentários:

  1. E com que facilidade ultrapassaste um desafio, Ana !

    Um beijo muito amigo.

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  2. Penso que nunca tinha ouvido esta magnífica e quanto bela FANTASIA.
    Muito obrigado !

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  3. Uma companhia dos tempos de juventude, Ana.
    Que fica sempre como uma grata recordação.
    E que às vezes é bom revisitar.
    Beijinhos, boa semana

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    1. As aventuras dos cinco, dos sete, já não os leio há muito.
      Beijinhos.:))

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  4. Gostei muito deste post e fiquei com curiosidade de reler a Enyd Blyton. E realmente fazer anos é também lembrar a infância. Beijinhos!

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    1. Obrigada, Margarida. Este livro que estou a reler pela quarta vez, sinto que está mal traduzido, isto é, o português deixa algo a desejar, mas a história e a essência da narrativa está lá bem viva.
      Beijinhos.:))

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  5. Ai Ana, há quanto tempo não leio Enid Blyton. Mais de 5 décadas passaram desde que o fiz a última vez.
    Eu até tinha toda a coleção dos "Cinco" (guardei-a cuidadosamente durante alguns anos), mas ... perdeu-se nas muitas viagens que a minha família fez.
    Se ainda forem vivos, os livros claro, esperam que estejam a alegrar a meninice/juventude de alguém, é só o que gostaria.
    Tenho uma lista tão grande de livros para ler que não sei se nesta altura seria capaz de regressar aos "Cinco", talvez até porque teria medo de ficar dececionado e beliscar a fantástica memória de tantas e tão lentas tardes que aqueles livros alegraram.
    De Satie tenho um prazer especial em ouvir as Gymnopedies, lembram-se a lentidão dessas mesmas tardes
    Uma boa semana
    Manel

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    1. Não fiquei decepcionada. Porém, esta não é uma história dos Cinco. Calculo que com a dos Cinco vibraria pelas memórias.
      Boa semana, Manuel.:))

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  6. Muito agradável a música. E Enyd Blyton que já não leio desde a puberdade.

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    1. :)) Pois é, achei graça voltar a esses tempos de leitura.
      Boa semana. :))

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  7. Ana

    Tal como a Ana e toda uma geração de gente mais ou menos da nossa idade eu devorava os romances da Enid Blyton, fossem eles da colecção Aventura, Os cinco, Os sete, ou As gémeas no Colégio de Santa Clara.

    Recentemente vi na televisão um filme biográfico sobre Enid Blyton e fiquei muito chocado pois a senhora era na sua vida privada um verdadeiro estupor, má que se farta para os filhos e para o marido. Por vezes há este desfasamento entre a obra de um criador e a sua vida privada. Enid Blyton tinha dentro de si um mundo generoso, que partilhou na literatura, mas na sua vida pessoal era incapaz de amar.

    Bjos

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    1. Luís,
      Já tinha lido sobre isso. Nunca li uma biografia sobre Enid Blyton, apenas li alguns artigos em jornais e revistas. Até me admirei de tal facto, não queria acreditar. Talvez a criatividade levasse a muita auto-disciplina. Ela escreveu tantos títulos tinha que ter o tempo muito organizado... mas concordo que faz impressão.
      Beijinhos. :))

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    2. Curiosamente, cá por casa, vamos na terceira geração de leitura. Ainda há duas ou três semanas esteve por cá a neta mais velha (8 anos) que apanhei a "reciclar" essas relíquias nas prateleiras da livralhada... Passados tantos anos.
      Bj.

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  8. Um dia seremos de novo crianças
    Já somos
    Bj

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  9. Maravilha de post.
    A infância será sempre o paraíso perdido.
    beijinhos, Ana

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