que aparecem quando as esperamos.
...O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos,
não se encontra no curso previsível da vida.
Porém, se nos distraímos do calendário,
ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras.
Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar;
ou a mão que se demora no teu ombro,
forçando uma aproximação
dos lábios.
Nuno Júdice, As Coisas Mais Simples, Lisboa: D. Quixote, 2006.
O pires dispensava-se.
ResponderEliminarDigo eu...
Li a reflexão.
Um beijo amigo, Ana.
Obrigada, João.
EliminarO pires está lá porque parto sempre os ovos para um pires, mas tem razão tinha mais impacto.:))
Beijinho. :))
Hummm...a gema está rebentada, melhor deitar fora o ovo, parece podre.
ResponderEliminarNuno Júdice tem e não tem razão.
Boa semana:).
Não Bea, o ovo estava bom, ele apenas caiu no pires e tive que o apanhar e separar da clara, perdendo uma parte.
EliminarNão entendi bem a sua leitura de NJ.
Boa noite. :))
Associações impensáveis e um resultado surpreendente e especial...
ResponderEliminarBeijinhos
~~~~
Sim, eu é que achei que se podia interligar. Gostei do resultado.
EliminarObrigada, Majo.
Beijinhos. :))
BEA
ResponderEliminarSuponho que é resultado de uma baixa resolução da camera...
Naturalmente as mãos, as nossas, contribuem decisivamente para o desastre, embora haja a tendência para atribuí-lo a factores externos, à imprevisibilidade dos factos, aos outros. A prova do ovo é perfeita para a demonstração. Quem sabe partir decentemente o "ovo"?
ResponderEliminarA foto está perfeita, mas, a meu ver, não se revela feliz na estética "esperada" dos meus olhos.
Gosto da música e da "dispersão" poética do NJ.
Bj.
Sim, as nossas mãos são por vezes ineptas.
EliminarObrigada pela sugestão, abre outras possíveis visões, Agostinho. :))
Beijinhos. :))
Um poema difícil, mas belíssimo, Ana!
ResponderEliminarbeijinho
Concordo, Graça.:))
EliminarBjs.