CÂMARA CLARA
Amadeo Modiglliani 'Head of a Young Girl (detail)
paisagem única na câmara clara.
Ao longe uma miragem,
resultado da loucura intensa do sol abrasador.
Touaregues nómadas atravessam o Atlas
para vender os seus produtos de prata e cobre.
Os únicos que passam o deserto incólumes.
No mar de areias, a brisa quente e seca,
toca no pensamento e produz oueds
com águas límpidas e cristalinas.
O amor é isto: a fronteira
entre o deserto e o oued,
a rosa do deserto que brota solitária
na vastidão cruel das areias e que
ora floresce e brilha,
ora se fecha numa concha e adormece.
ana
https://theinkbrain.wordpress.com/2011/08/
A tua CÂMARA CLARA iluminou-me, Ana !
ResponderEliminarAs tuas palavras também passam o Atlas e os desertos que surgirem absolutamente incólumes !
E assim se valorizam.
Um beijo e parabéns.
Obrigada, João. :))
EliminarUm beijinho.
Belo poema! Muitos beijinhos!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarMuitos beijinhos. :))
Gostei do teu poema e da pintura do Modigliani.
ResponderEliminarE então, continuas com muito trabalho?...
Um beijinho e continuação de boa semana:)
Isabel,
EliminarObrigada.
O trabalho ainda continua mas agora começa a desacelerar.
Beijinho e boa semana. :))
Belas as flores dos desertos
ResponderEliminarObrigada, MA.
EliminarBj.:))
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ResponderEliminarUm poema diferente, original e muito belo, Ana.
Gosto sobremaneira do tom sentimental da voz de Villazón
que parece ficar mais expressiva com a maturidade...
Eata 'visita' agradou-me muito, Ana.
Beijinho.
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Obrigada, Majo.:))
EliminarBeijinho.
É extraordinária a tristeza fatalista das mulheres que Modigliani pintou.Se tivesse passado no Alentejo o que seria que pintava das expressões carregadas de então...
ResponderEliminarA área é sublime, diria que não requer imagem. É bem provável que o amor e a amizade sejam flores do deserto.
Bea,
EliminarAchei curioso o que escreveu. Sim, como pintaria ele as alentejanas de então?
Juntou o amor e a amizade, ainda há bem pouco tempo li, em Régio, a diferença entre os dois sentimentos. É provável que sejam flores do deserto cada uma à sua maneira.
Boa noite.:))
Sim, juntei. E sabe porquê? Porque me lembro de ter feito uma amizade e ter assumido a estranheza, qualquer coisa como: "como é que em terra tão árida fizemos crescer uma flor tão bonita como frágil". E quando li o seu poema foi do que me lembrei:).
EliminarQue bonito Bea.
EliminarDesejo que a flor perdure e floresça sempre, mais e mais.
Boa tarde. :))
Adivinhou que vou até ao Dubai e que pretendo aventurar-me nas dunas, ana??
ResponderEliminarBeijinhos
Pedro,
ResponderEliminarBoa viagem até ao Dubai.
Dê-nos uma reportagem, se possível, nunca fui ao Dubai.
Boas férias.:))
Beijinho.:))
O amor é tudo e muito mais.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Clara e distinta, com o toque desafiador dos grandes (es)paç(ss)os. Por esta câmara passa o texto poético apaixonante, ele próprio, fronteira. Onde brota a rosa.
ResponderEliminarBj.
Obrigada, Agostinho.
EliminarBj.:))
O poema é Sublime!!!
ResponderEliminarO tenor magnífico!
A condizer a face cândida da rapariga...com laivos de inocência e ingenuidade...como os crentes no amor!
Beijinhos :))
Obrigada, Graça.:))
EliminarBeijinho.:))