Viagens a Itália, 1786-1788, um livro de Goethe que me vai encher as medidas. O trabalho é imenso e o tempo pouco. Certamente demorarei a ler este livro mas o regresso a Itália vale todo o tempo do mundo.
Johann Heinrich Wilhelm Tischbein, Goethe in the Roman Campagna
Wikipedia
Torbole, 12 de Setembro, depois da ceia
(...)
Fui dar um passeio no fresco da noite, e vejo que me encontro realmente num outro país, numa região totalmente estranha. As pessoas vivem aqui uma vida despreocupada de conto de fadas: primeiro, as portas não têm fechaduras, mas o estalajadeiro assegurou-me que podia ficar tranquilo, mesmo que tudo o que trago fosse de diamante; depois, as janelas têm papel oleado, em vez de vidraças; finalmente, falta aqui uma comodidade muito necessária, de modo que nos sentimos muito próximos do estado de pura natureza.
Johann Wolfgang Goethe, Viagem a Itália 1786-1788. (Tradução, prefácio e notas de João Barrento). Lisboa: Bertrand Editora, 2016, p. 56.
Não, não me apeteceu ouvir música contemporânea de Goethe.
A Itália que conheço não é a de Goethe, também não é a da época de Gianni Morandi, aqui novinho, mas foi esta Itália romântica
que me trouxe a saudade de um outro país, numa região totalmente estranha. [onde haja] uma vida despreocupada de conto de fadas ...
Esta versão tem mais qualidade.
Esta versão tem um ambiente mais descontraído, único, mas menos qualidade.
Tens razão quanto a preferires a versão do You TUBE, Ana.
ResponderEliminarUm beijo.
João,
EliminarA do Youtube está melhor mas a segunda é mais intimista. Preferi colocar as duas. É pena o som da primeira não estar na segunda. :))
Beijinho.
Prefiro a versão com menos qualidade acústica. Parece-me mais real a juventude do cantor e até alguma falta de hábito frente às câmaras que só fica bem. "Non son degno di te", que as crianças e a maioria dos adultos cantavam sem fazer ideia do que quisesse dizer. E os rapazes copiavam a franjinha do Gianni.
ResponderEliminarNão há um país de contos de fadas, a realidade e seu desacerto subjazem à harmonia aparente. Só o imaginário e o amor conseguem tal proeza
Pois é Bea.
EliminarConcordo com a realidade pura da juventude e achei-a deliciosa. :))
Bom Domingo!:))
~~~
ResponderEliminarGostei muito,
mesmo, muito deste teu 'post, querida Ana.
Estou emocionada a ouvir o Gianni, pela recordação
de um tempo que foi melhor para mim...
~ ''La vita e l'Italia sono belle!''
~~~~~ Beijinhos. ~~~~~~~~~~~~
~Ps~
Ainda há um lugar em Portugal, onde não fecham as portas...
É na ilha do Corvo.
Majo,
EliminarEstive nos Açores, mas infelizmente não fui à ilha do Corvo.
Obrigada pelas palavras e por se juntar a este gosto por Itália. :))
Beijinhos. :))
Ana, o desejado é bem diferente do real...
ResponderEliminarVamos alimentando o sonho e aproveitando cada instante!
Gosto muito desta canção de G. Morandi. Um clássico!
"Boa viagem" a Itália...:))
Um beijinho.:))
Cláudia,
EliminarPois é. Estou a adorar esta viagem.:))
Beijinho grato. :))
AS portas devem estar abertas... beijinhos
ResponderEliminarMJ,
EliminarTambém acho. Estou a adorar esta Itália.
Beijinhos. :))
Ler é sem dúvida um dos maiores prazeres do mundo, ainda bem que o conservas, mesmo com pouco tempo...o excerto promete e eu fiquei curiosa...
ResponderEliminarAdoro esta música, obrigada por ma fazeres recordar!
Beijinho e sábado lá nos encontramos para outras leituras!
Beijinho :)
Graça,
EliminarObrigada por me teres levado. Adorei o tempo de partilha, o espaço e o livro do Rui.
Beijinhos. :))
Quando se alia o prazer ao trabalho, o tempo parece desdobrar-se. Abraços. Boa leitura e bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijinho muito especial Jane e obrigada. :))
EliminarNão há fechaduras invioláveis.
ResponderEliminarPode demorar a ver a combinação, a cifra. O que escondem as letras, as palavras? É pelo som que se desprende que se vai adivinhando sentidos e apetites. Até Morandi, improvável, se soltou.
BFS