15/02/2016

A arte e a leitura

Recebi o Principezinho, de Antoine Saint-Exupéry, numa edição com anotações manuscritas por José Luís Peixoto e ilustrada por Hugo Makarov, da Expresso/Visão com a tradução de Ana Cunha Ribeiro da tradução: Bertrand, Editora, 2015.
O livro é uma obra de arte como é o do autor da história. As anotações são interpretações pessoais (análise com a qual podemos concordar ou não); nelas encontra-se a história de Saint-Exupéry.
Foi com gosto que reli a história e que li as anotações. Sendo uma nova edição interpretativa faz sentido ter uma nova ilustração, também ela resultado de uma reinterpretação das imagens e do texto. 
Em suma, gostei. Obrigada, Isabel.

O Principezinho, pp. 46 e 47



pp. 48 e 49

Creio que, para a sua evasão, ele terá aproveitado uma migração de pássaros selvagens. (p.49)

pp. 74 e 75
p. 75

Vejam tão novinho!

18 comentários:

  1. A sorte para quem a merece !

    Um beijo muito amigo.

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  2. Ofereceram à minha filha, nos anos dela, uma edição do Principezinho com aplicações para o telemóvel. Ainda não abri as aplicações. E cada vez que releio este livro, continuo a gostar dele, mas acho-o mais triste. Ela, no entanto, gosta muito - e ainda bem, porque é um livro com uma mensagem ética muito bela. Bom dia!

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    1. Que giro, Margarida.
      Não conheço. Engraçado, também achei agora mais triste do que há uns tempos atrás.
      Sem dúvida, é uma mensagem ética belíssima.
      Beijinhos. :))

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Foi dos primeiros livros que comprei e leio-o de vez em quando. Eu que não apeteço reler. Mas não o vou comprar anotado. A sua maior beleza vem dele mesmo a trabalhar em nós. Um obrigada ao meu professor de psicologia que, na aula, conquistou os meus dezassete anos com uma breve passagem.
    O meu principezinho tem que ser o antigo, aquelezinho do cachecol ao vento, meio ingénuo meio terno, de pé no seu planeta minúsculo, uma flor de um espinho só e um vulcão extinto por companhia.

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    1. Bea,
      Tenho algumas edições do Princepezinho. Esta é a mais diferente mas apesar, das anotações, que no início me pareceram estranhas fui entranhando e gostei, porque elas não tiram a minha opinião sobre a história nem a minha interpretação. É interessante ver outra ideia que por vezes até se assemelha à nossa.
      Boa noite. :))

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  5. Um bonito presente, Ana!
    Também gosto imenso da história e por vezes acho que os mais novos gostam mas não alcançam a profundidade da mensagem que o livro nos transmite!
    O Principezinho será eterno!
    Um beijinho.:))

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    1. Cláudia,
      Sim, é eterno. Concordo com o que diz. Gostei muito.
      Beijinho. :))

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  6. Ainda bem que gostaste, Ana.
    Normalmente, não gosto de modificações, nem adaptações (politicamente correctas, como por aí anda muito a moda...) aos livros originais, mas aqui achei interessante, uma vez que o texto é o original. Ainda não li o meu.
    Acho que não é uma edição da Bertrand. É uma edição Expresso/Visão.

    É como diz a Cláudia : um livro eterno.

    Um beijinho:)

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    1. Isabel,
      Obrigada pela tua dica, fui ver e realmente a tradução é que é a da Bertrand. Já emendei.
      Mais uma vez obrigada. Beijinho:))

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  7. Olá, Ana
    A prenda que a prendada recebeu será, mais do que um simples livro, um objecto valioso que marca uma amizade. Parabéns!
    Deixo, no entanto, uma questão sobre a estratégia editorial de distribuiçao de notas pelas páginas do livro. Não seria melhor um texto prévio (prefácio) do escritor JLP? As notas não condicionarão a leitura, limitando a livre interpretação de cada um?
    Bj

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    1. Agostinho,
      Tem no início do livro uma explicação que começa assim:
      " Uma forma diferente de ler e ver «O Principezinho».
      Foi uma edição para colecionadores de «O Principezinho».
      Admito que haja quem não aprecie, que haja quem ache uma questão de mercado.
      A interpretação de JLP não retira a nossa interpretação, algumas dão informações sobre Saint-Exupéry, outras dão a interpretação dele mas sem sujeição do leitor.
      Bj. :))

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  8. Os mercados não têm fronteiras

    até ser dia

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  9. Prince...lembro-me de fazer e vender rifas e do prémio ser um disco (seria um disco?) dele.
    E a canção é bonita e passou a mensagem. A sua amizade suave afinal só desejava uma chuva roxa sob a qual a sua/seu amiga(o) estivesse. Cheio de bons sentimentos o garoto.
    O mundo está cheio de boa gente. Sem dúvida. Viva!

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  10. Que lindo, Ana! Uma pequena preciosidade! Um dos livros mais puros e bons que se escreveu! Obrigada!

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