Um livro já focado anteriormente, Deslumbra-me, serviu de intermediário entre mim e a ópera Garnier, em particular, renovou o encontro com Chagall. Estive em frente à ópera, fotografei-a mas não pude entrar; ficará, pois, para uma futura visita a Paris.
Palais Garnier, Paris (fotografia minha)
Chagall, Palais Garnier, Ópera, 1963-64, link
Ópera Garnier (arquitecto Charles Garnier)
Detalhe do tecto de Chagall, fotografia de Johan Framhoul
Na história Joan, a protagonista, encontra Arslan (bailarino russo) a dançar Giselle na ópera Garnier.
Ópera Garnier (arquitecto Charles Garnier)
Fevereiro de 1973 - Paris
Joan ajoelha num camarote às escuras do terceiro balcão do Palais Garnier, a Ópera, espreitando pela balaustrada d e veludo vermelho. Junto dela há três frágeis cadeiras que sabe que estalarão e tem o cuidado de não as perturbar. As luzes estão apagadas mas o brilho do palco mostra uma profusão de douradas figuras de gesso: divindades serenas, anjos com trombetas. liras, grinaldas, flores, folhas de carvalho, máscaras, colunas coríntias, tudo isto imerso numa profunda sombra, empilhado em redor do proscénio e entre caixas, como muros de uma gruta escarpada e dourada, subindo ao teto redondo pintado por Chagall. com anjos nus e voluptuosas bailarinas e cabras e galinhas e amantes e a Torre Eiffel azul e uma imagem manchada de vermelho do próprio Palais. No centro de tudo isso pende o grande lustre adormecido: um enorme cardo de vidro pendurado ao contrário para secar, obscuramente cintilante.
Maggie Shipstead, Deslumbra-me. (Tradução de Carmo Vasconcelos Romão). Lisboa: Editorial Presença, 2015, p. 95.
Detalhe do tecto de Chagall, fotografia de Johan Framhoul
Na história Joan, a protagonista, encontra Arslan (bailarino russo) a dançar Giselle na ópera Garnier.
Adolphe Charles Adam (1803 - 1856) compôs várias óperas e balaidos, o mais famoso: Giselle.
Roberto Bolle nasceu em 1975 na região de Piemonte, Itália, e é primeiro bailarino no American Ballet Theatre tendo pertencido ao Corpo di ballo del Teatro alla Scala.
(Wikipedia)
Paris, a minha cidade de eleição, ana.
ResponderEliminarÉ tudo LINDO!!
Beijinhos, boa semana
Pedro,
EliminarÉ uma cidade linda, luminosa.
Beijinho.:))
Que maravilha! adoro Chagall. Beijinhos!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarBeijinho.:))
O entusiasmo era tanto que nem me lembro se vi o teto, ANA !...
ResponderEliminarNão me perdoo.
Um beijo amigo e obrigado.
João,
EliminarTem que agendar uma viagem e vai apreciar ao vivo.
Beijinho.:))
~~
ResponderEliminarTudo belíssimo: a «Ópera Nacional de Paris», o texto de Maggie,
a pinturas surrealistas de Chagall - colocadas na cúpula - a ópera
Gisele, o corpo de bailado do Scala e Roberto Bolle.
~~~ Um puzzle de peças magníficas. ~~~
~~~~~~~~~ Beijinhos, Ana,~~~~~~~~~
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Obrigada, Majo.
EliminarBeijinho.:))
Que Teatro maravilhoso! Absolutamente deslumbrante!
ResponderEliminarGosto muitíssimo de Chagall.
Beijinhos e uma boa semana:)
Partilho do gosto de Chagall.
EliminarLembro-me de uma exposição dele em Roma. Gostei muito, embora tenha achado diferente das telas que surgem nos livros.
Beijinhos. :))
Ana, magníficas fotografias!
ResponderEliminarE o bailado é genial...
Tudo muito belo!
Um beijinho.:))
Obrigada, Cláudia.
EliminarNão são minhas excepto a primeira.
Beijinho.:))
Que maravilha, Ana! Adoro Chagall! Esses frescos são magníficos, também espero ainda vê-los um dia... Mas tive a sorte de ver em Moscovo a primeira retrospectiva de Marc Chagall, em 2005. Na fantástica Tretyakov Gallery. Chamava-se a exposição: "Bonjour, la patrie": o judeuzinho de Vitebsk voltava a casa.
ResponderEliminarSei que vai estar em Bruxelas essa Retrospectiva. Um beijo, querida Ana!
http://visitbrussels.be/bitc/BE_en/culture/77216/retrospective-marc-chagall.do
Marc Chagall was born on July 7, 1887, in Vitebsk, Belarus
Havemos de ver sim.
EliminarVi uma exposição dele em Roma. Gostei muito, embora tenha achado diferente das telas que surgem nos livros.
Beijinho.:))
Sob aquele admirável tecto, quantos corações se aceleraram nas fantasias do pintor.
ResponderEliminarQuantas histórias de amor começaram e quantas acabaram? Não me refiro às interpretadas no palco.
Boa noite, Ana.
Agostinho,
ResponderEliminarSim, quantas paixões, amores e desamores, dor e alegria.:))
Chagall é assim um manancial de sonhos e amor.
Boa noite. :))