Páscoa Feliz!
Agora completou-se o meu sofrimento e inominavelmente
dele estou repleta. Fico imóvel como o interior
de pedra fica imóvel.
Dura como estou, uma coisa apenas sei na minha dor:
Tu cresceste
e cresceste,
para te elevares
como dor desmedida
muito para lá da medida do meu coração.
Agora jazes atravessado ao meu colo,
agora já não Te posso
dar à luz.
Rainer Maria Rilke, A Vida de Maria, (tradução e prefácio de Maria Teresa Dias Furtado)Lisboa: Portugália Editora, 2008 p. 93.
Para a amiga que me ofereceu este livro: obrigada!
Meister des Wittingauer Altars: Wittingauer Altar, Vorderseite: Auferstehung Christi, um 1380
Wikipedia
Feliz Páscoa, Ana! Belíssimo poema! Uma imagem formou-se em minha mente: a Pietá, de Michelangelo. Viajei no tempo e no espaço e me vi, frente a ela, com o brilho perfeito do mármore invadindo meus olhos. Assim foi com o poema. Invadiu-me. Beijos.
ResponderEliminarObrigada, Jane.
EliminarA Pietà de Miguel Ângelo é linda. Não me lembrei de a colocar. Grata pela sua partilha.
Beijinho. :))
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ResponderEliminar«Ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, conforme as escrituras»
~ ~ O túmulo está vazio... Aleluia! ~ ~
~~~~~~~~Abraço amigo.~~~~~~~~
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~Ps~ Nem sempre a arte faz milagres proporcionais...
~~~~ Jamais um adulto cabe no colo de sua mãe...
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É verdade mas a imagem é tão bonita e Rilke soube aproveitá-la, não é?
EliminarAbraço amigo. :))
Nunca li nada de Rilke e não conhecia nada deste pintor ( pelo menos, em consciência ).
ResponderEliminarUm beijo Amigo, Ana.
João,
EliminarGosto muito de Rilke e tenho quase tudo o que se traduziu. "A Vida de Maria" é um belo poema. Conheci este pintor através do Google.
Beijinho amicíssimo. :))
Belo post, Ana! Um Bom Dia dell' Angelo!
ResponderEliminarObrigada, Maria João.
EliminarUm beijinho. :))
De passagem nos encontramos
ResponderEliminarObrigada, Mar Arável.:))
EliminarBonita maneira de evocar a Páscoa!
ResponderEliminarUma bela conjugação entre a música, o poema e a gravura...
Um beijinho.:))
Obrigada.
ResponderEliminarA amiga que me ofereceu o livro é especial.
Beijinho. :))
Dou graças por este encontro. Neste chão assim o mercúrio não pesa.
ResponderEliminarAndo desfasado do tempo - não importa - o espírito está sempre presente.
Obrigada, Agostinho.
ResponderEliminar:))
Boa tarde.