Azedas no jardim.
Azedas, belas na sua essência, amargas como o Bloco 31, em Auschwitz, onde uma jovem adolescente tinha a seu cargo a biblioteca clandestina, histórias do livro que ando a ler.
«abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias» (contracapa)
- Esta é a tua biblioteca. Não é grande coisa - disse Hirsch, e olhou para ela de soslaio, para ver que efeito tinha causado.
Não era uma biblioteca extensa. Na realidade, constituíam-na oito livros, e alguns deles em mau estado. Mas eram livros. Naquele lugar tão escuro onde a humanidade conseguira alcançar a sua própria sombra, a presença dos livros era um vestígio de tempos menos lúgubres, mais benignos, quando as palavras falavam mais alto do que as metralhadoras. Uma época que se extinguira. Dita recebeu os livros um a um, com o mesmo cuidado com que se segura um recém-nascido.
António G. Iturbe, A Bibliotecária de Auschwitz. Lisboa: Planeta, ( tradução de Mário Dias Correia), 2014, p. 39.
[Negrito realçado por mim]. Antonio Iturbe nasceu em Saragoça, é jornalista e entrevistou a protagonista do livro assinalado, Edita Dorachova.
Cheiro a Primavera.
ResponderEliminarQue não se sente em Macau com 100% de humidade.
Pois é Pedro. No entanto hoje choveu. A Primavera ainda não entrou em força. Vamos a ver se a partir de 21 de Março ela cumpre o seu dever.
EliminarBeijinho. :))
Ana, um livro a ler, sem dúvida!
ResponderEliminarDesconhecia o nome destas flores...
Um beijinho e boa semana.:))
Cláudia,
EliminarEstou a gostar muito.
Beijinho. :))
Bela fotografia, Ana!
ResponderEliminarComprei este livro na minha última viagem a Portugal, mas ainda não comecei a lê-lo. Será em breve. :-)
Os livros são bens preciosos.
Beijinho! :-)
Obrigada, Sandra.
EliminarEstou a gostar muito. Depois diz qualquer coisa.
Beijinho. :))
Costos das azedas, embora tenham má fama. Concordo inteiramente com a citação, gostei do texto e nem quero imaginar um mundo sem livros, sem imaginação, sem o «comboio que nos leva de férias». Bjns!
ResponderEliminar:)))
EliminarTambém acho graça a estas flores.
Beijinho.
Terríveis experiências as dessa jovem...
ResponderEliminarOs livros é que são (sempre) bons momentos de vida!
Mas as azedas creio que são boas! E até se faz un 'risotto' com elas...
Boa semana!
Que giro, Maria João.
EliminarDesconhecia que se fazia risotto com elas. Deve ser bom.
Beijinho. :))
Deve ser um triste e terrível livro, mas de uma beleza ímpar com tanta poesia que adivinho pelo trecho que nos facultas.
ResponderEliminarE magníficas as Azedas nesta tua participação !
Um beijo.
Sim, João.
EliminarObrigada pelas Azedas. :)))
Beijinho.
São sempre belos os posts por aqui... Nas citações, nas fotos, na música...
ResponderEliminarbeijo amigo
Obrigada, Daniel.
EliminarUm beijinho. :))
Belas as suas azedas
ResponderEliminarda minha infância
Bj
Obrigada, Mar Arável.
ResponderEliminarTambém as apanhei na minha infância.:))
Boa noite.