Chamou-me cantor da alma
Por ser poeta
Por cantar e contar
O que o outro chora
E sente
Que razão terei
Que não esta natureza
Que me embala
E nos envolve?
E chamou-me poeta...
Odete Semedo
Odete Costa Semedo, Entre o Ser e o Amar. Odete Semedo e INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, República da Guiné-Bissau, 1996, p.43. Edição bilingue em português e kriol,
Livros fac-similados do Público.
Diálogos: poesia e prosa, um tudo nada que faz percorrer o pensamento. Por vezes recebemos tanto e damos tão pouco. Obrigada.
Myra Landau, Jarro vermelho [intitulado por mim]
Nesta vida que se nos afigura por vezes como um vasto terreno deserto sem marcos de informação, no meio de linhas de fuga e dos horizontes perdidos, gostaríamos de encontrar pontos de referência, de estabelecer uma espécie de cadastro para iludir a impressão de navegar ao acaso. Então, tecemos laços, procuramos tornar mais estáveis encontros ocasionais. Calei-me de olhos fixos na pilha das revistas. No meio da mesa de centro, um grande cinzeiro amarelo que continha a inscrição: Cinzano. (...) urgia descobrir um sentido para tudo isto.
Patrick Modiano, No Café da Juventude Perdida. Lisboa: Asa, 2014 (2ª edição), p. 36
Para nos encantar a alma, ana?
ResponderEliminarBeijinhos
Obrigada, Pedro.
EliminarBeijinho. :))
Mais um "poste" cheio de boas referenciais para se fazer o caminho.
ResponderEliminarBom dia, Ana.
Façamos o caminho. :))
EliminarBoa noite.
Que lindo poema nos trazes, Ana !...
ResponderEliminarUm beijo.
Obrigada, João.
EliminarBeijinho. :))
Tens razão, minha querida! Como são importantes as pequenas grandes coisas que unem! E diz bem Modiano:
ResponderEliminar"Nesta vida que se nos afigura por vezes como um vasto terreno deserto sem marcos de informação, no meio de linhas de fuga e dos horizontes perdidos, gostaríamos de encontrar pontos de referência, de estabelecer uma espécie de cadastro para iludir a impressão de navegar ao acaso." E aí vêm os laços, a afectividade, a necessidade da memória...
:))
EliminarObrigada, Maria João.
Beijinho.
Encantado
ResponderEliminarBj
:))
EliminarBeijinho.
obrigada querida Ana!@!!!!!!!!! ficou lindo!!!!!
Eliminarbeijinhos mil
:)))
EliminarFico contente que tenha gostado.
Beijinho. :))
Boas escolhas para o post!
ResponderEliminarTambém coloquei há dias um poema da autora.
Recebeste muitos postalinhos:)
Um beijinho:)
Obrigada, Isabel.:))
EliminarSão lindos.
Beijinho.
Aninhasmiga
ResponderEliminarComo sempre acontece vim aqui mais uma vez para descomprimir e matar o stress dos dias que vão correndo. Ontem, hoje e amanhã tenho a certeza de que continuarás a tua caminhada sem fim porque é pela cultura, pela beleza e pelo coração.
Muito obrigado e espero que um dia digas alguma coisa sobre as Crónicas das minhas teclas
Muito obriado
Qjs
Amigo Henrique,
EliminarÉ sempre um prazer vê-lo por cá.
Beijinho.:))
É sempre útil divulgar.
ResponderEliminarBeijinho para si!
Obrigada.
EliminarBoa noite.:))
Realmente, a sensibilidade, estará sempre presente no sentir dos poetas.
ResponderEliminarLindíssima a pintura de Myra, um misto de exotismo, provocação e beleza, com tal combinação de cores.
E a música... a combinação perfeita, entre beleza, doçura, intensidade e paixão.
Adorei as escolhas, Ana!
Beijinhos
Ana
Obrigada, Ana.
ResponderEliminarAs suas mensagens são sempre especiais.
Beijinho.:))
Belíssimo o poema, belíssima a tela, belíssimas as palavras...
ResponderEliminarQuase o cabaz completo para se ser feliz...
Beijinhos.:))
Cláudia,
ResponderEliminarQuase, diz bem.
Beijinho e que bom ter passado aqui. :))