01/12/2013

Fugas

Edward Hopper, Compartment C, Car 293, 1938, link
Fugas é o título do livro de Alice Munro agraciada com o Nobel da literatura. Gosto de ler contos. As pequenas histórias tornam-se mais suaves quando há mais trabalho. O trecho corresponde ao segundo conto do livro, uma parte passa-se numa viagem de comboio.


O livro escorregou-lhe das mãos, os olhos fecharam-se-lhe, e ela andava agora com umas crianças (alunas?) sobre a superfície de um lago. Em todos os sítios que cada uma delas calcava aparecia uma fenda em forma de estrela de cinco pontas, todas elas maravilhosamente regulares, de tal forma que o gelo parecia um chão de azulejos.

Alice Munro, Fugas. Lisboa: Relógio de Água, 2007, p. 56.


8 comentários:

  1. É o que eu digo : O TEU PODER DE ENCONTRARES UM TEXTO E UMA PINTURA QUE SE CONJUGAM É ESPANTOSO !
    Ainda por cima admiro a obra pictórica do Ed. Hopper !



    Um beijo ( Não te vi no SINAL DE TRÂNSITO...)

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  2. Tenho esse livro em casa para ler. Suponho que Fugas seja o Runaway. Tb gosto muito de ler contos de Alice Munro... fazendo uma pausa entre um e outro.

    Bom domingo, Ana. : )

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  3. Sublinho as palavras do João Menéres.
    Continuação de bom domingo!
    Beijinho!

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  4. Já comprei uns livros da autora, que não conhecia, antes do Nobel, mas ainda não li.
    Gosto muito da pintura de Edward Hopper.
    Um beijinho e uma boa semana, Ana.

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  5. João,
    Obrigada pelo seu estímulo.
    Beijinho. :))

    Catarina,
    Fico contente pela sua visita. Sim deve ser esse título original.
    Estou a gostar.
    Beijinho!:))

    Sandra,
    Boa semana e dias com sol como os que temos tido aqui. :))

    Isabel,
    Também só a conheci após ter sido premiada. Só comprei este título. Confesso que os outros títulos traduzidos não me atraíram. Só compro mais livros de um escritor depois de ler o primeiro e gostar. Estou a gostar.
    Beijinho. :))

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  6. Gostei de "Fugas", é um livro das vidas fechadas e "pequeninas" que certas pessoas vivem. Tanta desilusão, no entanto não o achei um livro desesperado, sim, cheio de humanidade!
    O Hopper é magnífico! E uma companhia...
    beijinhos

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