Cortesia do google - esqueci-me de guardar o site onde retirei a imagem
Cantigas de Amor - D. Dinis
Quer'eu em maneira de proençal
fazer agora un cantar d'amor,
e querrei muit'i loar mia senhor
a que prez nen fremusura non fal,
nen bondade; e mais vos direi en:
tanto a fez Deus comprida de ben
que mais que todas las do mundo val.
Ca mia senhor quiso Deus fazer tal,
quando a faz, que a fez sabedor
de todo ben e de mui gran valor,
e con todo est'é mui comunal
ali u deve; er deu-lhi bon sen,
e des i non lhi fez pouco de ben,
quando non quis que lh'outra foss'igual.
Ca en mia senhor nunca Deus pôs mal,
mais pôs i prez e beldad'e loor
e falar mui ben, e riir melhor
que outra molher; des i é leal
muit', e por esto non sei oj'eu quen
possa compridamente no seu ben
falar, ca non á, tra-lo seu ben, al.
El-Rei D. Dinis, CV 123, CBN 485 (Projecto Vercial)
Quer'eu em maneira de proençal
fazer agora un cantar d'amor,
e querrei muit'i loar mia senhor
a que prez nen fremusura non fal,
nen bondade; e mais vos direi en:
tanto a fez Deus comprida de ben
que mais que todas las do mundo val.
Ca mia senhor quiso Deus fazer tal,
quando a faz, que a fez sabedor
de todo ben e de mui gran valor,
e con todo est'é mui comunal
ali u deve; er deu-lhi bon sen,
e des i non lhi fez pouco de ben,
quando non quis que lh'outra foss'igual.
Ca en mia senhor nunca Deus pôs mal,
mais pôs i prez e beldad'e loor
e falar mui ben, e riir melhor
que outra molher; des i é leal
muit', e por esto non sei oj'eu quen
possa compridamente no seu ben
falar, ca non á, tra-lo seu ben, al.
El-Rei D. Dinis, CV 123, CBN 485 (Projecto Vercial)
Este poema trouxe-me à lembrança um tempo de liceu de que não gostei...
ResponderEliminarAdorei a imagem
Um beijinho
Gostei do achado...5 bjs grandes
ResponderEliminarLembrei-me exactamente do mesmo que a Isabel.
ResponderEliminarE as recordações também não foram muito boas.
Bjs
O pó do tempo
ResponderEliminarIsabel,
ResponderEliminarTenho pena que um poema tão belo tenha causado alguma angústia. Presumo que foi à disciplina de Português pois tiveram que o analisar.
Talvez agora o vejam de outra maneira.
A imagem é o jogo da glória com o tema o amor.
Beijinho!:)
5 Beijinhos, Cozinha dos Vurdóns, o jogo é de uma beleza imagética inagualável, não é?
:)))))
Pedro,
Sublinho o que escrevi à Isabel e desejo que o veja com outro olhar.
js. :)
Mar Arável,
ResponderEliminarSó agora vi o seu comentário.
O tempo sem pó, eu acho porque é intemporal! :)
Abraço!
Justíssima homenagem à faceta poética de D. Dinis. E belíssima imagem! Lembra-me as iluminuras pacientemente pintadas pelos monges.
ResponderEliminarUma agradável viagem no tempo :)
Um forte abraço e votos de excelente fim de semana!
Obrigada, R!
ResponderEliminarVotos também de um excelente fim de semana com um demi plié! :))
Olá Ana,
ResponderEliminarO teu comtário não me aparece no blog só no meu email, mais uma vez. Mas agradeço as tuas palavras.
Chama-se LANA DEL REY - BLUE JEANS.
Um grande beijinho
Blue
Blue,
ResponderEliminarEstou com problemas em publicar comentários no teu blogue e no da Isabel e penso que só...!
Obrigada, vou ouvir porque gostei muito!
Bjs. :)
Tinha colocado um comentário há pouco e não sei para onde foi.
ResponderEliminarAo contrário do Pedro e da Isabel, estas Cantigas de Amor, trazem-me belíssimas recordações do tempo de estudo.
Na análise das cantigas, a professora dizia que tinha muita imaginação, mas mesmo assim não andava longe do pretendido, eheheheh Acabei com 18.
Beijo
Carlota,
ResponderEliminarFico contente por ter gostado e por ter uma excelente nota. Não é um poema fácil como não eram as Cantigas de Amigo, de Amor, de Escárnio e Maldizer.
Beijo! :)
Vou mais de encontro ao que diz a Carlota: são recordações boas as que tenho a "aprender" e a "ensinar" as cantigas de amor...
ResponderEliminarUm beijo
(há qualquer coisa no meu blog, de facto, que "complica" os comentários...)
Obrigada MJ,
ResponderEliminarJulgo que conhece melhor este poema do que eu.
Beijinhos!:)