12/02/2011

Amar

Falar de amor é difícil.
Eu amo,
tu amas,
ele ama.
A intensidade do amor não é medível. Podemos dizer quando amamos que o amor é do tamanho do infinito, mas o que é o infinito, numa ordem de grandeza objectivável?
Amar "perdidamente" como diz a poetisa, amar sem mais nada... - AMAR-
xx
Joanna Chrobak, s/ título - mas é "óbvio" que se trata de Adão e Eva
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4 LINHAS
quem perto do fogo?
quem na água?
escrevo para que a chuva me mereça.
para velar a noite incendiada

José Oliveira, Melancolismos, Edições Inapa, 1989, p 149.

6 comentários:

  1. "A intensidade do amor não é medível."
    Pois não, Ana, ainda por cima quando há muitas espécies de amor. Além disso, o tempo burila intensidades, paixões, promovendo a vinda da brisa suave...

    Beijo :)

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  2. AC,
    Gostei muito do seu comentário.
    A palavra "burila" é um pouco perturbadora parece que o escultor vai esvanecendo a sua peça delicadamente suavizando-a... perde-se algo, não acha?

    Beijo:)

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  3. Olá Ana,

    A palavra Amor é cada vez mais banalizada.
    Eu amo...
    Tu Amas...
    Ele Ama....
    Todos amam....é uma festa....!

    Depois vendo bem são palavras soltas no ar, que não se vêem nos actos...a palavra é bela o sentimento é puro....

    Cada vez se ouve mais, mas... e o resto, por onde anda....principalmente o Amor pelo próximo...

    Beijo grande

    Blue

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  4. Beijo grande Blue,
    Neste momento, não consigo dizer nada ao comentário tão acertado.

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  5. Recorro ao «Leal Conselheiro» de D. Duarte:

    «Um sublime estado de benquerença...»

    Bjs, Ana

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