Detalhe de uma fotografia retirada daqui.
A morte esvai-se como uma bola de sabão...
Mas, há homens que morrem na solidão do esquecimento, nas pedras gélidas da calçada, em ruas estreitas e negras, onde o céu se despe de estrelas!
xDepois de ter lido um artigo no blogue Sobre o Risco.
Aquilo que diz, por escrito, da morte daquela figura evocada por Manuel António Pina,é magistral, Ana!
ResponderEliminarFui eu quem reproduziu o texto do Pina, o texto não me pertence.
Por isso me atrevia vir aqui e dizer-lhe que o seu comentário é de altíssima inteligência e sensibilidade!
É verdade.
ResponderEliminarO Exemplo que apontas é daqueles que arrepia.
Uma verdadeira atrocidade.
Achei a ilustração fenomenal.
Bjs
Manuel Poppe,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas suas palavras mas foi a sua transcrição que me fez chegar aqui.
Bem haja!:)
JPD,
Obrigada também pelas suas palavras. A ilustração tem a ver com o fascínio por bolas de sabão desde miúda, sempre achei que eram belas e infelizmente a beleza esvai-se num clique, tal como a morte chega sem avisar e a alma apaga-se! :)
JPD, não tenho a certeza de que a alma se apague...
ResponderEliminarManuel Poppe,
ResponderEliminarFui eu que disse que a alma se apaga (como uma bola de sabão).
Não tenho a certeza se a alma se pode dissociar do corpo. Se o corpo morre, para onde vai então a alma?
A morte cerebral é a que designa a morte. A alma não será o cerebral? A mente?
Só não morre a alma de quem deixa obra feita.
Mas tudo isto são dúvidas!
:) Bj
Ana
Para quê pensar tanto se todos um dia, mais tarde ou mais cedo saberemos... Ana a morte é sempre solitária....
ResponderEliminarBeijo grande Ana...
Não falo de forma depressiva, a morte apesar de assustadora, não deixa de ser também um registo de paz e renascimento....
Blue
Blue,
ResponderEliminarObrigada pelas tuas palavras. A morte é sempre solitária, é um facto, ao contrário do nascimento.
Mas um dia disseram-me que havia a angústia de não assistir à morte de um ente querido. Desde esse dia eu penso que morrer tem que ser só porque é um acto de enfraquecimento e, como tal, é com dignidade que se deve passar esse momento!
Ainda não lido bem com a morte, talvez mude de sensação...
Bjs, Blue!