A vinheta desta semana é em memória de um pintor português, José Rodrigues que nasceu em Lisboa a 16 de Julho de 1828. O dramatismo da cena e o conjunto formado por uma criança, um jovem e um homem parece representar três idades: a infância, a juventude e a idade adulta, impressionou-me.
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José Rodrigues (de Carvalho), Cego Rabequista, 1855
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Óleo sobre tela 170 X 122 cm, Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa
O cego rabequista foi considerada a sua obra mais famosa, pintada em 1855, foi exibida na Exposição Universal de Paris em 1855 e na Exposição Internacional do Porto em 1865, conquistando o segundo lugar. (wikipedia)
Tempestade
Mal deixava lugar para a tremenda voz das ondas.
Mas era o Mar apenas que se ouvia.
Sebastião da Gama, Pelo Sonho É Que Vamos, Lisboa: Ática,1992,p. 67.
Interessante a ligação desta pintura às três idades do homem. Sempre olhei para ela meramente como uma representação romântica de costumes. Faz sentido essa relação simbólica.
ResponderEliminarObrigada Margarida,
ResponderEliminarSó tenho uma dúvida: o jovem parece um rapaz mas tem um xaile. Já fui ao Museu do Chiado há um certo tempo e não me lembro bem. Será um rapaz?
Oi, Ana.
ResponderEliminarÉ linda esta pintura. Não a conhecia. Passo longe de ser um conhecedor de arte, mas sou um extremo apreciador.
As três idades e os semblentes são o que mais me chamou à atenção. O vellho a tocar o violino parece em um estado de transe, a criança parece buscar abrigo e amparo (o que se percebe pelo seu olhar) e o jovem (ou a jovem) parece num meio termo, atento ao mundo, aparentemente seguro de si, mas com uma vida inteira a descobrir.
Gostei muito.
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Olá Ivan,
ResponderEliminarGostei muito do seu comentário porque verbaliza o que penso.
Obrigada.
Bom fim-de-semana!
:)
Julgo que é um rapaz. Parece ser uma capa velha. Mas é difícil perceber ao certo.
ResponderEliminarObrigada Margarida,
ResponderEliminarTambém me parece um rapaz.
Só agora notei na frase de Sebastião da Gama. É lindíssima!
ResponderEliminarColoquei mais tarde porque faz parte da vinheta e é para ficar assim arquivado.
ResponderEliminar:)