Esta semana o mote da vinheta vai ser a Rainha Santa Isabel de Portugal.
A festa de Coimbra e da Rainha Santa celebra-se no dia 4 de Julho, dia em que morreu D. Isabel.
Santa Isabel de Portugal era filha do rei D. Pere III, de Aragão, e D. Constança, de Navarra, e casou-se com o rei D Dinis, em 1282. Terá nascido em 1269(?) e morreu a 4 Julho de 1336 em Estremoz. Recebeu o nome da tia-avó, Santa Isabel da Hungria.
O episódio sobejamente conhecido sobre a Rainha é o milagre das rosas. Todavia, este milagre foi originalmente atribuído à sua tia-avó Santa Isabel da Hungria. Provavelmente por corrupção da lenda original, e pelo facto de as duas rainhas possuírem o mesmo nome e a mesma bondade perdura a ideia do milagre. Foi canonizada em 1626 pelo Papa Urbano VIII.
Notas retiradas do Dicionário de Santos Donald Attwater Pub Europa América 1983
Túmulo antigo mandado construir pela Rainha Santa onde esteve sepultada muito tempo. Hoje o seu corpo incorrupto encontra-se num túmulo relicário de prata e cristal no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.Excerto do Sermão Panegírico da Rainha Santa, do Padre António Vieira
Impresso em Lisboa na Oficina Miguel Deslandes em 1682.
Que interessante. Não fazia ideia da festa ser no dia 4 de Julho. Tenho de ir a Coimbra um dia destes!
ResponderEliminarPois tem.
ResponderEliminarO feriado da cidade de Coimbra é sempre nas festas da sua padroeira, a Rainha Santa Isabel. O ponto alto da festa são as duas procissões religiosas, que só se fazem de dois em dois anos, uma nocturna e outra diurna, nas quais a imagem da Veneranda é transportada em ombros para a Igreja da Graça, regressando, no domingo seguinte, ao local de origem, o Convento de Santa Clara-a-Nova.
Programa das Festas
Esqueci-me de dizer que a primeira procissão se efectua quinta-feira à noite - procissão da penitência e a segunda no domingo seguinte.
ResponderEliminarA minha avó contava-me esta história, a das rosas. E eu acreditava nela piamente. Há pessoas que nos fazem acreditar na generosidade. Sobretudo porque, para além de a narrarem, também a praticavam.
ResponderEliminarVotos de um bom fim-de-semana para si, Ana!
Obrigada Sara.
ResponderEliminarTem razão a generosidade deve ser valorizada e preservada e as histórias das avós são sempre belas. A minha avó também a contou e a minha bisavó ...
Bom fim-de-semana. :)
Curiosamente, pensei algo muito semelhante: mais importante do que a autoria do "milagre" é a lição de generosidade que transporta consigo. E talvez mais importante ainda seja a memória histórica das suas reais "façanhas" de beneficência, conciliação e exemplo.
ResponderEliminarBom proveito das festividades! :)
Obrigada R.
ResponderEliminarA generosidade é o perfume das rosas.
Vi uma exposição em Castelo de Vide cujo tema era a Rainha Santa. Estavam expostas várias telas, não eram completamente figurativas, o chão estava coberto de rosas. nenhuma tela tinha rosas. A pintora era estrangeira e chamava-se Bárbara.
Não sei porque me lembrei...talvez porque falou no milagre. :)
Rainha santa Isabel,padroeira santa de minha cidade. Há muitas devoções aqui, e todos os anos celebramos sua festa e contemplamos sua novena com muita devoção. Sou grande admiradora do grande exemplo que foi esta santa
ResponderEliminar