*" Viajar é nascer e morrer a todo o instante".
Victor Hugo
*" Viajar é nascer e morrer a todo o instante".
Victor Hugo
Gosto da luz da pintura e da atmosfera romântica!
Agrupa-se este pintor na pintura impressionista, através do quadro acima não parece mas ele evoluiu nesse sentido!
There are twelve numbers on the face of my clock,
I know that it's happy for it goes tick tock.
It has two hands, one large, one quite small,
They go round and round as it hangs on the wall,
I think you know that they are playing a game,
Each time that I look, it is always the same.
They chase each other day after day,
Around they go from June until May.
What are they doing to tell the time?
Copying one another with hands that mime.
As they pass each number they seem to say,
Please don't hinder me, I'm still on my way.
The large hand says it's really not fair,
I seem to be doing more than my share.
The little hand laughs and said what fun,
I love seeing you go past always on the run.
Some people you know don't like my old clock,
But it keeps me happy, as it goes TICK TOCK.
Bernard Shaw.
Alguma nostalgia... lembrei-me de Nick Cave.
Entre o elenco do filme destacam-se Ewan McGregor, o fantasma, e Pierce Brosnan, o ex-primeiro Ministro.
A Amália que terá nascido neste dia 23 de Julho, segundo constam os registos.
Poema de Pedro Homem de Melo Povo que Lavas no Rio.
POVO QUE LAVAS NO RIO
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Poema de Pedro Homem de Melo
Notas retiradas da wikipedia.
Egyptian Music: Omar Khairat ( Fatma 3) music from the egyptian movie " the night of the arrest of Fatma - ليلة القبض على فاطمة " th the movie starred by the legendary egyptian actress Faten Hamama who was married to the international egyptian star omar sharif & introrduced him to the cinema
Museu d'Orsay, Paris, França
Ce ne sont pas seulement des portraits, des gens qui posent, c'est une scène de famille. Tout le drame de la personalité qui se juge.
Pierre Francastel, L'Impressionisme, Paris:Denöel, 1974, p.96.
Inquisição
Uma visão perfeita, celeste, vinha de cima e me chamou
Olhava-me o céu inquirindo-me da vida
Calado lhe olhava junto aos pássaros
Queria eu um voo, uma visão altiva, menos repetitiva
Olhava-me o céu repetindo-se na pergunta
Desafiando-me a responder o irrespondível
Irresponsável mania humana de tudo querer saber
E, nesta mania, constrói, destrói, mói, se dói
Pássaros na árvore miram o céu, miram a mim
Olhar inquiridor, estranham-me a falta de penas
Sentem pena por meu caminhar, compreendem céu
Voam seus voos belos e voltam à bela árvore
Nunca pararei de olhar o céu, de olhar as aves
Nem de questionar o irrespondível viver
Pois sempre serei inquirido pelo céu
Sempre terei a compaixão das aves
Tentarei, não como Ícaro, voar meu voo altivo
Ver o mundo de cima para entender-me pequeno
Ver-me no alto para entender-me baixo
Ver-me pássaro para entender-me humano
As nuvens passam, os pássaros aquietam-se pousados
A árvore inerte só em aparência fica imóvel como eu
Mas estamos vivos, eu e ela e também o céu
Que insistirá eternamente a me inquirir até o fim
Ivan Bueno
Para Presépio no Canal pela lembrança do quadro:
De Nachtwacht van Rembrandt van Rijn
Não sei muito sobre este quadro irei pesquisar!
De l’amour, de Stendhal:
O amor é como aquela a que no céu chamamos a Via Láctea, um montão brilhante formado por pequenas estrelas, cada uma das quais muitas vezes é uma nebulosa. Os livros anotaram quatrocentos ou quinhentos dos pequenos sentimentos sucessivos que compõem esta paixão, e só os mais grosseiros, errando com frequência e tomando o que é acessório por principal.
Italo Calvino, Porquê ler os Clássicos?, Lisboa: Teorema, 1991, p.118 [retirado do livro De l’amour, Premier essai de préface Ed Cluny 1938 p. 26]
Vissi d'arte ária do II Acto de Tosca, Giacomo Puccini, Soprano - Angela GHEORGHIU
Esta pintura é de uma complexidade enorme pela simbologia e pelos numerosos retratados que compõem a história do quadro.
1474
Allheio à Beleza - ninguém pode ser -
Pois a Beleza é Infinito -
E o poder de ser finito cessou
Antes de a Identidade ser alugada.
Emily Dickinson, Poemas e Cartas, Lisboa: Cotovia, 2000, p. 125
Aguarela
x
Liberdade é uma palavra vazia, já que ninguém consegue ser completamente livre. Não somos livres do passado nem dos elos criados ao longo da vida.
Igualdade, não somos iguais porque todos somos diferentes mas igualdade de direitos é também uma quimera!
Fraternidade, onde é que ela mora?
E. M. Cioran, Do Inconveniente de Ter Nascido, Lisboa: Letra Livre, 2010, p. 43
Max Ernst, Aquis submersis 1919
54 cm × 43.8 cm
Städelsches Kunstinstitut und Städtische Galerie, Frankfurt
Escolhi Satie para trazer tranquilidade e serenidade.
Erik Satie - Gymnopédie No.1
Óleo sobre tela, 55x 46 cm, Museu D'Orsay, Paris
Two Women, Chating by the sea, St Thomas, 1856
Oil on canvas, 27, 7 x 41 cm, National Gallery of Art, Washintgon DC
Óleo sobre tela 170 X 122 cm, Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa
O cego rabequista foi considerada a sua obra mais famosa, pintada em 1855, foi exibida na Exposição Universal de Paris em 1855 e na Exposição Internacional do Porto em 1865, conquistando o segundo lugar. (wikipedia)
Tempestade
Chagall, Blue Landscape (1949)
Sei de um rio e de um sonho. Hoje, vestiu-se o sonho nas cordas dedilhadas de uma guitarra.
Milagre das Rosas, in "Mensagem" de Luis Vidal Lopes
"São rosas Senhor"
Excerto do Sermão Panegírico da Rainha Santa, do Padre António Vieira
Impresso em Lisboa na Oficina Miguel Deslandes em 1682.
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra
Nunca penetrei numa clausura. Nunca desejei ser freira. Mas os conventos, os hábitos das monjas, o tilintar das campainhas que regulam os passos da comunidade, aquela ciência que cada religiosa guarda no olhar recatado ou no sorriso singularmente contente, tudo o que lhes diz respeito me impressiona.
Altos os muros dos conventos. Os tectos das salas, altos também. (Diz le Corbusier que os tectos baixos favorecem as paixões.) E um frio irremediável da casa, um frio que vem dos sobrados luzidios e nus, das cadeiras de espaldar duro, dos napperons e das flores de plástico. Um frio de escrupolosas limpezas, de manuais, de virtude. (...)
Inesquecíveis a penumbra do locutório, o relógio de tempo sempre errado, o desadorno das paredes, a ausência total de espelhos. Maus impulsos, se os havia, estavam emparedados, mal aflorando em gestos ou expressões. Para essas vidas de renúncia, a Natureza, talvez, o único refrigério: o mar e o monte em frente das janelas do convento, a obra do Altíssimo que se conservou pura porque não entrou na revolta dos anjos nem na dos homens. E tudo o mais a «porta estreita»: a obediência, a regra, o equilíbrio de quem julgou ter encontrado Deus a meio caminho entre o cansaço e a beleza.
Maria Ondina Braga, Estátua de Sal, Lisboa: Editor José Ribeiro, 1983, p.41