Soneto despojado
o mar rasgou este silêncio descomunal
que se sente no interior da terra...
ausência das palavras
escritas numa pauta em espiral.
as linhas convergem como se Escher
as desenhasse a preto e branco
onde as promessas não cabem,
dançando translúcidas ao acaso.
frases helicoidais pairam no ar
sem destino
como se em espuma se tornassem.
na secretária está o porta cartas vazio,
adormecido,
soneto despojado.
25-07-16
ana
APENAS te digo : FENOMENAL SONETO ( despojado ) !
ResponderEliminarUm enorme beijo deixado no porta catas !
Obrigada, João.
EliminarAssim, já não está vazio. :))
Beijinho. :))
CHAPELADA, ana!!!
ResponderEliminarBeijinhos
Obrigada, Pedro. :))
EliminarBeijinhos.
As fotografias são lindas! Beijinhos!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarNeste dia, o mar estava lindo.:))
Beijinhos.
Palavras despojadas
ResponderEliminarBj
BJ. :))
EliminarUm soneto que me deixa triste, Ana. Muito belo mas "a ausência das palavras
ResponderEliminarescritas numa pauta em espiral" é dolorosa!
Que chegue depressa o calor do Verão, o Sol escaldante, os passeios, o azul do mar de que tanto gostas a encher-te a alma de coisas boas! beijinhos
Obrigada, Maria João.
EliminarAs férias estão quase a chegar. :))
Beijinho especial. :))
Que lindo, Ana!
ResponderEliminarbeijinhos :)))
Obrigada, Graça.
EliminarBeijinhos. :))
Nenhum soneto merece ser tão despojado...
ResponderEliminarO mar que ilustra não está com a melhor das disposições...
Beijinhos de azul intenso e sorridente...
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Majo,
EliminarO mar estava lindo. Recebi esse azul. :))
Beijinhos.:))