Janela com janela, Alta, Coimbra
Dai-me a casa vazia e simples onde a luz é preciosa. Dai-me a beleza intensa e nua do que é frugal. Quero comer devagar e gravemente como aquele que sabe o contorno carnudo e o peso grave das coisas.
Não quero possuir a terra mas ser um com ela. Não quero possuir nem dominar porque quero ser: esta é a necessidade.
Com veemência e fúria defendo a fidelidade ao estar terrestre. O mundo do ter perturba e paralisa e desvia em seus circuitos o estar, o viver, o ser. Dai-me a claridade daquilo que é exactamente o necessário. Dai-me a limpeza de que não haja lucro. Que a vida seja limpa de todo o luxo e de todo o lixo. Chegou o tempo da nova aliança com a vida.
inédito sem data
A SOPHIA sempre ENORME !
ResponderEliminarObrigado por partilhares connosco este testemunho vivo de ALGUÉM que pensava e gostava de tão bem pensar !
A tua " Janela com janela " tem vistas largas !
Good luck, por isso.
Um beijo e um bom fds.
João,
EliminarObrigada. Gostei muito deste trecho... O João já o praticou. Parabéns!
Acho que não tenho sorte.:))
Beijinho e bom fim de semana!:))
A Mariza num dos seus melhores fados !
ResponderEliminarTão arrepiante que ela própria se comove !
Interpretação espantosa !!!
Adoro esta interpretação. Mas gosto mais do fado: "Chuva",
ResponderEliminarBeijinhos.:))
Belo post, Ana! Fotografia, texto e música!
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Beijinhos!
Obrigada, Sandra.
EliminarDesculpa a minha ausência.
Beijinho.:))
~~~
ResponderEliminarUma associação sobremaneira original!
A estreita rua antiga, onde as muitas janelas tentam captar luz...
O minimalismo estético de Sophia, o poema simples e sóbrio de Amália,
e a bela voz emocionada de Mariza...
Resultou muito bem!
~~~ Beijinhos. ~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Obrigada, Majo.
EliminarA Mariza é a minha actual diva do fado. A Sophia é a beleza suprema e a Amália a voz do fado.
Beijinho.:))
As minhas janelas preferidas
ResponderEliminarnos seus olhos
Obrigada, Mar Arável.
EliminarBj.:))
Belíssimo!
ResponderEliminarE a Alta de Coimbra é maravilhosa!
"A Casa
A casa que eu amei foi destroçada
A morte caminha no sossego do jardim
A vida sussurrada na folhagem
Subitamente quebrou-se não é minha"
in Dual, 1972
beijinhos :)
Gracinha,
EliminarEsse poema da Sophia é lindo. Obrigada por mo recordares.
Beijinhos.:))
Bela fotografia e belo texto. Bom Domingo e beijinhos, Ana!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarBeijinho. :))
Em Coimbra há delas, como, aliás, um pouco por todo o país. Mas, em Coimbra o namoro debruçado tem mais encanto: no peitoril do Sonho da Ana.
ResponderEliminarFotografia > Sophia > Poesia!!! e
Poesia > Fado > Sentir > Amália > Marisa...
Bom domingo. Grande.
Obrigada, Agostinho.
EliminarBom Domingo. :))
Não me parece que Sophia morreu há 12 anos. Na verdade nem me lembro que morreu, acho mesmo que não. Pensava ela que voltava para buscar os momentos que não vivera ao pé do mar. E nem chegou a ausentar-se.
ResponderEliminarBea,
ResponderEliminarTão bonito o que aqui deixou.
Boa noite e boa semana!:))
Um triplo que se complementa, Ana.
ResponderEliminarQue saudades de Shophia, a Poeta, a Mulher que transportava em si, consigo, o Sonho.
Bom fim-de-semana.
Beijinho.
Um triplo que se complementa, Ana.
ResponderEliminarQue saudades de Shophia, a Poeta, a Mulher que transportava em si, consigo, o Sonho.
Bom fim-de-semana.
Beijinho.
Estas ruelas e quelhos são deliciosos :) Pbs pelo registo e post! Bjs
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