Depois de ter visto o filme de Gilles Bourdos: "Renoir" sobre Pierre Auguste Renoir tive vontade de conhecer a casa onde ele viveu os últimos anos de vida. Foi, pois, com emoção que visitei a propriedade, tentando imaginar quanto possível a vivência de um dos mentores do impressionismo.
Na subida... ao encontro de Renoir
- Casa - Museu Pierre Auguste Renoir, Cagnes - Sur- Mer ou Domaine des Collettes
A flora é luxuriante. O azul do mar no horizonte enche os olhos e apazigua a alma. A paisagem humana é diferente da do início do século XX, tal como, provavelmente, parte de algumas plantas mas dá para nos encontrarmos com o ambiente em que o pintor viveu e com as cores que conviveu. Encontramos as oliveiras centenárias e os caminhos sinuosos.
Mais próximo da casa de Renoir, ela recebe-nos de portas e janelas abertas
Renoir, Coco lising, 1905; Cópia de Albert André, La petite fille au cerceau de P.A. Renoir
Casa-museu Renoir, Caignes Sur Mer
A sala de jantar e a sala de estar. Não sei se estaria assim quando Renoir a habitava mas tem muitas fotografias que testemunham o seu quotidiano.
O mar, as cores, os cheiros eram provavelmente ingredientes para os temas escolhidos.
A cozinha
O atelier foi a sala que mais me emocionou.
Perspectiva do quarto de Renoir
A cadeira onde era transportado para o atelier do jardim
Pierre-Auguste Renoir. Natureza Morta. (sd)
O atelier no jardim
Escultura de Renoir representando Aline, sua mulher.
Filme apresentado em Cannes.
Uma vivência única, calculo, para além de um imenso privilégio.
ResponderEliminarQue bonito, que magia em tudo, casa e envolvência.
Visitas que aliam um imenso prazer a um conhecimento maior do Homem, um Homem por quem tenho uma predilecção muito especial.
Beijinho, Ana.
GL,
EliminarFoi sim. Gostei muito de passear, ver a paisagem e algumas obras, poucas pois as grandes não estão aqui.
A atmosfera é especial.
Beijinho. :))
A casa é deslumbrante!
ResponderEliminarBeijinhos
Pedro,
EliminarTem uma luz fantástica e uma paisagem linda. Na altura ainda devia ser mais linda pois apesar de ser muito longe, não havia tanta construção.
Beijinho. :))
Que belo passeio, Ana!
ResponderEliminarContinuação de umas óptimas férias!
Beijinhos!
Sandra,
EliminarFoi excelente, com calor e luz. O azul e o verde são as cores que mais recordo. :))
Beijinho.
Com os olhos de ver esmiuçam- se pormenores à vista, ao coração revelam-se segredos (in)imagináveis.
ResponderEliminarVisita impressionantemente ilustrada.
Agostinho,
EliminarHavia muito mais mas tornava-se cansativo. Mostrei o mais significativo.
Obrigada.
Ainda bem que gostou.
Boa tarde. :))
Que maravilha! Bjns!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarBeijinho. :))
Abençoadas férias as tuas, pois permitiram que nos mostrasses a beleza da casa e quase encontrássemos Renoir !
ResponderEliminarObrigado pelo teu magnífico trabalho, Ana.
Um beijo.
Obrigada, João.
EliminarForam uns dias bem passados.
A casa é bonita. No entanto, nada prática para quem tinha cadeira de rodas.
Beijinho. :))
Um privilégio o seu espaço partilhado
ResponderEliminarBj
Obrigada, Mar Arável.
EliminarBeijinho. :))
~~~
ResponderEliminar~ Que lugar interessante
e Renoir sem saúde para o apreciar devidamente...
Não damos o devido valor ao progresso da medicina.
Impressionante o modo como Renoir pintava os filhos!
Foram ótimos modelos...
~~~ Grata pela excelente partilha. ~~~
~~~~~ Beijinhos. ~~~~~
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Obrigada, Majo.
EliminarTem razão. Na época a medicina não o pôde ajudar como hoje ajudaria. Ele tirou partido da casa, dos ateliers, do jardim mesmo com as suas limitações.
Beijinho. :))
Que belo passeio pelo mundo de Renoir! Tiveste muita sorte, ou, pelo mneos, soubeste escolher o passeio. É um prazer ver a casa dentro e fora e rever os quadros que puseste. É um grande pintor! Li o livro do filho dele, Jean Renoir, uma biografia muito viva, afectiva e humana, como é natural. Se puderes, lê-a. Creio que é da Poche ou da Folio...
ResponderEliminarBeijinhos e bom começo!
Maria João,
EliminarTenho uma biografia do Renoir mas não é do filho. Não sabia que o filho tinha escrito uma biografia do pai, é sempre um risco, não é?
Embora como cineasta, talvez tenha conseguido ser imparcial. Será?
Na casa havia fotografias da família e amigos.
Gostei muito.
Obrigada.
Beijinhos. :))
Uma casa lindíssima, com uma envolvência deslumbrante, mas estava à espera que tivesse mais objectos do dia-a-dia e livros. Será ignorância minha pensar assim?
ResponderEliminarNão vi o filme, gostava de ter visto. Tenho o livro de que fala a Maria João, e lembro-me de um post que a Maria João fez sobre ele, que me despertou a curiosidade.
Andaste por sítios muito bonitos, Ana:)
Beijinhos:)
Isabel,
EliminarTenho vários livros sobre o Renoir. Gosto do impressionismo. Vi este filme e pensei se algum dia andar por aquelas paragens tenho que ir visitar. Acabou por acontecer.
Não tenho o livro focado pela Maria João pois os livros sobre o Renoir já tenho desde os anos de estudo (adolescência e faculdade). Não me lembro de ter visto esse título, talvez tivesse alguma reserva em o comprar para estudos, talvez o comprasse para lazer. Por agora tenho que o deixar para comprar mais tarde, ainda não debelei a lista de livros a ler. Fiquei com curiosidade, sim. A Maria João fazuns posts com artistas de uma beleza enorme. Devo ter visto também.
Beijinhos. :))
Tinha alguns objectos mas poucos. Penso que a opção foi serem retirados e expostos de tempos a tempos. A casa tem alma mas está virada só para os móveis e a presença de Renoir. Quanto a livros não encontrei, o escritório é composto pela escrivaninha e a cadeira mas ele usava óculos e possivelmente leria pouco no final da vida. É provável que tivesse alguém a ler para ele. A casa centra-se sobretudo na pintura e escultura.
EliminarBeijinhos. :))
Gostei muito deste post, tb porque gosto muito de Renoir. Vi o filme de que fala e li o livro que Jean Renoir (realizador de que tb muito gosto) escreveu Renoir, meu pai, muito ternurento.
ResponderEliminarBom domingo!
Obrigada, MR.
EliminarQuero ver se arranjo o livro. Agora posso lê-lo sem pruridos. Se calhar na altura não o teria comprado por receio de imparcialidade.
Boa semana!:))
Ler-se parcialidade.
EliminarHá uma tradução portuguesa do livro, na Bizâncio.
ResponderEliminarObrigada. Acima queria dizer parcialidade. :))
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