13/04/2014

Os meus tenores - Jonas Kaufmann

Pavarotti, Placido Domingo, Caruso, Jaroussky, Andreas Scholl e Klaus Nomi são algumas vozes incontornáveis. Porém há outros que vou conhecendo, cujo registo se torna uma forma de reconhecimento.
Há três árias que gosto especialmente de ouvir e se tornam uma espécie de prova para acolher novos tenores. São elas: E Lucevan le Stelle (Tosca, Puccini), Una Furtiva Lagrima (Elixir de Amor, Donizetti) e Vesti la Giubba (Palhaço, Leoncavallo). Pela tela que a seguir se apresenta é fácil compreender qual das três árias foi a escolhida.

Caspar Van Wittel (1653-1736), Castel Sant'Angelo, 1690, wikipedia
[Observem a maravilha dos pormenores: Jano simboliza a entrada/saída da margem esquerda do Tibre e  ainda o passado e o futuro]




Silvestr Fedosievich Shchedrin (1791-1830), Castel Sant'Angelo, 1825
[O rio e os pescadores]

As telas coloco-as em especial para o Manuel Poppe

Jonas Kaufmann nasceu em Munique em 1969 e começou a sua carreira em 1994.



Libretto de Tosca 1899, wikipedia
File:Tosca libretto cover.jpg


11 comentários:

  1. Uma preciosidade, esta ária, que desconhecia na voz belíssima da dramática interpretação de J.Kaufmann.
    E nesta postagem, esse dramatismo acentua-se com as nuvens que pairam sobre o Castel d'Angel, nesta maravilhosa tela de Silvestr F. S.
    Obrigada, Ana !
    Beijinho e bom Domingo.

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  2. E dá um magnífico Werther, o jovem Jonas, magnífico:

    http://xilre.blogspot.pt/2014/03/werther-o-magnifico-caloteiro.html

    Acrescento à lista Lawrence Brownlee, que descobri há pouco e já ombreia com os maiores:

    http://xilre.blogspot.pt/2014/01/uma-furtiva-lagrima-nos-seus-olhos.html

    Bom dia Ana :)

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  3. Maria Manuela,
    Grata pela visita.
    Beijinho e bom domingo!:))

    Xilre,
    Obrigada pela sua visita e pelas sugestões.
    Seja bem-vindo.
    Não há dúvida que Lawrence Brownlee é um nome a reter. Vai aparecer um dia destes. Obrigada mais uma vez.
    Boa tarde!:))

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  4. Kaufmann: soberbo!
    Boa escolha de fds.
    Boa noite.

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  5. Escolho Vesti la Giubba (Palhaço, Leoncavallo, cantada por Pavarotti.
    Arrepia!
    Boa semana, ana!
    Beijinhos

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  6. Rodear-nos de coisas que gostamos, e nos elevam, é condição fundamental para melhor fruirmos e, vá lá, entendermos a vida. É o que por aqui se pratica, e se partilha.

    Beijo :)

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  7. Agostinho,
    Obrigada pelo seu comentário.
    Boa noite!:))

    Pedro,
    E a sua escolha é muito bonita.
    Beijinho e boa semana!:))

    AC,
    Obrigada por sentir assim a minha partilha.
    Beijo grato. :))

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  8. Adorei as vistas de Roma, ou as veduttas, como se dizia então em italiano.

    Ainda hoje Roma é um sítio fantástico, onde vamos recordar uma boa parte da história humana e da arte ocidental. Mas imagino para os artistas do século XVIII ou início do século XIX o maravilhamento que não deveria ser Roma. Vivia-se numa época em que a cultura clássica era tudo e estudar arte em Roma era uma experiência inigualável. Hoje ninguém sabe latim, tudo fala inglês e os artistas estão-se nas tintas para a história. Querem criar algo único, muito original e de preferência sem muito trabalho.

    Enfim, hoje deu-me para ser reaccionário

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  9. Luís,
    Roma é para mim a cidade sublime aonde gostaria de viver, é especial, é romântica, é tudo...:))

    Quanto aos artistas como em tudo, há excelência e há ganho rápido sem maturidade e sem estética.
    Ser crítico não é necessariamente ser reaccionário. :))
    Boa noite.

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  10. É interessante, pois estava a ver o segundo quadro que aqui apresenta e o Luís, que não deixa passar nada, deu conta que tenho, aqui no Alentejo, uma gravura datada de cerca de 1830, que representa uma vista semelhante do Castelo de St'Ângelo da autoria de um tal Bernhard Metzeroth.
    Apresenta legendas em francês, alemão e, creio, em húngaro também.
    Há coincidências curiosas.
    É uma gravura que me dá prazer olhar.
    Um bom tempo pascal
    Manel

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  11. Manuel,
    Parabéns pela gravura.
    Adoro aquele castelo, adoro a ópera passada nele, adoro a ponte dos anjos que desemboca em frente ao castelo. Passei lá tantas vezes.
    Recordo com comoção e sorrio ao mesmo tempo.

    Quando for a Roma vou ver se encontro uma gravura antiga deste monumento. :))

    Bom tempo pascal.

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